A violência obstétrica na percepção das parturientes: uma revisão de escopo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2022.002.0016

Palavras-chave:

Trabalho de Parto, Violência Obstétrica, Enfermagem Obstétrica, Gestante

Resumo

O parto é um processo importante na vida de uma mulher, onde transforma sua vida. Esse processo não era considerado um procedimento médico, pois ocorria em um ambiente familiar de uma forma livre. Porém com o passar dos anos houve uma mudança nesse aspecto, onde o parto passou a ser considerado um procedimento realizado pela equipe de saúde em hospitais. A partir disso, a literatura nos mostra que nesse processo passou a ocorrer falta de atenção as necessidades da parturiente, caracterizado pela violência obstétrica, sendo considerado o conjunto de vários tipos de violência e danos durante o cuidado profissional durante o parto, podendo ser uma experiência traumática na vida da mulher. O objetivo do estudo foi identificar na literatura a percepção das parturientes acerca da violência obstétrica no trabalho de parto e parto. O estudo foi elaborado como uma revisão de escopo, onde foi estabelecida a seguinte questão norteadora: “Qual a percepção das parturientes acerca da violência obstétrica no trabalho de parto e parto?” O método que foi utilizado para a coleta de dados é o levantamento bibliográfico, por meio da busca eletrônica de artigos, onde só foram considerados estudos científicos publicados em português, inglês e espanhol no período de 2016 a 2021. Como resultados as principais percepções das parturientes foram: episiotomia de rotina ou sem consentimento; percepção restrita do conceito de violência obstétrica ou desconhecimento do termo; manobra de Kristeller; uso de medicamentos para induzir o trabalho de parto; não permissão de escolha de posição durante o parto e privação da liberdade do acompanhante. Desta maneira conclui-se, os episódios de violência obstétrica são muito comuns, porém a percepção das puérperas é limitada e restrita, com desconhecimento do termo. O assunto pouco compreendido como um ato violento, pela falta de conhecimento.

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Biografia do Autor

Márcia Féldreman Nunes Gonzaga, Universidade De Sorocaba

Enfermeira Doutoranda em Processos Tecnológicos e Ambientais pela UNISO. Mestra em Comunicação e Cultura pela Universidade de Sorocaba. Atualmente Docente na Universidade de Sorocaba - UNISO. É Pós-Graduada em Centro Cirúrgico pela Universidade Bandeirante de São Paulo; Enfermagem Obstétrica, pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo; Pós Graduada em Gestão Hospitalar e de Pessoas; Auditoria em Serviços de Saúde; e Gestão e Direito educacional pela Faveni. Experiência Profissional: Têm 20 anos de experiência na sua área profissional e 15 anos de experiência no magistério superior em aulas teóricas e práticas; também e supervisão do estágio em enfermagem na área Hospitalar e em Unidades Básicas de Saúde. Tem 4 e 1/2 anos de experiência na coordenação do curso em bacharel em enfermagem, 5 anos de participação ativa nos NDE e Colegiados do curso,Faz parte de grupo de pesquisa cadastrado no CNPQ, nas Universidades: sendo 2 anos na área de Comunicação em Imagens Midiáticas na saúde na UNIVERSIDADE DE SOROCABA - UNISO, 1 ano no Centro Universitário AGES - UniAGES na área: Do cuidado de Enfermagem nas fases do ciclo vital e nos diversos níveis assistenciais. Coordenadora do Grupo de Pesquisa GEPIS-UNIFIA na interdisciplinaridade Saúde e Engenharia, também focado no cuidado de Enfermagem nas fases do ciclo vital e nos diversos níveis assistenciais, gerenciais. Ministra disciplinas teóricas no curso de Saúde: Saúde da Mulher, Centro Cirúrgico, Sistematização de Enfermagem, Semiologia do Adulto, Urgência e Emergência, Organização e Gestão de Serviço de Saúde, Metodologia da Pesquisa dentre outras diversas disciplinas específicas e básicas do curso de enfermagem.

Rayana Lima da Silva , Universidade de Sorocaba

Possui ensino-medio-segundo-graupela E.E. PROF. LUIZ GONZAGA DE CAMARGO FLEURY(2014). 

Maria Eduarda Fortes, Universidade de Sorocaba

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Dimensão SP(2016). Atualmente é da Universidade de Sorocaba.

Sheilla Siedler Tavares , Universidade de Sorocaba

Possui graduação em Enfermagem Bacharel e Licenciatura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999). Especialista em Reabilitação Física, Captação, Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos e em UTI pediátrica. Atuou como docente e na coordenação compartilhada na Universidade Paulista, Atualmente docente na Universidade de Sorocaba nas disciplinas de Saúde da Criança e do Adolescente e Farmacologia Aplicada em Enfermagem e outras.. Atuou na área hospitalar nas Unidades de pediatria, UTI pediátrica, oncologia pediátrica, comissão intra hospitalar de doação de órgãos e tecidos e na auditoria. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: pediatria e UTI pediátrica, oncologia pediátrica, UTI adulto, PS adulto, Clínica Médica e na comissão de processo de doação de órgãos e tecidos. Mestre em Ciências Farmacêuticas, na linha de pesquisa Uso racional de medicamentos pela população, com a pesquisa sobre reação adversa a medicamentos em pediatria, na UNISO. Atualmente, doutoranda na UNIFESP em Enfermagem Pediátrica, na linha de pesquisa de Fundamentos e Práticas de Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente. Pertence ao Grupo de Pesquisa SEGTEC, voltado à segurança do paciente, cuidados intensivos e terapia intravenosa na EPE (UNIFESP) e ao Grupo de Estudos Científicos em Enfermagem (GECE) na UNISO, neste momento como líder do (GECE). Membro da Sociedade Brasileira dos Enfermeiros Pediatras (SOBEP) e da Rede Brasileira dos Enfermeiros em Segurança do Paciente (REBRAENSP), atualmente desenvolvendo a coordenação compartilhada do Núcleo Sorocaba na Rede.

Clayton Gonçalves de Almeida, Universidade de Sorocaba

Possui graduação em Enfermagem - UNIP (Universidade Paulista), especialização em doação de órgãos e tecidos pela faculdade Albert Einstein, mestrado stricto sensu em ciências farmacêuticas ? UNISO (Universidade de Sorocaba), técnico em Banco de Olhos pela Associação Pan- Americana de Banco de Olhos - APABO. Atuação como enfermeiro da comissão intra Hospitalar de transplantes no Hospital Israelita Albert Einstein (NCAP), possui ampla atuação no processo de doação de órgãos no Brasil e em outros países, grande participação em projetos no Brasil, para capacitação de profissionais pelo Hospital Israelita Albert Einstein, atuação em comitê de ensino e pesquisa assim como também sendo revisor de revista cientifica. Atuação como gerente do Banco de Olhos de Sorocaba (desenvolvimento e execução de projetos), tendo grande experiência prática e gerencial em todo processo de doação, palestrante e instrutor prático nos cursos da APABO no Brasil e Internacional. Professor Universitário, com atuação no Núcleo Docente Estruturante (NDE). 

Irineu Cesar Panzeri Contini, Universidade de Sorocaba

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM PELA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (2002). ENFERMEIRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DO HOSPITAL METROPOLITANO S/A (2004 - 2005). ENFERMEIRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DO HOSPITAL SAMARITANO DE SOROCABA (2008 - 2014). PROFESSOR E RESPONSÁVEL TÉCNICO DE ENFERMAGEM COLÉGIO TABLEAU SOROCABA ME (2007 - 2010). PÓS-GRADUADO EM AUDITORIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE PELA UNICID (2010). PÓS-GRADUADO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO FACINTER/UNINTER (2012). PROFESSOR E COORDENADOR DE ENFERMAGEM DA ESCOLA POLITECNICA DE ENFERMAGEM ANNA NERY (2011-2012). PROFESSOR ASSISTENTE / UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP (2011 - 2013). PROFESSOR ASSISTENTE / UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO DOM AGUIRRE - UNISO (2013). MESTRE EM COMUNICAÇÃO E CULTURA DA UNIVERSIDADE DE SOROCABA (2014 - 2015) ENFERMEIRO AUDITOR DA ASSOCIAÇÃO POLICIAL DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE APAS - SAÚDE SOROCABA (2015) COORDENADOR DO CURSO DE ENFERMAGEM - UNISO MEMBRO DO GRUPO DE PESQUISA - GECE GRUPO DE ESTUDOS CIENTIFICOS EM ENFERMAGEM 

Publicado

2022-05-18

Edição

Seção

Enfermagem Obstétrica

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