Bioinsumos no crescimento e produção de plantas de milho

Autores

  • Eliziete Pereira de Souza Instituto Federal do Pará
  • John Enzo Vera Cruz da Silva Instituto Federal do Pará
  • Monique Fróis Malaquias Universidade Federal de Viçosa https://orcid.org/0000-0001-8802-0652
  • Leonardo Elias Ferreira Universidade Federal Rural da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0007

Palavras-chave:

Zea mays L, Trichoderma, Manipueira, Biofertilizante bovino

Resumo

A cultura do milho destaca-se pela importância socioeconômica, sendo um dos principais alimentos produzidos no Brasil. Contudo, o cultivo do milho, em sua maioria, é produzido dentro de sistemas de produção convencional com grande uso de insumos químicos. Neste sentido, a inserção de novas tecnologias na produção de produtos agrícolas tem se intensificado, com destaque para bioinsumos, como os biofertilizantes (manipueira e biofertilizante bovino) e fungos do gênero Trichoderma, altamente desejáveis dentro dos preceitos da agricultura sustentável. Diante o exposto, objetivou-se no presente estudo avaliar o efeito do uso dos bioinsumos Trichoderma spp., manipueira e biofertilizante bovino no crescimento e produção das plantas de milho cultivar Verdão. O estudo foi conduzido no município de São Francisco do Pará, com 5 tratamentos – sendo eles, adubação convencional, biofertilizante bovino, Trichoderma, Manipueira e Trichoderma + biofertilizante bovino – e 4 repetições. As variáveis estudadas foram altura das plantas, diâmetro do colmo, número de folhas, peso da matéria verde da planta, do caule, das folhas, da espiga com palha e da espiga sem palha, peso das espigas secas e peso dos grãos. Os dados qualitativos foram avaliados através de teste de Tukey a 5% de probabilidade e os quantitativos através de análise de regressão. Constatou-se que o uso de biofertilizante bovino, Trichoderma e manipueira afetam positivamente a massa fresca da espiga verde com e sem palha. Concluindo-se que o uso dos bioinsumos exerce efeito positivo no desenvolvimento das espigas de milho cultivar Verdão, podendo ser recomendado como uma estratégia de adubação orgânica para as plantas de milho em substituição à adubação mineral.

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Biografia do Autor

Eliziete Pereira de Souza, Instituto Federal do Pará

Graduada em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2002), Mestrado (2007) e Doutorado (2010) em Agronomia na Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará-campus Castanhal. Tem experiências na área de Agronomia com ênfase em Fitotecnia (Olericultura, Culturas Sazonais e Fruticultura).

John Enzo Vera Cruz da Silva, Instituto Federal do Pará

Técnico em Agropecuária formado em 2017 pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Atualmente é estudante de iniciação cientifica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fruticultura, Culturas Anuais e Fitotecnia.

Monique Fróis Malaquias, Universidade Federal de Viçosa

Mestranda em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba, na área de Manejo Integrado de Pragas. Cursando Especialização em Auditoria e Perícia Ambiental pela Faculdade Única. Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Belém (2019). Durante a graduação foi monitora das disciplinas Culturas Industriais I (ênfase em Mandioca, Cana-de-açúcar e Algodão) e Agricultura Geral. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais.

Leonardo Elias Ferreira, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, Mestre em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, Doutor em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semiárido, professor do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia, tem experiência nas áreas de Manejo e Conservação do Solo, Fertilidade do Solo, Nutrição de Plantas, Ecologia e Fruticultura. 

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Publicado

2021-08-22

Edição

Seção

Microbiologia Agrícola e Ambiental

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