Sistemas de cultivo e propriedades químicas de um latossolo em área de agricultura familiar na Amazônia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0012

Palavras-chave:

Fertilidade do solo, Sistemas agroflorestais, Agricultura familiar

Resumo

Os sistemas de cultivo mais conhecidos são: o sistema de cultivo tradicional, muito utilizados por agricultores familiares e o sistema de cultivo mais intensivo, que utiliza os monocultivos. Ambos apresentam características diferentes, com vantagens e desvantagens. Como uma alternativa para os pequenos produtores, temos os sistemas agroflorestais, que consistem em uma busca por lucratividade juntamente com um uso sustentável da terra. Dependendo do sistema a ser adotado nos cultivos poderá ser observado característica diferentes nos solos em que esses sistemas serão implantados. Logo, o trabalho teve como objetivo avaliar os atributos químicos de solos sob diferentes sistemas de uso da terra, no município de São Francisco do Pará, com o propósito de caracterizá-los quimicamente. A coleta de solos foi realizada em dezembro de 2006, em 7 (sete) áreas amostrais, sendo: três sistemas agroflorestais - SAF1 (pomar de coqueiro e cultivos agrícolas como, melancia e mandioca); SAF 2 (pomar de coqueiros, cupuaçuzeiros e cajueiros); SAF3 (composto por seringueiras, gravioleiras e cupuaçuzeiros). Dois cultivos anuais: Roça 1 (plantio de mandioca pelo sistema de corte e queima sem adubação (2006); Roça 2 (plantio de milho e mandioca adubados (2006); Pastagem plantada em cultivo antigo de mandioca, sem adubação e Floresta Secundária - aproximadamente 20 anos de idade. Os valores do pH do solo variaram de 4,3 a 5,4. Os teores de P variaram de baixo (1,5 mg dm-3) à muito alto (43,10 mg dm-3). O valor médio da concentração de carbono orgânico foi maior para a Floresta Secundária com 11,78 g/Kg e menor para o SAF 1 com 6,45 g/Kg. O menor valor de concentração de matéria orgânica foi registrado no SAF 1 com 11,11 g/Kg e o maior na Floresta Secundária (FS) com 20,10 g/Kg. Os valores para o magnésio variaram de 0,28 cmolc dm-3 no SAF 3 a 0,47cmolc dm-3 na floresta secundária. Os valores de concentrações foram 'baixos' para o potássio e 'médios' para o cálcio. Logo, os valores de atributos químicos encontrados nos solos analisados estão caracterizados com nível de nutrientes médios e acidez elevada. Possivelmente em áreas com valores superiores, são devidos o sistema de queima e o fornecimento de adubações. Outro ponto importante pode ser observado no baixo nível tecnológico aplicado nos SAF’s.

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Biografia do Autor

Paulo Cesar Silva Vasconcelos, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará(1976), especialização em Especialização em Heveicultura pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará(1985), mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa(1991) e doutorado em Doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia(2008). Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Silvicultura. Atuando principalmente nos seguintes temas:Sistemas agroflorestais, Agricultura familiar, Socioeconomia, Fertilidade.

Jessivaldo Rodrigues Galvão, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1985), com mestrado em Agronomia (2005) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2011). Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Solos, com ênfase em Fertilidade, Manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de grãos, disponibilidade de minerais e nutrição de plantas.

Thiago Costa Viana, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando em Agronomia, Bolsista de Iniciação Científica no projeto de pesquisa intitulado Avaliação e seleção de genótipos de cupuaçuzeiro com aptidões para atender nichos diferenciados de mercado"", Integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Manejo e Fertilidade do solo (GPMFS), Experiência na área de ciência do solo com ênfase em fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas. 

Mauro Junior Borges Pacheco, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando do Curso de Agronomia do 7° Semestre na Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Agronomia. Foi bolsista de extensão do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Hodiernamente é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX) da UFRA, é integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Manejo e Fertilidade do Solo (GPEMFS) da UFRA. Desenvolve estudos na área de ciência do solo, com ênfase em fertilidade, manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: recuperação de áreas degradadas, análise de solos, microbilogia do solo, utilização de bioestimulantes - promotores de crescimento, Adubação de diversas culturas da Amazônia e nacionais , Sistemas, Técnicas e Práticas de Manejo e conservação do solo e Produção vegetal.

João da Luz Freitas, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1986), mestrado em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1996) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2008). Atualmente é pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá e pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Sistemas Agroflorestais, atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, amazônia, manejo florestal, desenvolvimento sustentável e etnobotânica. 

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Publicado

2021-07-15

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