Desempenho de feijão-caupi influenciado por populações e espaçamentos distintos no sudeste do Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0013

Palavras-chave:

Vigna unguiculata (L.) Walp, Distribuição espacial de plantas, Características agronômicas, Produtividade de grãos

Resumo

A expressão do potencial produtivo do feijão-caupi depende da combinação de diversos fatores, incluindo o sistema de produção utilizado, condições de clima e solo da área de cultivo e práticas como o número de plantas por área e espaçamento entre linhas de plantio. Neste contexto, o objetivo foi avaliar a produtividade do feijão-caupi cv BRS Guariba em diferentes populações de plantas e espaçamentos sob condições edafoclimáticas do sudeste paraense, Amazônia brasileira. Para isso, utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados, em fatorial 2 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em dois espaçamentos: 0,4 e 0,5 m; e cinco populações de plantas por hectare: 160.000, 220.000, 280.000, 340.000, 400.000 plantas ha-1. Foram avaliados o número de vagem por planta, número de grãos por vagem, comprimento de vagem (cm), produtividade de grãos (kg ha-1) e peso de 100 grãos (g). A menor população de plantas (160.000 plantas ha-1) utilizada promoveu o maior número médio de vagem por planta em ambos os espaçamentos. O comprimento médio da vagem foi de 21,2 cm, o qual não foi influenciado por nenhum dos fatores estudados. O número de grãos por vagem foi superior em espaçamento de 0,5 m (11,8) em relação a 0,4 m (11,3). No entanto, somente houve diferença no número de grãos por vagem entre as populações dentro do menor espaçamento de plantio, com destaque para as maiores populações (400.000, 340.000 e 280.000 plantas ha-1).  A produtividade de grãos variou de 524,7 a 995,1 kg ha-1, com produtividades superiores correspondendo às populações de 400.000, 340.000 e 280.000 plantas ha-1, independentemente do espaçamento utilizado. Por outro lado, o peso dos grãos foi pouco alterado em função dos tratamentos.

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Biografia do Autor

Fernanda Miruê da Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduada em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia

Letícia Cunha da Hungria, Universidade Federal Rural da Amazônia

Mestre em Agronomia pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia - PgAgro/UFRA (2018) na linha de pesquisa de Adubação, Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas. Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2016), Técnico em Agronegócio pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural -SENAR (2016) e Aperfeiçoamento em Desenvolvimento de Lideranças para o setor Agropecuário (2019) pela mesma instituição. Participa de projetos junto à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Amazônia Oriental, desde agosto de 2012, realizando trabalhos sobre a dinâmica de formas de fósforo e atividade microbiológica em solos submetidos a diferentes sistemas de uso da terra. Participa da rede de pesquisa Ciência e Tecnologia em Sistemas de Produção de Frutíferas na Amazônia (2018). Atualmente é doutoranda em Agronomia do PgAgro/UFRA, atuando na linha de pesquisa Manejo e Conservação de Recursos Ambientais, associada ao Laboratório de Elementos Traços no Ambiente -LETAM/UFRA (2019).

Priscila Pereira Sacramento, Instituto Federal do Pará

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2016), atuando principalmente nos seguintes temas: produtividade, agricultura e renda familiar. Foi bolsista na área de extensão no Projeto Alunos da UFRA nas comunidades, que teve como parceria a Embrapa Amazônia Oriental. Foi estagiária na área de produção vegetal na Embrapa Amazônia Oriental, núcleo de Paragominas, durante  sete meses. Atualmente é Pós Graduanda do curso de Desenvolvimento Rural Sustentável e Gestão de Empreendimento Agroalimentares do Instituto Federal do Pará (IFPA).

Jamil Chaar El-Husny, Embrapa Amazônia Oriental

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1985), mestrado em Agronomia (Área de Concentração Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (1992) e doutorado em Ciências Agrárias (Área de Concentração Agroecossitemas da Amazônia) pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2010). Atualmente é pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agroecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: sistema de produção de soja, integração lavoura-pecuária, indicadores de qualidade do solo em agroecossistemas

Luciana da Silva Borges, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2006). Mestrado em Agronomia, área de concentração Horticultura pela UNESP-Botucatu (2009). Doutorado em Agronomia (Horticultura) pela UNESP-Botucatu (2012). Realizou estágio de Doutorado sanduíche pela Universidad Politécnica de Cartagena- Espanha e Pela Universitá Degli Studi di Padová - Itália. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Horticultura, em fitotecnia, Pós-colheita de hortaliças e Antioxidante. Experiência em Cromatografia Líquida de Alta Eficiência' (CLAE- HPLC) e Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. Experiência em Extensão rural, com atividades voltadas para agricultura familiar. Atualmente é professora Adjunta I na UFRA, CAMPUS Paragominas, junto a disciplina de Olericultura, Floricultura e paisagismo, Pós-colheita de frutas e hortaliças, Horticultura Geral e Culturas industriais I e atua em projetos de pesquisa e de extensão. É coordenadora do Núcleo de Estudos em Agroecologia (UFRA - Campus Paragominas E Tomé Açu): pesquisa e ação em prol da sustentabilidade dos Agroecossistemas Amazônicos (NEA). É coordenadora do GRUPO DE PESQUISA EM HORTICULTURA DA AMAZÔNIA (HORTIZON), cadastrado no diretório de grupo do CNPq desde de 2014

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Publicado

2020-02-27

Edição

v. 11 n. 2 (2020): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Fev, Mar 2020

Seção

Uso Sustentável da Biodiversidade

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