Análise do consumo de água e produtos químicos em indústrias têxteis no Agreste Pernambucano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0047

Palavras-chave:

Beneficiamento de jeans, Permanganato de potássio, Escassez de água, Sustentabilidade, Proteção ambiental

Resumo

O consumo de água e produtos químicos nas indústrias/lavanderias têxteis é elevado, necessitando desta forma de alternativas visando mitigar os impactos ao meio ambiente. Assim, objetivou-se este estudo analisar as o consumo de água e produtos químicos poluentes utilizados pelas indústrias de beneficiamento de jeans no agreste Pernambucano. O trabalho foi desenvolvido em três cidades do Agreste Pernambucano, conhecidas como polo têxtil. Foram aplicados questionários em 18 indústrias/lavanderias têxteis a fim de conhecer o consumo de água bruta, percentual de efluentes tratados, volume de água depositado nos rios e a quantidade de produtos químicos utilizado em cada etapa de beneficiamento de jeans. O consumo de água bruto, de produto químico, o reuso e a produção de jeans eleva-se, a medida que as empresas crescem com relação ao porte.  O produto comercial denominado Amaciante, principio ativo peroxido de hidrogênio é o mais utilizado pelas indústrias/lavanderias têxteis no agreste pernambucano. Quanto maior o porte da indústria/lavanderia têxtil mais elevado o consumo de água, produtos químicos e efluentes lançados nos rios. O permanganato de potássio é um dos produtos químicos utilizados no beneficiamento de jeans, mais poluentes e persistentes em meio aquáticos.  As indústrias/lavanderias têxteis são grandes agentes poluidoras, uma vez que usam elevados volumes de água e produtos químicos, necessitando de normas mais rígidas quanto a emissão e despejos de seus resíduos.  Faz-se necessário a busca por alternativas visando reduzir o consumo de água bruta, como reuso, manutenção continua de maquinas e substituição de produtos químicos poluentes por técnicas sustentáveis.

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Biografia do Autor

Clarissa Maria Ramalho de Sá Rocha, Universidade Federal de Campina Grande

é graduada em Administração pelo Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (2006), especialista em Marketing pelo Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (2007) possui mestrado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2014) e, doutorado em Recursos Naturais, com área de concentração em Sociedade e Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2020). Tem experiência nas áreas de Administração de Recursos Humanos, Pegada Hídrica e Desenvolvimento Sustentável.

Vicente de Paulo Rodrigues da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

O professor VICENTE DE PAULO RODRIGUES DA SILVA é Pós-Doutor Sênior, Doutor em Recursos Naturais, Mestre em Meteorologia e Graduado em Meteorologia. Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e pesquisador nível 1A do CNPq, com 5571 citações, Índice h = 32 e Índice i10 =126. Já concluiu a orientação de, aproximadamente, 100 alunos, em níveis de graduação, especialização, mestrado e doutorado e publicou mais de 300 artigos científicos em revistas nacionais e internacionais de alto impacto, bem como em congressos nacionais e internacionais, simpósios e conferências, além de publicações de livros e capítulos de livros e de dezenas de trabalhos técnicos. Tem atuado como consultor ad hoc de instituições federais (CNPq, INEP e CAPES) e de várias fundações estaduais de pesquisas (FUNDCET, FAPEAM, FACEPE, FAPITEC/CE, dentre outras). Como experiência administrativa, destaca-se como chefe do Departamento de Ciências Atmosféricas, coordenador do curso de Graduação em Meteorologia da UFCG, chefe e fundador do Laboratório de Agrometeorologia (LabAgro), chefe e fundador da Estação Agrometeorológica Experimental (EstAgro), coordenador geral do Grupo de Excelência Científica da UFCG, vinculado ao Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência (Pronex). Tem experiência na área de meteorologia, agrometeorologia, climatologia, desertificação, agricultura de precisão, clima urbano, clima áridos e semiáridos. Tem experiência internacional como Editorial Board da revista internacional Agricultural Journal, revisor de artigos científicos de revistas internacionais (Agricultural Journal, Agronomy Journal, Hydrology Research, Acta Scientiarum Technology, Transactions of the ASABE e International Journal of Climatology, Journal of Arid Environments e Agricultural Water Management) e também parcerias científicas com pesquisadores de outros países como: Holanda (Pesquisador: Arjen Y. Hoekstra; instituição: Twente Water Centre, University of Twente); Estados Unidos (Pesquisador: Vijay P. Singh; instituição: Department of Biological and Agricultural Engineering, Texas A&M Univ., TX, USA) e República Islâmica do Iran (Pesquisador: Reza Modarres; instituição: Faculty of Natural Resources, Isfahan University of Technology).

Patricia Ferreira da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em AGRONOMIA pela Universidade Federal de Alagoas (2011) e mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande na área de concentração de Irrigação e Drenagem (2014), Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande, na área de concentração de Irrigação e Drenagem (2017) e Pós- Doutorado em Recursos Naturais (2018). Foi bolsista reuni (Docência Assistida por 2 anos) ou seja, Professora Substituta pela Universidade Federal de Campina Grande das disciplinas de Sistemas de Irrigação e Irrigação Pressurizada e estagiária docência da Universidade Federal de Campina Grande, ambos no período de 2012 a 2014. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nos seguintes temas: irrigação, manejo da Irrigação, relação solo água planta atmosfera, Fertirrigação de culturas, salinidade e produção vegetal. Ministra disciplinas de poluição e Química Ambiental; Produção Vegetal; Sistemas de Irrigação; Direito Agrário; Associativismo, cooperativismo e Sindicalismo; Gestão da Produção e Logística; Hidráulica e hidrologia; Inovação tecnológica.

João Hugo Baracuy da Cunha Campos, Universidade Estadual da Paraíba

é bacharel em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2004), licenciado em Matemática pela Universidade Estadual da Paraíba (2007), possui mestrado em Meteorologia, com área de concentração em Agrometeorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2006), doutorado em Recursos Naturais, com área de concentração em Modelagem de Processos Ambientais pela Universidade Federal de Campina Grande (2010), e Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2016). Tem experiência nas áreas de agrometeorologia, climatologia estatística, recursos hídricos, matemática aplicada e estatística aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: modelagem agrometeorológica, pegada hídrica e métodos estatísticos. Professor do curso de Licenciatura em Física, no Campus VIII da Universidade Estadual da Paraíba

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Publicado

2020-09-15

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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