Microrganismos potenciais e incremento de biomassa em grama esmeralda (Zoysia japonica Steud.)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.001.0028

Palavras-chave:

Rizobactérias, Método de inoculação, Sustentabilidade

Resumo

A demanda emergente para a diminuição da dependência de fertilizantes minerais e da necessidade para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável aponta o uso de microrganismos como alternativa viável ao produtor. Objetivou-se selecionar potenciais promotores de crescimento e método de inoculação de plantas de grama esmeralda os comparando com a adubação mineral. Nesta pesquisa foram testados nove microrganismos em delineamento experimental inteiramente casualizado. No primeiro ensaio disposto em arranjo fatorial 8x2 (controle/não inoculado, inoculado com Pseudomonas fluorescens (BRM32111), inoculado com Burkholderia pyrrocinia (BRM32113), inoculados com Pseudoruegeria sabulilitoris strain GJMS-35 (R-92), inoculados com Bacillus thuringiensis YBT-1518 (R-61), inoculados com Bacillus thuringiensis YBT-1518 (R-58), inoculado com mix composto por BRM32111 + BRM32113 e inoculados com mix de Trichoderma asperellum (UFRA-T.06, UFRA-T.09, UFRA-T.12, e UFRA-T.52) em dois métodos de aplicação, rega e imersão), com quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais. O segundo ensaio, testou-se o desempenho do melhor método e melhor microrganismo em resposta à aplicação da adubação mineral em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2 (calcário (sem NPK), calcário+NPK (ureia, superfosfato triplo e cloreto de potássio), NPnK (ureia, fosfato de Araxá e cloreto de potássio) e substrato (solo sem NPK/sem calagem); com e sem inoculação) com cinco repetições. O método de aplicação por rega, independente do isolado, proporcionou aumento de 65% em matéria seca total, enquanto que por imersão o aumento foi em 35% em relação ao controle. Maiores acréscimos foram alcançados por BRM32113, com ganhos de 156% e 92% em matéria seca de raiz e altura de plantas, respectivamente, em relação ao controle. Também foram observados acréscimos na área de cobertura verde do solo e teores de nutrientes em folha, favorecidos pela inoculação bacteriana.

 

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Biografia do Autor

Vanessa dos Santos Araújo, Instituto Federal do Pará

Mestre em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Graduada em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Técnica em Agropecuária pelo Instituto Federal do Pará (IFPA). Atualmente pertence ao quadro de técnicos administrativos do Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Pará (IFPA), como responsável técnica pelo Laboratório de Recursos Naturais. Tem experiência na área de agronomia com ênfase em fisiologia vegetal aplicada ao déficit hídrico em plantas e estudos da fertilidade do solo aplicada a adubação mineral e microbiologia agrícola, pela interação planta-microorganismo.

Gisele Barata da Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduada em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1998), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (2000) e doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal de Viçosa (2004). Professora associada II da UFRA, foi vice-coordenadora do Programa de pós-graduação em agronomia-PgAgro (2010-2017), é atualmente é coordenadora do PgAgro. Ministra as disciplinas microbiologia, controle biológico e patogênese.Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em bioestimulantes e supressores de doenças em palmeiras tropicais e gramíneas. Revisora dos periódicos Bragantia, Tropical plant pathology,Plant pathology. Coordenou II SimpoAgro. Recebeu o Diploma de Honra ao Mérito Professor Pesquisador Junior do Triênio 2007 - 2009, UFRA, e em 2010 o diploma Evandro Chagas da CÂMARA MUNICIPAL DE BELEM. Coordena projetos de pesquisa e inovação tecnólogica com as Empresas Sococo, Agropalma e Tiete Agrícola.

Jessivaldo Rodrigues Galvão, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1985), com mestrado em Agronomia (2005) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2011). Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Solos, com ênfase em Fertilidade, Manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de grãos, disponibilidade de minerais e nutrição de plantas.

Cristine Bastos do Amarante, Museu Paraense Emílio Goeldi

Tecnologista Sênior III do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) na Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia (COCTE). Coordenadora do Laboratório de Análises Químicas do Museu Paraense Emílio Goeldi (LAQGoeldi). Possui Doutorado em Química (2010) na área de Química Orgânica pela Universidade Federal do Pará. Possui mestrado em Engenharia Química na área de Desenvolvimento de Processos Biotecnológicos (2005), especialização em Óleos Vegetais (2003), graduação em Engenharia Química (1999) e em Química Industrial (2005), todos pela Universidade Federal do Pará. Tem experiência na áreas de Química Orgânica, Fitoquímica, Etnofarmacologia, Farmacognosia, Química Analítica e Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: isolamento de substâncias a partir de extratos de plantas medicinais da Amazônia, análise da composição nutricional e mineral de plantas e chás medicinais, enzimas, microbiologia geral, ecologia, biodiversidade de solos e ensino de química. Foi, por duas vezes, Professora Substituta da Faculdade de Química da Universidade Federal do Pará (2003-2005 e 2007-2009). Atualmente é Professora Colaboradora da disciplina "Biotecnologia Aplicada ao Ambiente Amazônico" do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Professora Colaboradora da disciplina "Química do Solo" no Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Professora Colaboradora da disciplina "Farmacologia de Produtos Naturais" do Programa de Pós-Graduação da Rede BIONORTE (Polo Pará).

Walter Vellasco Duarte Silvestre, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (1985), hoje Universidade Fedral Rural da Amazônia, especialização pela Faculdade de ciências Agrárias do Pará (1996) , mestrado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2000).Doutorado em Agronomia Universidade Federal Rural da Amazônia Atualmente é engenheiro agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia. ).Possui experiência na área de Agronomia, sub áreas: horticultura (fruticultura e olericultura) em condições tropicais,com ênfase em produção e manejo vegetal, ecofisiologia em ambiente protegido e implantação e manutenção de gramados esportivos.

Deyvison Andrey Medrado Gonçalves, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Agrônomo (2010), Engenheiro Florestal (2013), Mestre em Agronomia (2013) e Doutorado em Agronomia na Universidade Federal Rural da Amazônia com período sanduíche na Tulane University (Capes/PDSE: 88881.135930/2016-01). Desenvolvi trabalhos de pesquisa envolvendo: Fertilidade e Química do Solo; Fitorremediação; Coletas de solos para fins de levantamento; Extração e determinação de metais/metaloides em amostras vegetais e solo (Métodos USEPA SW-846) e Elementos terras raras. Atualmente coordeno voluntariamente o Three Minute Thesis Competition e o Simpoagro no programa de pós-graduação em Agronomia/Ufra, atuo como colaborador de pesquisa & desenvolvimento na Startup Amazon Agrotech residente do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, sou consultor autônomo na área agronômica, com expertise em qualidade química do solo (fertilidade e geoquímica), recomendação de corretivos, fertilizantes e biofertilizantes a base de tecnologia microbiana, bem como planejamento e acompanhamento de cultivos agrícolas.

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Publicado

2020-01-06

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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