Percepções de profissionais de saúde e familiares no processo da doação de órgãos para transplante

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.002.0007

Palavras-chave:

Doações de órgãos, percepções familiares, profissionais de saúde

Resumo

Considerando que a doação de órgãos e tecidos para transplantes é muitas vezes a única opção terapêutica de diversos casos clínicos e que o número de doações é insuficiente de forma universal, é preciso compreender as causas que levam os indivíduos encaram esse processo de forma negativa. O objetivo Analisar as percepções subjetivas de indivíduos que participaram do processo de doação de órgãos, tanto profissionais como familiares, a fim de identificar os fatores que levam a escolha de doar ou não. Foi realizada uma revisão integrativa com abordagem quantitativa e qualitativa, que buscou publicações dos últimos cinco anos na Bireme e as bases de dados Scielo, Medline e PubMed. A avaliação dos dados quantitativos indicou as características gerais dos estudos incluídos e dos sujeitos que participaram das respectivas pesquisas incluídas, enquanto a análise qualitativa levou a organização de quatro grupos (familiares – potenciais doadores vivos, familiares de indivíduos falecidos, profissionais de saúde e enfermeiros exclusivamente) e suas respectivas percepções sobre o processo de doação de órgãos. A ampliação das percepções dos indivíduos através do acesso a informações e conhecimentos sobre a doação de órgãos pode beneficiar a dinâmica deste processo. A pesquisa evidenciou a necessidade da humanização na assistência a família durante o processo de doação, abertura de espaços para conversas e reflexões sobre o tema, e da melhora do acesso à informação e promoção da educação permanente dos profissionais de saúde.

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Biografia do Autor

Márcia Féldreman Nunes Gonzaga, Universidade de Sorocaba

Enfermeira Doutoranda em Processos Tecnológicos e Ambientais pela UNISO. Mestra em Comunicação e Cultura pela Universidade de Sorocaba. Atualmente Coordenadora do Curso de Bacharel em Enfermagem na Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara - Tatuí SP e Docente na Universidade de Sorocaba - UNISO. É Pós-Graduada em Centro Cirúrgico pela Universidade Bandeirante de São Paulo; Enfermagem Obstétrica, pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo; Pós Graduada em Gestão Hospitalar e de Pessoas; Auditoria em Serviços de Saúde; e Gestão e Direito educacional pela Faveni. Experiência Profissional: Têm 20 anos de experiência na sua área profissional e 15 anos de experiência no magistério superior em aulas teóricas e práticas; também e supervisão do estágio em enfermagem na área Hospitalar e em Unidades Básicas de Saúde. Tem 4 e 1/2 anos de experiência na coordenação do curso em bacharel em enfermagem, 5 anos de participação ativa nos NDE e Colegiados do curso,Faz parte de grupo de pesquisa cadastrado no CNPQ, nas Universidades: sendo 2 anos na área de Comunicação em Imagens Midiáticas na saúde na UNIVERSIDADE DE SOROCABA - UNISO, 1 ano no Centro Universitário AGES - UniAGES na área: Do cuidado de Enfermagem nas fases do ciclo vital e nos diversos níveis assistenciais. Coordenadora do Grupo de Pesquisa GEPIS-UNIFIA na interdisciplinaridade Saúde e Engenharia, também focado no cuidado de Enfermagem nas fases do ciclo vital e nos diversos níveis assistenciais, gerenciais. Ministra disciplinas teóricas no curso de Saúde: Saúde da Mulher, Centro Cirúrgico, Sistematização de Enfermagem, Semiologia do Adulto, Urgência e Emergência, Organização e Gestão de Serviço de Saúde, Metodologia da Pesquisa dentre outras diversas disciplinas específicas e básicas do curso de enfermagem.

Rebeca Gonçalves Trevisano, Faculdade de Ensino Superior Santa Barbara

Atualmente é estudante da graduação de enfermagem e aluna de iniciação científica na Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara, atuando em pesquisa com polimorfismo genético (FTO rs9939609) associado à composição corporal no envelhecimento.

Clayton Gonçalves de Almeida, Universidade de Sorocaba

Possui graduação em Enfermagem - UNIP (Universidade Paulista), especialização em doação de órgãos e tecidos pela faculdade Albert Einstein, mestrado stricto sensu em ciências farmacêuticas ? UNISO (Universidade de Sorocaba), técnico em Banco de Olhos pela Associação Pan- Americana de Banco de Olhos - APABO. Atuação como enfermeiro da comissão intra Hospitalar de transplantes no Hospital Israelita Albert Einstein (NCAP), possui ampla atuação no processo de doação de órgãos no Brasil e em outros países, grande participação em projetos no Brasil, para capacitação de profissionais pelo Hospital Israelita Albert Einstein, atuação em comitê de ensino e pesquisa assim como também sendo revisor de revista cientifica. Atuação como gerente do Banco de Olhos de Sorocaba (desenvolvimento e execução de projetos), tendo grande experiência prática e gerencial em todo processo de doação, palestrante e instrutor prático nos cursos da APABO no Brasil e Internacional. Professor Universitário, com atuação no Núcleo Docente Estruturante (NDE).

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Publicado

2021-03-08

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