Potencial de vegetais para produção de coagulantes visando aplicação no tratamento de água: revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.002.0027

Palavras-chave:

Coagulação, Coagulantes orgânicos, Cor, Turbidez, Recursos naturais

Resumo

Atualmente, estudos relatam a necessidade da otimização dos processos de tratamento de água quando se adota os coagulantes de origem inorgânica, por terem em sua base elementos como alumínio e ferro, sendo estes associados a diversos malefícios à saúde humana. Além disso, estes produtos apresentam aspectos econômicos e ecológicos negativos, o que enfatiza a ineficácia dos mesmos. Dentro desta problemática, tecnologias vêm sendo desenvolvidas, entre elas tem-se os coagulantes de origem orgânica que por terem como base recursos naturais renováveis, serem assimiláveis pelo meio ambiente, eficientes em ampla faixa de pH, promoverem a redução de lodo gerado no processo e não estarem associados à problemas de saúde pública configuram uma alternativa para substituição dos coagulantes inorgânicos. Esta pesquisa teve como objetivo realizar uma revisão sistemática em bases de pesquisa on-line sobre a potencialidade de espécies vegetais para a produção de coagulantes orgânicos. Nesta perspectiva, tem-se que estes coagulantes podem remover até 97,80% da cor aparente e 100% de turbidez; sendo a Moringa oleífera e Acacia mearnsii as espécies que apresentaram resultados mais expressivos; além do mais, a literatura confirma a eficiência destes em aspectos relacionados aos custos e sustentabilidade para produção e utilização tanto em pequenas comunidades quanto em larga escala.

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Biografia do Autor

Emanuel Júnior Silva Soares, Universidade Estadual da Paraíba

Atualmente cursa Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, com experiência em tecnologias para o tratamento de água, produção de biocombustíveis e técnicas de biorremediações para águas residuárias.

Maria Gabriella Negromonte Barbosa, Universidade Estadual da Paraíba

Graduanda em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Tem experiência na área de qualidade e tratamento de água. 

Taís Cristina da Silva Andrade, Universidade Estadual da Paraíba

Graduanda em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba. Tem experiência na área de qualidade e tratamento de água, com ênfase em sistemas de dessalinização e tratamento de água através de coagulantes orgânicos e inorgânicos. Além de ter trabalhado paralelamente com Biotecnologia das microalgas especialmente na geração de biocombustíveis. 

Whelton Brito dos Santos, Universidade Federal de Campina Grande

Engenheiro Sanitarista e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (2014), Mestre em Engenharia Civil e Ambiental com ênfase em Engenharia de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (2017). Atualmente é aluno de doutorado no Programa de Pós Graduação em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande. Atuando nas áreas de tratamento e abastecimento de água para consumo humano. 

Thyago Nóbrega Silveira, Universidade Estadual da Paraíba

Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental (UEPB). Mestrando em Gestão de Recursos Naturais (UFCG). Tem experiência na área de tratamento de água. 

Weruska Brasileiro Ferreira, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia química pela Universidade Federal da Paraíba (1995), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Campina Grande (2008) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Campina Grande (2012). Atualmente é professora efetiva da Universidade Estadual da Paraíba do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. Credenciada No programa de Pós - Graduação de Ciência e Tecnologia Ambiental da UEPB. Atuando nas seguintes áreas de conhecimento: qualidade de águas naturais, tratamento de águas para consumo humano e industrial, dessalinização de águas, tratamento de efluentes, Biorremediação, saneamento ambiental, Saneamento Rural e Biotecnologia das microalgas especialmente na geração de biocombustíveis. 

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Publicado

2021-02-17

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