Análise sensorial, físico-química e bioquímica de tomate italiano cultivados nos sistemas orgânico e convencional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.003.0007

Palavras-chave:

Aceitabilidade, Compostos funcionais, Solanum lycopersicum L., Qualidade nutricional

Resumo

Este trabalho comparou tomates tipo italiano oriundos de cultivo convencional e orgânico quanto à preferência por estudantes além de suas características físicas e químicas.  Frutos maduros de tomate foram colhidos no mesmo estágio (totalmente maduro), selecionados, higienizados e submetidos à análise sensorial utilizando escala hedônica que varia entre 1  ponto (‘desgostei muito’) e 5 pontos (‘gostei muito’). As avaliações qualitativas foram quanto a aparência, gosto e textura. Nas análises físico-químicas foram mensurados o calibre dos frutos, o teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável além dos teores de licopeno, β-caroteno e vitamina C.  Os tomates oriundos de cultivo orgânico apresentaram incremento de 36,7, 18,33 e 26,28% respectivamente nos teores de sólidos solúveis totais, licopeno e vitamina C quando comparados ao sistema convencional.  Porém, ao avaliar os resultados qualitativos pela aplicação da escala hedônica entre os estudantes foi verificado que estes preferiram o tomate convencional em função da aparência atribuindo a característica “gostei”. Já no quesito sabor e textura dos frutos não houve diferença estatística entre os sistemas de cultivo. Entretanto, os frutos do sistema de cultivo convencional foram os preferidos pelos estudantes devido a sua aparência mais atrativa do que os frutos orgânicos.

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Biografia do Autor

Simone Aparecida Domiciano, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso(2000). Atualmente é Coordenadora Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Alta Floresta. Tem experiência na área de Educação.

Jéssica Gawski Casagrande, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2015). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia. Mestrado no Programa de Pós-Graduação Ambientes e Sistemas de Produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT - Tangará da Serra, com foco na cultura do tomateiro.

Glaucinei Brissow Realto, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2006). , atuando principalmente nos seguintes temas: Administração rural, Agricultura Familiar, Agroecologia, Produção orgânica de Hortaliças, Adubação Verde, Sistemas Agroflorestais.

Ivone Vieira da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Mato Grosso (2001), mestrado em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (2005) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2010). Atualmente é Diretora Política, Pedagógica e Financeira da Universidade do Estado de Mato Grosso/ Câmpus de Alta Floresta e professora titular da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Anatomia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes morfoanatomia, anatomia ecológica e histoquímica.

Marco Antonio Camillo de Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agrononia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1985), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), Pós Doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2018). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso, lotado no Departamento de Agronomia do Campus Universitário de Alta Floresta. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais de Culturas e Fertilidade e Adubação do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Recuperação e ou Renovação de Pastagens, Integração Lavoura Pecuária, Manejo e Conservação do Solo, trabalhando com as cultura do arroz, milho, soja, e feijão.

Márcio Roggia Zanuzo, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (2001), mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial (2004) e doutorado na mesma área concluído em 2007. Aréa de atuação centrada em fisiologia pós-colheita de frutas e hortaliças com ênfase na maturação trabalhando com análises de qualidade, expressão gênica e atividade enzimática de genes relacionados em eventos etileno-dependentes e etileno não dependentes. Atualmente Professor Adjunto das disciplinas de Olericultura e Fruticultura do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal de Mato Grosso em Sinop.

Santino Seabra Júnior, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade de Marília (1999), mestrado (2002), doutorado (2005) em Agronomia (Horticultura) e Pós doutorado em Bioquímica aplicada à plantas hortícolas (2018/2019) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atua como Professor Adjunto nível 5 da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), na área de Olericultura no curso de Agronomia no campus de Nova Mutum, além de compor o quadro de professores titulares dos mestrados acadêmicos: Ambiente e Sistema de Produção; Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, orientou 13 mestrados, coorientou 3 mestrados e 1 doutorado, é coordenador dos Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Campus de Nova Mutum. Membro da Associação Brasileira de Horticultura, desde 2000, em 2010 atua como representante do Mato Grosso (delegado). Desenvolve projetos de pesquisa, extensão e interface ensino, pesquisa e extensão com financiado pela FAPEMAT e CNPq, relacionados as linhas de pesquisa: Manejo, produção e qualidade de hortaliças (plantio direto de hortaliças; cultivo protegido; hortaliças não convencionais; compostos funcionais); Horticultura e sociedade; Agricultura Familiar.

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Publicado

2021-01-13

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