Avaliação de altas diluições de extrato pirolenhoso no desenvolvimento de Colletotrichum gloeosporioides

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0008

Palavras-chave:

Homeopatia, Antracnose, Crescimento Micelial, Esporulação

Resumo

A pesquisa visou avaliar a fungitoxicidade de altas diluições de extrato pirolenhoso de teca (Tectona grandis) no crescimento micelial, esporulação e germinação do fungo Colletotrichum gloeosporioides. Em delineamento inteiramente casualizado com seis dinamizações do extrato pirolenhoso (3, 9, 15, 21, 27 e 33 CH) e três testemunhas (água destilada, tintura mãe, solução hidroalcoólica 30%), com quatro repetições cada. Todos os tratamentos foram diluídos a 0,1% em meio BDA. Avaliou-se as variáveis de crescimento micelial (cm), índice de velocidade do crescimento micelial (IVCM), porcentagem relativa de desenvolvimento micelial (PRD %), inibição da esporulação e germinação dos esporos (%). Os tratamentos não diferiram entre si para crescimento micelial, porcentagem de germinação dos esporos e IVCM. As variáveis PRD e esporulação oscilaram de acordo com a dinamização, com redução máxima de 7% na PRD (33 CH) e aumento de 70% na esporulação (3 e 21 CH). O extrato pirolenhoso dinamizado não apresentou fungitoxicidade expressiva no crescimento, esporulação e germinação de C. gloeosporioides.

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Biografia do Autor

Cleverson Rodrigues, Universidade Estadual Paulista

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT- Campus Universitário de Alta Floresta e Mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos - PPGBioAgro/UNEMAT Campus de Alta Floresta. Durante a graduação atuou na área de extensão rural, tendo desenvolvidos trabalhos teóricos e práticos com famílias de assentamentos rurais localizados na região e desenvolveu pesquisas junto ao Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia. Trabalhou no Programa de Resgate e Salvamento de Flora no Canteiro de Obras da UHE COLIDER-MT e no Projeto de Salvamento de Germoplasma Vegetal nas áreas do Canteiro e de apoio da UHE TELES PIRES-MT. Atuou como professor do ensino Médio/Técnico em Agroecologia pela Escola Estadual Ouro Verde. Atuou no grupo de profissionais responsáveis pela execução do Projeto Olhos D'Água da Amazônia - Fase II, junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Alta Floresta-MT, lidando diretamente nas áreas de extensão e apoio técnico. Trabalhou como professor e coordenador dos cursos agroambientais da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Alta Floresta - SECITEC. Atua como professor substituto no Instituto Federal de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta, no ensino dos curso técnico em Agropecuária e Superior Bacharelado em Zootecnia e Professor horista da Faculdade de Alta Floresta no Curso Tecnólogo em Gestão do Agronegócio.

João Aguilar Massaroto, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (2003), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (2005), e doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (2008). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção Vegetal, atuando principalmente em horticultura.

Grace Queiroz David Peres, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso (1997) e mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (2001). Atualmente é professora efetiva assistente mestre nivel 3 da Fundação Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Microbiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: fitossanidade, controle alternativo, controle biológico, microbiologia de alimentos, coliformes fecais, micotoxinas, produção de alimentos, produção de cogumelos comestíveis como alternativa ao uso de resíduos madeireiros. 

Dilânia Lopes de Matos, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus de Alta Floresta. Desenvolveu atividades nas áreas de controle biológico ?in vitro? de fitopatógenos de etiologia fúngica com uso Trichoderma spp.; controle alternativo, com utilização de extratos vegetais e; trabalhos com relato de ocorrência de fungos fitopatogênicos na região de Alta Floresta, no Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia da UNEMAT, campus de Alta Floresta. Mestre em Agronomia, com linha de pesquisa em Fitotecnia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop, desenvolvimento de atividades em Nematologia. Atuou como professora de Fitopatologia Geral, Fitopatologia Agrícola, Doenças das Grandes Culturas e Doenças das Plantas Frutíferas e Olerícolas pela Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Alta Floresta.

Walmor Moya Peres, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Mato Grosso (1995) e mestrado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2001). É docente da educação superior, com o cargo de professor da educação superior nível 6 da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Campus Universitário de Alta Floresta. Atualmente é Doutorando pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Campus de Ilha Solteira, sob a orientação do Professor PhD. Paulo Cezar Ceresini. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia e Fruticultura, atuando principalmente nos seguintes temas: fitossanidade, etiologia e controle de doenças de frutíferas, controle alternativo de doenças, controle biológico, produção de frutas e mudas frutíferas . 

Oscar Mitsuo Yamashita, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (1997), mestrado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2004) e doutorado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009). Atualmente é professor efetivo adjunto Doutor classe 2C da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, Matologia e Tecnologia de Sementes, atuando principalmente nos seguintes temas: produção vegetal, plantas daninhas, fisiologia da germinação. 

Marco Antonio Camillo de Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agrononia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1985), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), Pós Doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2018). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso, lotado no Departamento de Agronomia do Campus Universitário de Alta Floresta. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais de Culturas e Fertilidade e Adubação do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Recuperação e ou Renovação de Pastagens, Integração Lavoura Pecuária, Manejo e Conservação do Solo, trabalhando com as cultura do arroz, milho, soja, e feijão.

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Publicado

2020-02-27

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