Atividade prática em reserva biológica e a formação acadêmica: um relato de caso sobre saída de campo

Autores

  • Melissa da Fonseca Fortes Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Jonatha Anderson Fraga Egidio Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Suellen de Oliveira Guimarães Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Barbara Proença Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-3047.2022.002.0001

Palavras-chave:

Biologia, Ensino Superior, Metodologia, Rebio

Resumo

As metodologias que atuam como instrumento facilitador da aprendizagem e que fogem das aulas tradicionais estão sendo cada vez mais procuradas pelos professores e bem aceitas pelos alunos. Atividades de campo podem enriquecer o processo de ensino e aprendizagem, ao passo que os estudantes podem visualizar conceitos que antes pareciam abstratos. As Unidades de Conservação são espaços que apresentam elevada riqueza de espécies de fauna e flora. O presente trabalho tem como objetivo descrever o relato de uma atividade de campo desenvolvida em uma Unidade de Conservação e analisar as vantagens que esse tipo de atividade possui em relação à formação acadêmica de futuros biólogos. Para tanto, a metodologia de pesquisa utilizada neste estudo foi de natureza qualitativa do tipo estudo de caso. O estudo mostrou que as atividades práticas apresentam determinado benefício para a formação acadêmica, quando os estudantes podem ter a oportunidade de dialogar com a prática os conceitos teóricos adquiridos previamente. Essa atividade pode também sensibilizar os estudantes em relação a sua carreira, ao passo que eles conhecem outras possibilidades de áreas a seguir. Assim, conclui-se que as atividades práticas e saídas de campos são importantes e necessárias para a formação de futuros biólogos pois enriquecem seu conhecimento sobre a área de interesse e também facilita seu processo de aprendizagem/formação.

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Biografia do Autor

Melissa da Fonseca Fortes, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Possui ensino-médio-segundo-grau pelo Colégio Estadual Edmundo Silva(2012)

Jonatha Anderson Fraga Egidio, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Atualmente Doutorando em Educação em Ciências e Saúde (UFRJ). Possui Mestrado em Ciências Fisiológicas (UFRJ), Especialização em Educação Básica (Facuminas), Especialização e Análises Clínica (Facuminas), Graduação em Ciências Biológicas (UENF), Graduação em Pedagogia (UVA). Enquanto pesquisador, atua no NUTES-UFRJ na linha de pesquisa: Mediações Socioculturais nas Ciências e na Saúde.

Suellen de Oliveira Guimarães, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Bacharelado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade - NUPEM/UFRJ. Mestre em Zoologia pelo programa de Pós-Graduação em Zoologia no Museu Nacional/UFRJ. Atua no Grupo de Especialistas em Anfíbios do Brasil (ASG Brasil) da International Union for Conservation of Nature (IUCN) na comissão de divulgação (redes sociais). Possui experiência na área de Herpetologia, com ênfase em anfíbios anuros, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: Conservação, Morfologia e História Natural. 

Barbara Proença, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2010), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012) e doutorado em Zoologia, com ênfase em Entomologia, do Museu Nacional/UFRJ. É pesquisadora colaboradora do Laboratório de Diptera Neotropicais do Museu Nacional/UFRJ desde agosto de 2016. Tem experiência na área de Parasitologia, Entomologia, Controle Biológico e Interação inseto-planta, atuando principalmente na taxonomia e biologia de insetos galhadores, com ênfase na família Cecidomyiidae (Diptera).

Publicado

2023-01-09

Edição

Seção

Ensino Superior, Pesquisa e Extensão

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