Teor de clorofila e produtividade do jambu sob cultivo hidropônico e solo em diferentes períodos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.004.0031

Palavras-chave:

Spilanthes oleracea L., Hortaliça, Jambuarana, Cultivo hidropônico, Cultivo no solo

Resumo

O jambu (Spilanthes oleracea L.) é uma planta da família Asteraceae, nativa da região amazônica, bastante cultivada e consumida na região Norte do Brasil, principalmente no Pará. Tradicionalmente essa hortaliça é cultivada no solo, porém passou a ser cultivada também em sistemas hidropônicos para suprir a sua demanda o ano inteiro. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de clorofila e produtividade do Jambu (cv. Jambuarana) no cultivo hidropônico e cultivo no solo nos períodos chuvoso e seco em Paragominas, Pará. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Paragominas e na empresa de hortaliças hidropônicas - B&A Hidroponia e na Colônia do Uraim com o cultivo em solo, sendo desenvolvido em dois períodos do ano. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado em esquema fatorial 2x2, sendo dois sistemas e dois períodos, com cinco repetições. Foram avaliados os parâmetros: número de folhas, peso de massa fresca e área foliar (largura, comprimento, perímetro, proporção e fator de forma) para clorofila foi utilizado o aparelho ClorofiLOG-CFL1030. Os mesmos procedimentos foram feitos para o período seco, no mês de setembro. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para sistema dentro do período, as médias de clorofila A, B e Total foram maiores para o sistema solo nos dois períodos do ano. O sistema hidropônico apresentou maior quantidade de clorofila B no período seco. O número de folhas no período seco obteve maior média para o hidropônico. O solo teve maior número de folhas no período chuvoso e o hidropônico no período seco. O mesmo aconteceu para o parâmetro peso de massa fresca. Para área foliar, o sistema hidropônico obteve maior média em relação ao solo nos dois períodos, sendo este com melhor média no período seco. O jambu hidropônico apresentou maior produtividade de g.planta-1 em relação ao solo para ambos os períodos, destacando-se no período seco e o sistema solo no período chuvoso. Para largura, a hidroponia sobressaiu-se ao solo no período seco e o comprimento nos dois períodos. Para Proporção, o período chuvoso teve o sistema hidropônico com maior média. Para perímetro a hidroponia foi melhor nos dois períodos em relação ao solo, onde o período seco obteve maior perímetro foliar. Para Fator de Forma no período chuvoso o solo destacou-se. A Clorofila foi melhor no solo.

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Biografia do Autor

Ivy Freitas Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Agrônoma formada na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA - Campus Paragominas). Durante a graduação: Monitora bolsista das disciplinas Álgebra Linear e Cálculo Diferencial e Integral (2016). Integrante do Grupo de Pesquisa e Estudos em Manejo de Doenças de Plantas tropicais - Bolsista CNPq na área de Fitopatologia (2016-2018).

Rhaniely Dairys Lima Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Formada em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA/Paragominas).

Luciana da Silva Borges, Universidade Federal Rural da Amazônia

Atualmente é professora Adjunta I na UFRA, CAMPUS Paragominas e atua em projetos de pesquisa e de extensão. É coordenadora do Núcleo de Estudos em Agroecologia (UFRA - Campus Paragominas E Tomé Açu): pesquisa e ação em prol da sustentabilidade dos Agroecossistemas Amazônicos (NEA). É coordenadora do GRUPO DE PESQUISA EM HORTICULTURA DA AMAZÔNIA (HORTIZON).

Luana Keslley Nascimento Casais, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Agrônoma formada pela Instituição Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Já desenvolveu bolsa de iniciação científica (PIBIC/UFRA) por dois anos. Ex integrante do grupo de pesquisa em Horticultura da Amazônia (HORTIZON) e Núcleo de estudo e pesquisa em agroecologia (NEA) como voluntária.

Michelane Silva Santos Lima, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho

Graduada em Engenharia Agronômica (Universidade Federal Rural da amazônia - UFRA/Campus Paragominas ). Já foi bolsista de iniciação cientifica por dois anos (2014-2016) na área de Olericultura e bolsista de extensão (PROEXT/MEC/Sesu). Tem experiencia na área de produção vegetal, e fez parte dos grupos de pesquisa HORTIZON (Grupo de Pesquisa em Horticultura da Amazônia) e NEA (Núcleo de Estudos em Agroecologia). Atualmente é aluna de mestrado pela UNESP( Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho), no programa de agricultura com linha de pesquisa em sementes.

Kelly de Nazaré Maia Nunes, Universidade Federal Rual da Amazônia

Graduada em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2007). Mestre e doutora em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"/Faculdade de Ciências Agrarias, campus Botucatu-SP. Possui experiência nos seguintes temas: Cultivo e manejo de plantas hortícolas, frutíferas e medicinal com ênfase em cultivo protegido e hidropônico. Processamento Pós-Colheita, Bioquímica (com experiências em laboratório). Mobilização e organização de produtores rurais com ênfase em formação de associação e cooperativas (Extensão rural).

Alberto de Sousa Pereira Junior, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia.

Maria do Bom Conselho Lacerda Medeiros, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Agrônoma - Universidade Federal Rural da Amazônia (2015). Mestrado em Produção Agrícola - Universidade Federal Rural de Pernambuco (2016). Doutoranda em Agronomia - Universidade Federal Rural da Amazônia (2018). Foi Bolsista do Programa PET (Programa de Educação Tutorial)- 2010. Monitora na Secretaria Municipal de Meio Ambiente- 2011 (Paragominas - PA). Integrante do Núcleo de Pesquisa Vegetal Básica e Aplicada 2011 - 2012. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC, 2011-2014. Foi Engenheira Agrônoma na Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Ipixuna do Pará - 2015.

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Publicado

2020-04-27

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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