Índices morfofisiológicos e clorofila de hortelã-pimenta cultivadas sob diferentes sistemas de cultivos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.003.0024

Palavras-chave:

Mentha x piperita, Hidroponia, Semi-hidroponia, Mini-estaca, Produtividade

Resumo

A hortelã-pimenta (Mentha x piperita) é atualmente cultivada em todo o mundo. Utilizada como tempero em inúmeros pratos culinários assim como planta medicinal, também fornece óleos essenciais que podem ser extraídos da planta. O sistema mais adequado para produção de hortelã-pimenta é de grande interesse, pois técnicas alternativas como o sistema hidropônico e semi-hidropônico podem reduzir o uso intensivo dos solos, além de diminuir doenças que afetam o solo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de diferentes formas de cultivo (solo, semi-hidropônico e hidropônico) e formas de propagação (sementes e mini-estacas) na produção de biomassa em Hortelã-pimenta (Mentha x piperita) no sudeste paraense. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia e em uma propriedade rural voltada à produção de hortaliças hidropônicas - B&A Hidroponia. O delineamento experimental se deu em esquema fatorial 3x2, com 3 sistemas e duas formas de propagação, sendo os sistemas: 1-Hidroponia; 2- Semi-hidroponia; 3- Solo, e as formas de propagação por via mini-estaca e semente com cinco repetições. As médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram avaliadas as características altura de plantas (cm), número de folhas, massa fresca (g), massa seca (g), área foliar (cm²), largura foliar (cm), comprimento foliar (cm), fator de forma, perímetro foliar (cm), produtividade (g), ciclo, médias da razão de área foliar (RAF), razão de peso das folhas (RPF), área foliar específica (AFE), peso específico foliar (PEF), quantidade de água na parte aérea (QAPA) índice de área foliar (IAF) e clorofila a, b e total (ICF). A forma de propagação utilizada através de mini-estaca se mostrou eficiente para o cultivo de hortelã-pimenta, promovendo um menor ciclo em todos os sistemas observados, sendo em hidroponia 43 dias de ciclo, semi-hidroponia e solo ambas com 45 dias ciclo, na produção via semente as plantas apresentaram em hidroponia 72, semi-hidroponia 83 e solo 102 dias de ciclo. As maiores produtividades foram encontradas nos sistemas solo e semi-hidroponia, através da forma de propagação por mini-estaca. Nos parâmetros morfofisiológicos o cultivo em sistema hidropônico e semi-hidropônico em sua generalidade foi o que apresentou melhores condições para a produção de plantas de hortelã-pimenta através de mini-estaca. Os valores de clorofila não divergiram quanto as formas de propagação evidenciando tanto mini-estaca quanto semente, boas condutoras no cultivo de plantas na produção de pigmentos fotossintéticos, já em relação ao sistema, o cultivo em solo foi o que se mostrou mais promissor.

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Biografia do Autor

Luana Keslley Nascimento Casais, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Agrônoma formada pela Instituição Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Já desenvolveu bolsa de iniciação científica (PIBIC/UFRA) por dois anos. Ex integrante do grupo de pesquisa em Horticultura da Amazônia (HORTIZON) e Núcleo de estudo e pesquisa em agroecologia (NEA) como voluntária. Atualmente é mestranda com bolsa CAPES em Produção agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Luciana da Silva Borges, Universidade Federal Rural da Amazônia

Professora, Doutora na Universidade Federal Rural da Amazônia. Coordenadora dos grupos de pesquisa NEA e HORTIZON.

Maria do Bom Conselho Lacerda Medeiros, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Agrônoma - Universidade Federal Rural da Amazônia (2015). Mestrado em Produção Agrícola - Universidade Federal Rural de Pernambuco (2016). Doutoranda em Agronomia - Universidade Federal Rural da Amazônia (2018). Foi Bolsista do Programa PET (Programa de Educação Tutorial)- 2010. Monitora na Secretaria Municipal de Meio Ambiente- 2011 (Paragominas - PA). Integrante do Núcleo de Pesquisa Vegetal Básica e Aplicada 2011 - 2012. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC, 2011-2014. Foi Engenheira Agrônoma na Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Ipixuna do Pará - 2015. Tem experiência na área de Produção Vegetal, Agroecologia, Nutrição mineral de Plantas, Fitopatologia, Biotecnologia, Enzimologia Agrícola, Irrigação e Fertirrigação.

Manoel Euzebio de Souza, Universidade do Estado de Mato Grosso

Atualmente é professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova Xavantina, onde ministra as disciplinas de Fruticultura I, Horticultura Geral e Silvicultura. Possui Doutorado e Mestrado em Agronomia com área de concentração em Horticultura pela Faculdade de Ciências Agronômicas (UNESP), e Graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Atua em linhas de pesquisas referentes a Fruticultura, sobretudo nos aspectos fitotécnicos, nutricionais e fisiológicos de frutíferas. Coordena projetos de pesquisas e extensão relacionados as culturas do Maracujazeiro, Figueira e Bananeira.

Denilze Santos Soares, Universidade Federal Rural da Amazônia

Discente em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia.

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Publicado

2020-04-02

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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