Anatomia comparada, histoquímica e fitoquímica dos órgãos vegetativos de espécies do gênero Ocimum L. (Lamiaceae)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0027

Palavras-chave:

Plantas Medicinais, Metabólitos Secundários, Alfavaca

Resumo

A descoberta das propriedades terapêuticas das plantas é algo antigo, mas para sua utilização, precisa-se identificar as espécies corretamente, e muitas vezes, caracteres morfológicos não são o suficiente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi diferenciar através da anatomia, histoquímica e fitoquímica três espécies do gênero Ocimum, amplamente utilizadas para produção de remédios naturais. Para tanto, foram coletadas Ocimum basilicum, O. gratissimum e Ocimum campechianum em quintais urbanos no município de Alta Floresta, estado de Mato Grosso, Brasil. Anatomicamente as espécies Ocimum basilicum e O. gratissimum são similares, enquanto a diferença de O. campechianum se dá pelo número de feixes vasculares e estrutura de raiz. Os testes histoquímicos mostraram a semelhança nos compostos produzidos de potencial medicinal, assim como a fitoquímica revelou a presença de taninos, flavonoides e alcaloides, compostos antioxidantes, expectorantes e anestésicos. A partir dos resultados obtidos, podemos concluir que as espécies possuem anatomia similar assim como a presença de compostos secundários, os quais são tradicionalmente indicados para uso medicinal.

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Biografia do Autor

Vera Lúcia Pegorini Rocha, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Licenciatura Plena e Bacharelado em Ciências Biológicas, na Universidade do Estado do Mato Grosso - UNEMAT, campus de Alta Floresta - MT.

Virgilia Aparecida Pegorini Rocha, Universidade do Estado de Mato Grosso

Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), possui especialização em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pelo Centro de Pós-graduação de Alta Floresta (CPAF) e Bacharelado em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Mato Grosso.

Ricardo Eduardo Vicente, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possuo graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Mestrado e Doutorado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso. Desde 2004, venho desenvolvendo atividades de pesquisa e extenção em Biodiversidade de Formigas Amazônicas. Tenho como Interesses principais: Biologia, Ecologia e Sistemática de Formicidae; Diversidade e História Natural de Artrópodes terrestres; Interação Animal-Planta; Biologia da Conservação e Padrões de estruturação de comunidades.

Norberto Gomes Ribeiro Junior, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2006), mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2015) e é doutorando em Ecologia e Conservação pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2016-). Atua como professor substituto da Universidade do Estado de Mato Grosso , trabalhando na pesquisa com temas ligados a educação e aplicando a anatomia vegetal para investigar mudanças climáticas na transição Amazônia-Cerrado.

Oscar Mitsuo Yamashita, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (1997), mestrado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2004) e doutorado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009). Atualmente é professor efetivo adjunto Doutor classe 2C da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, Matologia e Tecnologia de Sementes, atuando principalmente nos seguintes temas: produção vegetal, plantas daninhas, fisiologia da germinação.

Ivone Vieira da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Tenho graduação em Ciencias Biologicas pela Universidade Estadual de Mato Grosso (2001), mestrado em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (2005) e doutorado pela Universidade Estadual Paulista "Júlio De Mesquita Filho". Sou professora adjunto Doutor na área de Botânica, na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus de Alta Floresta, atuando em pesquisa, ensino e extensão. Tenho experiência na área de Botânica, com ênfase em anatomia ecológica, morfoanatomia vegetal, histoquímica, germinação e desenvolvimento pós seminal. Atualmente sou coordenadora do Mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos - UNEMAT, Alta Floresta.

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Publicado

2020-02-27

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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