Perspectiva jurídico-ambiental da gestão de recursos hídricos no estado do Amapá, Amazônia Oriental

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0055

Palabras clave:

Princípios ambientais, Gestão Integrada, Sistema Normativo, Amazônia

Resumen

 O presente estudo avaliou a gestão de recursos hídricos no estado do Amapá no período de 2014 a 2017, com ênfase jurídica, organizacional-institucional e integrada, observando as principais contradições internas do sistema normativo que, indiretamente, impactam sua eficiência. Foi elaborada uma sistemática revisão da literatura sobre os princípios ambientais e histórico-legais de gestão das águas, bem como a análise do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos (SGRH-AP), desde a implantação até a evolução das ações gerenciais previstas na Lei 0686/2002. Metodologicamente foram observados na classificação, outorga e controle de poluição das águas, conflitos em algumas bacias hidrográficas. Os resultados indicam que o Amapá encontra-se em nível elementar de desenvolvimento do seu SGRH, consequência direta das dificuldades do setor público estadual em implementar a gestão descentralizada. Assim, a deficiência na organização e planejamento institucional, naturalmente, convergiram para uma série de descumprimentos de metas estratégicas do setor. Este cenário mostra a estagnação do SGRH, resultando diretamente na indefinição de marcos regulatórios. A obrigatoriedade de gestão integrada, descentralizada e participativa não tem sido rigorosamente cumprida. Concluímos ser necessária à reorganização do setor para implementar os objetivos e diretrizes do gerenciamento das águas no estado.

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Biografía del autor/a

Helenilza Ferreira Albuquerque Cunha, Universidade Federal do Amapá

Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará - UFPA, especialista em Educação Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade de São Paulo - USP, Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo - USP e Pós-doutora em Desenvolvimento Sustentável na University of Miami, Coral Gables, EUA. É Professora Titular no Curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP. É docente dos Cursos de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (mestrado e doutorado) e Ciências Ambientais (mestrado) da UNIFAP. Tem experiência nas áreas de Ciências Sociais e Ambientais. Desenvolve pesquisa em impactos socioeconômicos e ambientais, educação ambiental, desenvolvimento sustentável, saneamento.

Alan Cavalcanti da Cunha, Universidade Federal do Amapá

Doutor em Engenharia Civil - Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC-USP). Pós-Doutorado em análise isotópica estável e suas aplicações na quantificação de fluxos hidrológicos entre ecossistemas aquáticos tropicais (Departamento de Biologia da Universidade de Miami (UM/EUA) e Pós-Doutor em Engenharia (American World University). É Engenheiro Químico pela Universidade Federal do Pará, especialista em Educação Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade de São Carlos (USP-CRHEA), especialista em Controle da Poluição das Águas em Países Sulamericanos (JICA - Japão), mestre em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Associado III do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Amapá, professor permanente dos Programas de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBio - UNIFAP/IEPA/EMBRAPA-AP/CI) e Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA). Atua nas áreas de Ciências Ambientais: Água e Energia, Modelagem de Sistemas Ambientais, Hidráulica e Saneamento, Fenômenos de Transporte, Clima e Recursos Hídricos, Limnologia, Estatística Aplicada à Ecologia.

Karina de Jesus Pinto, Universidade Federal do Amapá

Mestre em Direito Ambiental e Políticas Públicas. Bacharel em Direito. Técnica em Química. Técnica ambiental há 9 anos na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão, com prática em trabalho de campo (vistoria/fiscalização). 

Publicado

2021-03-28

Número

Sección

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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