Percepções de profissionais de saúde e familiares no processo da doação de órgãos para transplante
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.002.0007Palavras-chave:
Doações de órgãos, percepções familiares, profissionais de saúdeResumo
Considerando que a doação de órgãos e tecidos para transplantes é muitas vezes a única opção terapêutica de diversos casos clínicos e que o número de doações é insuficiente de forma universal, é preciso compreender as causas que levam os indivíduos encaram esse processo de forma negativa. O objetivo Analisar as percepções subjetivas de indivíduos que participaram do processo de doação de órgãos, tanto profissionais como familiares, a fim de identificar os fatores que levam a escolha de doar ou não. Foi realizada uma revisão integrativa com abordagem quantitativa e qualitativa, que buscou publicações dos últimos cinco anos na Bireme e as bases de dados Scielo, Medline e PubMed. A avaliação dos dados quantitativos indicou as características gerais dos estudos incluídos e dos sujeitos que participaram das respectivas pesquisas incluídas, enquanto a análise qualitativa levou a organização de quatro grupos (familiares – potenciais doadores vivos, familiares de indivíduos falecidos, profissionais de saúde e enfermeiros exclusivamente) e suas respectivas percepções sobre o processo de doação de órgãos. A ampliação das percepções dos indivíduos através do acesso a informações e conhecimentos sobre a doação de órgãos pode beneficiar a dinâmica deste processo. A pesquisa evidenciou a necessidade da humanização na assistência a família durante o processo de doação, abertura de espaços para conversas e reflexões sobre o tema, e da melhora do acesso à informação e promoção da educação permanente dos profissionais de saúde.
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