Índices morfofisiológicos de alface produzidas em diferentes substratos sob ambiente protegido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0048

Palavras-chave:

Cultivo sem solo, Hortaliça, Lactuca sativa L., Palha de arroz

Resumo

A alface é considerada a hortaliça folhosa mais importante no Brasil. A produção em casa de vegetação ou ambiente protegido, utilizando substrato, chamado também de cultivo sem solo, vem ganhando destaque, no cenário mundial, devido a necessidade de conservação do solo. Desta forma, a busca por materiais alternativos para compor substratos é necessária e relevante, devendo levar em conta a aptidão agroindustrial de cada região com a finalidade de permitir o aproveitamento de resíduos que estão disponíveis abundantemente e a redução dos custos de produção. O objetivo de avaliar resíduos industriais utilizados como substratos, e seus efeitos no desenvolvimento e produção da alface cultivada em ambiente protegido. Esse experimento foi desenvolvido na Universidade Federal Rural da Amazônia, campus de Paragominas, na área experimental de Horticultura. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualisados com quatro tratamentos (palha de arroz, resíduo de soja, mistura= palha de arroz (35%) + resíduo de soja (35%) + areia preta (30%) e areia preta como testemunha). Foram avaliadas as seguintes características: número de folhas, Peso (kg), Peso raiz (g), ciclo, comprimento do caule (cm), produtividade econômica (kg), área foliar (AR) (cm2), índice de área foliar (IAF), Razão de Área Foliar (RAF) (cm2 g-1), área foliar específica (AFE) (cm2 g-1), razão de peso das folhas (RPF), quantidade de água na parte aérea (QAPA), peso específico foliar (PEF) (g cm2). Todos os dados obtidos foram analisados estatisticamente através da análise de variância, com teste F. Realizou-se o teste de Tukey (5%) para a comparação de médias. O melhor substrato para produção de alface, sem solo, em casa de vegetação, é o resíduo de soja, pois nesse substrato a cultivar veneranda apresentou a maior produtividade e os melhores índices morfofisiológicos, demostrando a possibilidade da utilização desse resíduo industrial, como substrato alternativo.

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Biografia do Autor

Michelane Silva Santos Lima, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho

Graduada em Engenharia Agronômica (Universidade Federal Rural da amazônia - UFRA/Campus Paragominas ). Já foi bolsista de iniciação cientifica por dois anos (2014-2016) na área de Olericultura e bolsista de extensão (PROEXT/MEC/Sesu). Tem experiencia na área de produção vegetal, e fez parte dos grupos de pesquisa HORTIZON (Grupo de Pesquisa em Horticultura da Amazônia) e NEA (Núcleo de Estudos em Agroecologia). Atualmente é aluna de mestrado pela UNESP( Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho), no programa de agricultura com linha de pesquisa em sementes.

Luciana da Silva Borges, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2006). Mestrado em Agronomia, área de concentração Horticultura pela UNESP-Botucatu (2009). Doutorado em Agronomia (Horticultura) pela UNESP-Botucatu (2012). Realizou estágio de Doutorado sanduíche pela Universidad Politécnica de Cartagena- Espanha e Pela Universitá Degli Studi di Padová - Itália. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Horticultura, em fitotecnia, Pós-colheita de hortaliças e Antioxidante. Experiência em Cromatografia Líquida de Alta Eficiência' (CLAE- HPLC) e Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. Experiência em Extensão rural, com atividades voltadas para agricultura familiar. Atualmente é professora Adjunta I na UFRA, CAMPUS Paragominas, junto a disciplina de Olericultura, Floricultura e paisagismo, Pós-colheita de frutas e hortaliças, Horticultura Geral e Culturas industriais I e atua em projetos de pesquisa e de extensão. É coordenadora do Núcleo de Estudos em Agroecologia (UFRA - Campus Paragominas E Tomé Açu): pesquisa e ação em prol da sustentabilidade dos Agroecossistemas Amazônicos (NEA). É Líder do GRUPO DE PESQUISA EM HORTICULTURA DA AMAZÔNIA (HORTIZON), cadastrado no diretório de grupo do CNPq desde de 2014.

Luana Keslley Nascimento Casais, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Engenheira Agrônoma formada pela Instituição Universidade Federal Rural da Amazônia -UFRA (2019). Já desenvolveu bolsa de iniciação científica - PIBIC/UFRA- por dois anos (2016-2017/2018-2019). Ex integrante do grupo de pesquisa em Horticultura da Amazônia (HORTIZON) e Núcleo de estudo e pesquisa em agroecologia (NEA) como voluntária. Atualmente é bolsista CAPES no curso de mestrado acadêmico em Produção agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Brunna Rithielly Rezende, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Tem diploma em Técnica em Agropecuária pelo Instituto Federal Goiano - Campus Ceres e Técnica em Segurança do Trabalho e Engenheira Agrícola pelo Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Atualmente é Mestranda em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus Botucatu, no Programa em Agricultura.

Rebeca Lorena Costa Ferreira, Universidade Federal de Viçosa

Engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia, e atualmente mestranda em agroecologia pela Universidade Federal de Viçosa. Já foi bolsista de extensão universitária, nas áreas de extensão rural e produção Vegetal no Grupo de Pesquisa em Horticultura da Amazônia (HORTIZON). Possui experiência nas áreas de Olericultura, condução e implantação de ensaios com hortaliças e adubação verde com ênfase em leguminosas de inverno.

Rhaiana Oliveira de Aviz, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduada em Agronomia pela Universidade Federal Rural Da Amazônia (Campus De Paragominas) (2015). Durante a graduação fez parte do Grupo de Pesquisa em Horticultura da Amazônia (HORTIZON), onde foi voluntaria, bolsista PIBIC (CNPQ) no periodo 2017-2018, e Bolsista IC-FAPESPA (2019-2020), atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, substratos alternativos, produção de hortaliças e agroecologia. Atualmente é mestranda no Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal (UFRPE-UAST)

Franciely da Silva Ponce, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Horticultura pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) ?Júlio de Mesquita Filho? Câmpus de Botucatu-SP. Engenheira Agrônoma, mestra pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Senso em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), câmpus de Tangará da Serra-MT, Brasil. Atuando principalmente nos seguintes temas: Horticultura tropical. Desenvolve trabalhos relacionados as linhas de pesquisa: Horticultura e sociedade; Manejo e produção de espécies hortícolas (plantio direto de hortaliças; cultivo protegido; hortaliças não-convencionais), ambiente protegido no manejo de pragas.

Luís de Souza Freitas, Universidade Federal Rural da Amazônia

Luis de Souza Freitas, concluiu o curso de graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2001), obteve o título de mestre em Agronomia na área de concentração de solos e nutrição de plantas pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2005) é Doutor em Ciências Agrárias, na área de concentração em Agroecossistemas Amazônicos, também pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2007). É autor e có-autor de arquivos publicados em cápitulos de livros, revistas e anais de eventos, mais precisamente, os termos mais frequentes nas contextualizações das produções científicas, referem-se aos estudos voltados ao desmembramenta da matéria orgânica nos agroecossistemas amazônicos e também o manejo e conservação do solo com ênfase ao plantio direto em Latossolos no Estado do Pará. Atualmente é professor e coordenador do Curso de Agronomia da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), foi professor substituto e formador do curso de especialização do SABERES da TERRA (IFPA), e projeto- PRONERA (Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária) em parceria com o IFPA-Castanhal. É Professor no curso de Agronomia nas disciplinas de introdução a atividade profissional, introdução às ciências agrárias, agricultura geral, manejo integrado de plantas daninhas, culturas industriais I, produção de grãos, culturas industriais II. Atualmente faz parte de grupo de pesquisa do projeto (Ocorrência e uso de espécies florestais e tecnologias para produção de mudas para recuperação de áreas antropizadas na região do nordeste paraense). Atuou em cursos da pedagogia da alternância como educador nas disciplinas de ciência do solo, culturas sazonais, agroecologia e olericultura, para com o curso técnico em agropecuária com ênfase em agroecologia. Tem experiência na área de Agronomia em extensão rural e professor nas áreas de Ciências do solo, Fitotecnia e atua principalmente nas áreas de Ciência do solo (manejo e conservação do solo, pedologia, gênese e edafologia), Fitotecnia (fruticultura, olericultura, horticultura, culturas industriais e culturas sazonais), Piscicultura e Carcinocultura e criação de pequenos animais.

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Publicado

2020-06-05

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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