Qualidade agronômica da cenoura sob níveis de salinidade da água de irrigação e adubação orgânica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.002.0001

Palavras-chave:

Daucus Carota L, Estresse Salino, Húmus de Minhoca, Componentes Principais

Resumo

Propôs-se com a presente pesquisa avaliar a qualidade agronômica da cenoura sob níveis de salinidade da água de irrigação e tipos de adubação orgânica por meio da análise multivariada. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Os tratamentos foram cinco níveis de salinidade da água (S1: 0,7; S2: 1,4; S3: 2,1; S4: 2,8; S5: 3,5 dS m-1) e dois tipos de adubação (solo sem adubação orgânica e solo com adubação orgânica– húmus de minhoca). O delineamento foi em blocos casualizados, com 3 repetições. Aos 90 dias após a emergência foram avaliados altura de plantas, número de folhas, área foliar, diâmetro inferior e superior da raiz, massa fresca e seca da raiz e teor de sólidos totais (°Brix). O uso das técnicas de multivariadas mostrou-se uma ferramenta útil no estudo entre as correlações dos diferentes níveis de salinidade da água de irrigação e os tipos de adubação, a fim de verificar o efeito na qualidade agronômica de cenoura. O nível de salinidade de 0,7 dSm-1 associada a adubação com húmus de minhoca favoreceu a qualidade agronômica das raízes de cenoura.  O efeito da salinidade nos níveis elevados foi atenuado pela adubação orgânica.

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Biografia do Autor

Barbara Davis Brito dos Santos, Universidade Federal de Campina Grande

Possui bacharelado em Agroecologia (UEPB). Foi estagiária da Unidade de Controle Biológico da Embrapa Algodão. Tem experiência em entomologia agrícola, especialmente nos seguintes temas: controle biológico com predadores, bioecologia, lepidópteros-praga.

Patrícia Ferreira da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Pós Doutoranda em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande.

Rigoberto Moreira de Matos, Universidade Federal de Campina Grande

Doutorando em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande.

Vitoria Ediclécia Borges, Universidade Federal de Campina Grande

Doutoranda em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande.

Jose Dantas Neto, Universidade Federal de Campina Grande

Técnico em Agricultura pelo Colégio Agrícola Vidal de Negreiros -CAVN (1974), possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1978), graduação em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba (2000), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1984) e doutorado em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994). Atualmente é professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nos seguintes temas: irrigação, adubação, culturas bioenergéticas, forrageiras irrigadas, pegada hídrica e uso racional da água 

Vera Lucia Antunes de Lima, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Agrícola (1984) e mestrado em Engenharia Civil (1991) pela Universidade Federal da Paraíba e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1998). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG/PB. Tem experiência na área de Irrigação e Drenagem, com ênfase em Tecnologia e Problemas Sanitários de Irrigação, atuando principalmente nos seguintes temas:reúso de água; movimento de solutos; eficiência de irrigação; culturas irrigadas; drenagem de terras agrícolas; propriedades físico-hídricas do solo e impactos ambientais.

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Publicado

2019-06-20

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