O consumidor socioambiental e seu comportamento frente aos selos de produtos responsáveis

Autores

  • Nailda Souza de Deus Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (AGES)
  • Matheus Pereira Mattos Felizola Universidade Federal de Sergipe
  • Carlos Eduardo Silva Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (AGES)

DOI:

https://doi.org/10.6008/ESS2179-684X.2010.001.0002

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Consumo, Selos e marcas, Responsabilidade socioambiental, Comportamento do consumidor

Resumo

O estudo do comportamento do consumidor frente aos selos ambientais é apresentado, nesse artigo, como um importante fator no processo de troca, bem como na relação do consumidor com o meio ambiente. Nesse contexto, o trabalho identifica os principais selos e apresenta a idéia sobre etiquetas socioambientais como uma forte tendência que influencia o comportamento do consumidor. Os selos socioambientais são marcas de qualidade ambiental que garantem ao consumidor adquirir produtos ou serviços que degradam em menor escala o meio ambiente e, por isso, tem o objetivo de estimular os consumidores a se tornarem mais conscientes. Este trabalho teve como objetivo principal identificar e descrever os principais selos de responsabilidade socioambiental e demonstrar suas tendências influenciadoras sobre o comportamento do consumidor. Através da revisão bibliográfica de livros, revistas e pesquisas de institutos ambientalistas, verificaram-se que as certificações e selos ambientais de fato motivam o consumo consciente. Os principais selos identificados foram: certificado ISO14000, ABNT - Qualidade ambiental, IBD (Certificação Instituto Biodinâmico), Leed (Leadership in energy and environmental designer), Procel e FSC (Forest Stewardship Council). Constatou-se, também, que os consumidores possuem pouco conhecimento sobre os selos. No entanto, incluem qualidade socioambiental em seus critérios de compra. Segundo dados do Akatu, um em cada três brasileiros dizem incluir questões ambientais no critério de compra. Diante das informações apresentadas, concluiu-se que apesar dos impasses causados pela falta de informações, aumentaram-se as intenções de consumo consciente.

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Biografia do Autor

Nailda Souza de Deus, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (AGES)

Administradora pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (AGES). 

Matheus Pereira Mattos Felizola, Universidade Federal de Sergipe

Publicitário, doutorando em ciências sociais - UFRN, professor assistente do curso de publicidade e propaganda da UFS - Universidade Federal de Sergipe, membro do Laboratório interdisciplinar de comunicação ambiental (Lica), líder do grupo de pesquisa em Marketing e atuando na extensão no projeto da UNITRABALHO, programa de rádio meio ambiente em Pauta (rádio UFS) e também na campanha de coleta seletiva do lixo da mesma universidade.

Carlos Eduardo Silva, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (AGES)

É autor do Dicionário de Meio Ambiente e de diversos artigos científicos. Possui graduação em Administração (FASE), graduação em andamento em Ciências Biológicas (UFS), especialização em Planejamento e Gestão de Projetos Sociais (UNIT), especialização em andamento em Docência do Ensino Superior (AGES), é mestrando em Agroecossistemas (UFS). Atua profissionalmente como professor titular do colegiado de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Ages (BA). É CEO da Metamorfose Consultores Associados e consultor credenciado do SEBRAE Sergipe. É Diretor de Comunicação e Documentação da Sociedade Brasileira de Ecoturismo, e presidente do Conselho Diretor do Instituto Socioambiental Árvore. Atua ainda como editor da Revista Nordestina de Ecoturismo, da Revista Brasileira de Ecoturismo, da Revista Brasileira de Administração Científica, da Acta Forestalis (UFS), e da Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais (UFRJ+USP).

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Publicado

2010-12-28

Edição

Seção

Responsabilidade Socioambiental Corporativa

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