Controle cultural de nematoides em alface, utilizando cobertura de solo e consórcio com cravo-de-defunto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.012.0006

Palavras-chave:

Meloidogyne sp, Lactuca sativa L, Tagetes patula L, Consórcio, Nematoides

Resumo

A ocorrência de nematoides em áreas de cultivo de alface tem se tornado um problema, uma vez que estes fitopatógenos provocam danos às raízes levando a perdas na produtividade. O uso de extratos vegetais e plantas antagonistas têm sido testados no intuito de reduzir a população de nematoides em áreas de cultivo. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito do uso de cravo-de-defunto no controle de nematoides em duas cultivares de alface. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x4 sendo duas cultivares (Lucy Brow e Amanda) e quatro arranjos de cultivos: alface em monocultivo, consórcio em linha central, consórcio em linhas alternadas e cobertura morta de cravo. Os parâmetros agronômicos avaliados foram: produtividade total, produtividade comercial, número de folhas, altura e diâmetro de planta, comprimento do caule e massa seca. Quanto a quantificação da população de nematoides foram realizadas extrações em solo e raízes a 20 cm de profundidade. As cultivares de alface Amanda e Lucy Brown apresentaram desempenho agronômico semelhante, porém a cultivar Amanda apresentou menor suscetibilidade a nematoides. A cobertura morta de cravo de defunto proporcionou menor população de nematoides tanto no solo como na raiz. Além disso, o uso de cobertura morta apresentou melhor produtividade nas cultivares analisadas, isso devido ao maior aproveitamento da luz, água e nutrientes ao comparar os cultivos com cravo em linha central e consorciada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danilo Calixto Lopes, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso(2018).

Franciely da Silva Ponce, Universidade do Estadual Paulista


Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Horticultura pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) Júlio de Mesquita Filho - Câmpus de Botucatu-SP. Engenheira Agrônoma, mestra pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Senso em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), câmpus de Tangará da Serra-MT, Brasil. Atuando principalmente nos seguintes temas: Horticultura tropical. Desenvolve trabalhos relacionados as linhas de pesquisa: Horticultura e sociedade; Manejo e produção de espécies hortícolas, plantio direto de hortaliças, cultivo protegido, hortaliças não-convencionais, ambiente protegido no manejo de pragas e controle biológico de pragas de hortaliça.

Jéssica Gawski Casagrande, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2015). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia. Mestrado no Programa de Pós-Graduação Ambientes e Sistemas de Produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT - Tangará da Serra, com foco na cultura do tomateiro. 

Tainara Romani Ferreira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso(2018). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia.

Claudia Aparecida de Lima Toledo, Universidade do Estadual Paulista

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2018) e mestrado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2021). Tem experiência na área de Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: extensão universitária, agricultura familiar, transferência de tecnologia e horticultura tropical.

Rivanildo Dallacort, Universidade do Estado de Mato Grosso

Pesquisador, Bolsista de produtividade CNPq; Professor do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP; Professor do Mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos - PPGBioAgro; Coordenador do Centro de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aplicado a Produção de Biodiesel - CETEGEO, UNEMAT, Campus Universitário de Tangará da Serra Atua no INEP/MEC como avaliador de cursos de graduação e de instituições de educação superior; Atuante na área de Engenharia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: Agrometeorologia, Recursos Hídricos, Modelagem, Meio Ambiente, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. 

Santino Seabra Júnior, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade de Marília (1999), mestrado (2002), doutorado (2005) em Agronomia (Horticultura) e Pós doutorado em Bioquímica aplicada à plantas hortícolas (2018/2019) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atua como Professor Adjunto nível 5 da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), na área de Olericultura no curso de Agronomia no campus de Nova Mutum, além de compor o quadro de professores titulares dos mestrados acadêmicos: Ambiente e Sistema de Produção; Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos. Atua como coordenador dos Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Campus de Nova Mutum. Membro da Associação Brasileira de Horticultura, desde 2000, em 2010 atua como representante do Mato Grosso (delegado). Desenvolve projetos de pesquisa, extensão e interface ensino, pesquisa e extensão com financiado pela FAPEMAT e CNPq, relacionados as linhas de pesquisa: Manejo, produção e qualidade de hortaliças (plantio direto de hortaliças; cultivo protegido; hortaliças não convencionais; compostos funcionais); Horticultura e sociedade; Agricultura Familiar.

Downloads

Publicado

2021-09-19

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>