Adubação mineral na fase produtiva da palma óleo (elaeis guineenses jacq) cultivado na região Amazônica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.006.0024

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Meio Ambiente, Fertilidade, Nutrição de plantas

Resumo

A pesar da relevância socioeconomica da palma de óleo (Elaeis guineenses, Jacq) para a região norte do país, ainda são escassas as informações de adubação da cultura. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da adubação com nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e magnésio (Mg) na produção e estado nutricional de plantas de palma de óleo de diferentes idades. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições em esquema fatorial 3 x 3 x 3 x 2, sendo três níveis de P, três de K, três Mg e dois níveis de N em parcelas subdivididas. Foi efetuada adubação na área experimental, com 300 kg ha-1 de fosfino parcialmente acidulado e uma aplicação de 42,9 kg ha-1 de. As fontes de N, P, K e Mg utilizadas foram, respectivamente, uréia, fosfino, cloreto de potássio e sulfato de magnésio. Constatou-se que a adubação nitrogenada tende a proporcionar respostas em produção imediatas nas plantas jovens (5 a 6 anos). Para a adubação fosfatada, houve maior influência na produção nos três últimos anos, notadamente a partir dos quatros anos de idade das plantas. Houve influência da adubação magnesiana logo nos primeiros anos de produção da palma de óleo, apresentando crescimento linear positivo nas plantas com idade acima de seis anos. Quanto aos teores foliares, em função das aplicações de N, P, K e Mg, foi observado que mesmo na ausência da adubação nitrogenada o teor de N mostrou-se dentro da faixa adequada (24 a 30g kg-1). A adubação fosfatada e magnsesiana não influenciaram os teores foliares de N. Com o aumento das doses de fosfino ocorreu melhoria significativa na nutrição da palma de óleo, sendo que a adubação nitrogenada não alterou os teores foliares de P. O teor foliar de K nas plantas que receberam adubação nitrogenada apresentou declínio significativo a partir do envelhecimento das plantas. As adubações nitrogenada e fosfatada favoreceram o teor foliar de N em plantas jovens. A adubação potássica (1,5 kg planta-1) otimizou o teor foliar de P nas plantas mais velhas. O teor foliar de Mg em plantas de seis anos encontra-se correlacionado com aplicação de Mg, N e P. Plantas jovens (dois e quatro anos) apresentaram teor foliar de Ca com forte correlação com a aplicação de cloreto de potássio. A adubação fosfatada elevou o teor foliar de Cl e a adubação com cloreto de potássio diminuiu os teores foliares de B.

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Biografia do Autor

Ismael de Jesus Matos Viégas, Universidade Federal Rural da Amazônia

Formado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazonia-UFRA (1971),mestrado em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz (1985) e doutorado em Agronomia pela mesma escola (1994).Pesquisador da Embrapa de 1973 a 2008 e professor visitante da UFRA do curso de doutorado em Ciências Agrárias, área de concentração Agroecossistemas da Amazônia de 2009 a 2011. Professor efetivo da UFRA Campus de Capanema a partir de outubro de 2012 .Atua na area de fertilidade do solo e nutrição de plantas em dendezeiro, seringueira, coqueiro, açaizeiro, pupunheira,cupuaçuzeiro,gravioleira, mangostanzeiro, pimenteira-do-reino,espécies florestais (mogno, teca, paricá, taxi) e plantas ornamentais tropicais (helicônias, alpinia,bastão-do-imperador e shampoo)

Jessivaldo Rodrigues Galvão, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1985), com mestrado em Agronomia (2005) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2011). Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Solos, com ênfase em Fertilidade, Manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de grãos, disponibilidade de minerais e nutrição de plantas. 

Diocléa Almeida Seabra Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Diocléa Almeida Seabra Silva possui graduação em Agronomia (1998); Aperfeiçoamento em Solos e Nutrição de Plantas (1998 à 1999) pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA; possui Especialização em Agriculturas Familiares Amazônicas e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará - UFPA em 2000, possui Mestrado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA (2009), e Doutorado em Ciências Agrárias - UFRA (2014). Atualmente está cursando quatro especializações e dois mestrados na área de Educação para formação de professores do ensino superior, e além disso é tutora da Empresa Júnior do Curso de Engenharia Ambiental (CONANBER) e tutora de intercâmbio Brasil/Portugal. É Professor Adjunto C - DE 40 H. 

Eric Victor de Oliveira Ferreira, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (2007), mestrado em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009) e doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (2013) tendo participado do programa sanduíche pelo CNPq na Duke University (EUA). Participou do programa de pós-doutoramento no departamento de Ciências Florestais da Universidade de São Paulo-ESALQ/USP (2014-15). Foi professor substituto (2016/17) da Universidade Federal de São João Del Rei -Campus Sete Lagoas-MG (UFSJ-CSL) ministrando as disciplinas Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas e Adubos e Adubação. Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA (CCP) na área de Fertilidade do Solo, Nutrição de Plantas e Gênese e Propriedades do Solo. MyCitations (Google Scholar): http://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&user=E8ecej4AAAAJ; MyResearcherID (ISI): http://www.researcherid.com/rid/G-2516-2013; MyResearchGate: https://www.researchgate.net/profile/Eric_Ferreira2?ev=hdr_xprf

Mário Lopes da Silva Junior, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1991), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1995) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2007). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal Rural da Amazônia, tutor do PET Solos, orientador da graduação e pós-graduação. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, Nutrição mineral de Plantas, atuando principalmente nos seguintes temas: Amazônia, biomassa microbiana, Latossolo, Matéria orgânica do solo, relação solo-planta de espécies amazônicas.

Tiago Kesajiro Moraes Yakuwa, Universidade Federal Rural da Amazônia

Mestrando em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Engenheiro Agrônomo graduado pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Técnico em Agropecuária formado pelo Instituto Federal do Pará campus Castanhal.

Silvia Kalini dos Santos de Lima, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduanda no curso de Bacharelado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. Integrante do Grupo de Estudos de Nutrição de Plantas e Fertilidade dos Solos da Amazônia - GENFA.

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Publicado

2019-11-05

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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