A cultura da mandioca: os efeitos da correção do solo sobre suas características agronômicas, distribuídas em épocas distintas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0002

Palavras-chave:

Manihot esculanta Crantz, Mandioca de mesa, Calagem, Produtividade

Resumo

O estado do Pará e o principal produtor de raízes de mandioca do Brasil, onde seu cultivo é realizado majoritariamente por pequenos produtores, apesar de o estado apresentar maior produtividade em relação a outros estados produtores, sua baixa eficiência produtiva está ligada a alguns fatores, principalmente ao manejo da cultura e a baixa fertilidade dos solos utilizados para cultivo da mandioca. Com objetivo de avaliar as características agronômicas da cultura da mandioca de mesa (Manihot esculenta crantz), submetidas a aplicação de calcário dolomítico. Instalou-se um experimento sob condições de campo na Universidade Federal Rural da Amazônia, localizada no município de Belém-Pará. Para o estudo utilizou-se o material vegetativo de mandioca de mesa da variedade manteiguinha amarelinha. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 5 repetições, os tratamentos consistiram na aplicação de calcário em diferentes épocas e doses na área de plantio, as unidades experimentais foram compostas de parcelas com dimensões de 1,8m de largura e 6 m de comprimento espaçadas em 0,90m entre linhas e 1,0 m entre plantas, totalizando 12 plantas por unidade amostral. Os tratamentos constaram de aplicação de calcário em duas épocas antes e na ocasião do plantio: T1 sem calagem; T2 calagem 30 dias antes do plantio com aplicação de calcário 1,644 kg ha-1, T3 calagem na ocasião do plantio com aplicação de calcário 1,644 kg ha-1; T4 aplicação de calcário 1,644 kg ha-1 + 20% na ocasião do plantio; T5 aplicação de calcário 1,644 kg ha-1 + 60% kg ha-1 na ocasião do plantio. Aos 180 dias após o plantio (DAP), foi realizada a colheita para coleta de dados fitométricos, utilizando-se 2 (duas) plantas centrais do interior de cada parcela para avaliação de massa fresca da parte aérea: número de folhas; massa fresca da folha; massa fresca da raiz. Para determinação de matéria seca utilizou-se raiz, caule e folha. Verificou-se que para a maioria das variáveis analisadas aos 180 DAP, não obtiveram respostas significativas para ao teste de Turkey a 0,05 de significância, para a maioria dos caracteres como: altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas, peso massa fresca da folha, número de raízes totais, comprimento de raiz. Apresentado diferença estatística exceto para a caractere peso massa fresca caule, número de raiz comerciais, peso de raiz comercial, peso de raiz totais, massa seca folha, massa seca caule, massa seca de raiz totais.

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Biografia do Autor

Wagner dos Santos Ramos, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Agrônomo, graduado pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA (2019). Durante o período de graduação exerci atividades extracurriculares na área de Desenvolvimento da Agricultura Familiar, estagiando na Secretária de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca -SEDAP, onde desenvolvi atividades referente ao programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), levantamento de dados, auxiliar em atividades de produção de documentos, visitas técnicas e produção de documentos para publicação, elaboração de relatórios, produção de arquivos em mídia (planilhas, gráficos, panfletos), auxiliar em planejamento orçamentário de produtos agropecuários para implementação de dia de campo para pequenos produtores rurais. Ainda na faculdade participei dos em treinamentos no núcleo de pesquisas em animais não ruminante s- NUPEAN, nas áreas de Ambiência e Bem-Estar de animais de produção; treinamento no projeto de plantas ornamentais, paisagismo e educação ambiental: contribuindo para as transformações sociais, econômicas e ambientais. Atualmente estou cursando a segunda graduação em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Pará - UFPA.

Juliete de Sousa Oliveira, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Agrônoma, formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) , concluído no ano de 2019. No decorrer da graduação, exerci as minha atividades extracurriculares na área de química. principalmente na parte laboratorial, na qual eu realizava analise físico-químicas. Também participei de um treinamento no projeto de plantas ornamentais, paisagismo educação ambiental. no qual visava transformações ambientais, sociais e ecológicas. 

Leonardo Elias Ferreira, Universidade Federal da Paraíba

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, Mestre em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, Doutor em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semiárido, professor do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia, tem experiência nas áreas de Manejo e Conservação do Solo, Fertilidade do Solo, Nutrição de Plantas, Ecologia e Fruticultura. 

Jessivaldo Rodrigues Galvão, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1985), com mestrado em Agronomia (2005) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2011). Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Solos, com ênfase em Fertilidade, Manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de grãos, disponibilidade de minerais e nutrição de plantas.

Danielle Pereira Mendonça, UUniversidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2019) exerceu durante a graduação atividades extracurriculares na área de grãos e culturas industriais. Foi bolsista de iniciação científica com pesquisas voltadas para a área de melhoramento genético, biotecnologia e fitopatologia na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Desenvolvendo atividades no laboratório com ênfase em aplicações de técnicas de cultura de tecidos para regeneração de plantas in vitro.Condução de experimentos em campo e laboratório, elaborando relatórios de atividades, resumos para eventos e apresentação de trabalho técnico-científicos em Seminário de Iniciação Científica, congressos entre outros.

Jhon Anderson Chaves de Araujo, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Agrônomo graduado pela Universidade Federal Rural da Amazônia

Amanda Leal de Souza, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Grupo educacional ideal(2013). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo.

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Publicado

2021-07-15

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