Remoção de indicadores indiretos de protozoários no tratamento de água de ciclo completo no semiárido brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.012.0007

Palavras-chave:

Esporos de bactérias aeróbias, Turbidez, Decantação, Filtração

Resumo

O estudo avaliou os parâmetros turbidez e esporos de bactérias aeróbias, indicadores indiretos de protozoários, nas etapas de clarificação e filtração do tratamento de água em uma estação de tratamento de água (ETA) em escala real da região do Cariri paraibano, no semiárido brasileiro. A ETA foi monitorada durante 8 horas consecutivas, logo após a lavagem dos filtros, com intervalos de duas horas entre as coletas, observando a eficiência de remoção dos parâmetros em escala logarítmica. A etapa de clarificação da água foi ineficaz na redução da turbidez, que apresentou valores variando de 0 a -0,2 log, resultando no aumento da turbidez em relação à água bruta. Por outro lado, a remoção dos esporos de bactérias aeróbias, nesta etapa, obteve variação de 0,2 a 1 log. A etapa de filtração foi a responsável pela maior eficiência de tratamento, tanto de turbidez como de esporos, alcançando valores máximos de 0,5 e 1,6 log respectivamente. A remoção média quando comparada em conjunto às etapas de clarificação + filtração alcança 0,26 log para turbidez e 1,95 log para esporos, evidenciando nesse estudo a importância da filtração no tratamento de água. Devido ao subdimensionamento dos decantadores e outros problemas estruturais da ETA, não foi possível atender aos padrões de potabilidade preconizados pela legislação vigente, em relação aos parâmetros avaliados.

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Biografia do Autor

Amanda Laurentino Torquato, Universidade Federal de Campina Grande

Engenheira Sanitarista e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB (2014). Mestre em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG (2017). Engenheira de Segurança do Trabalho (2017). Área de pesquisas atuadas: Resíduos Sólidos Urbanos, Microorganismos, Biorreatores, Processo de Erosão, Educação Ambiental nas Escolas, Batimetria e Açudes Urbanos. Experiência profissional na área de tratamento de água em uma ETA modular pelas empresas Guarujá Equipamentos para Saneamento Ltda e CAB Águas do Agreste S/A do Grupo Galvão Engenharia (2014).

Maria Gabriella Negromonte Barbosa, Universidade Estadual da Paraíba

Engenheira Sanitarista e Ambiental pela UEPB e especialista (em formação) no MBA em Gestão de Sistemas de Abastecimento de Água e Sistemas de Esgotamento Sanitário. Experiência em projetos de saneamento, elaboração de relatórios de diagnósticos operacionais e de qualidade com ênfase no tratamento e qualidade de água, além da criação do Sistema de Tratamento de Água Unifamiliar Rural em processo de patente. É sócia fundadora da Sanea Ambiental, empresa de Engenharia, Tecnologia e Consultoria com ênfase em soluções ambientais, desenvolvimento de tecnologias compactas e descentralizadas para o saneamento e Consultoria Ambiental para pessoa física, jurídica e prefeituras. 

Thyago Nóbrega Silveira, Universidade Federal de Campina Grande

Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental (UEPB). Mestre em Engenharia e Gestão dos Recursos Naturais (UFCG). Doutorando em Engenharia Ambiental (UEPB). Atualmente é técnico em laboratório de análise de águas no Laboratório Referência em Tecnologias de Águas (LARTECA-UEPB). Tem experiência na área de tratamento de água e produção de coagulantes orgânicos.

Vera Lucia Antunes de Lima, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Engenharia Agrícola (1984) e mestrado em Engenharia Civil (1991) pela Universidade Federal da Paraíba e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1998). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG/PB. Tem experiência na área de Irrigação e Drenagem, com ênfase em Tecnologia e Problemas Sanitários de Irrigação, atuando principalmente nos seguintes temas:reúso de água; movimento de solutos; eficiência de irrigação; culturas irrigadas; drenagem de terras agrícolas; propriedades físico-hídricas do solo e impactos ambientais. 

Weruska Brasileiro Ferreira, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia química pela Universidade Federal da Paraíba (1995), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Campina Grande (2008) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Campina Grande (2012). Atualmente é professora efetiva da Universidade Estadual da Paraíba do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. Credenciada No programa de Pós - Graduação de Ciência e Tecnologia Ambiental da UEPB. Atuando nas seguintes áreas de conhecimento: qualidade de águas naturais, tratamento de águas para consumo humano e industrial, dessalinização de águas, tratamento de efluentes, Biorremediação, saneamento ambiental, Saneamento Rural e Biotecnologia das microalgas especialmente na geração de biocombustíveis. 

Whelton Brito dos Santos, Universidade Federal de Campina Grande

Engenheiro Sanitarista e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (2014), Mestre em Engenharia Civil e Ambiental com ênfase em Engenharia de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (2017), Doutor em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais com ênfase em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Campina Grande (2022). Tem experiência nas áreas de tratamento e abastecimento de água para consumo humano e saneamento rural. Atualmente atua como Professor Substituto do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba e Pós-doutorando no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba (PPGCTA/CCT/UEPB) 

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Publicado

2023-01-08

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