Tecnologias para tratamento aeróbio de resíduos sólidos orgânicos domiciliares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0044

Palavras-chave:

Meio ambiente, Tecnologia, Compostagem, Resíduos sólidos orgânicos

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver e adaptar tecnologias de tratamento biológico aeróbio de resíduos sólidos orgânicos domiciliares, de maneira a favorecer a implantação em domicílios e condomínios contemplando os princípios de sustentabilidade e tecnologia social. O trabalho foi dividido em cinco etapas:  Contato com as famílias; Estruturação e montagem da área experimental; Desenvolvimento e adaptação de tecnologias para tratamento biológico aeróbio de resíduos sólidos orgânicos; Coleta dos resíduos sólidos orgânicos nas residências; Tratamentos dos resíduos sólidos orgânicos.    Este tipo de resíduo apresenta altos valores de matéria orgânica e de umidade, além de organismos patógenos.  Foram adotados dois modelos de tecnologia de tratamento: composteira de polietileno cilíndrica (CPC) e composteira de alumínio retangular (CAR). As tecnologias de tratamento apresentaram comportamento diferenciado em relação à diversidade de organismos e em relação aos parâmetros físicos e químicos, verificando-se que a configuração das composteiras tem influência sobre os mesmos. Ao considerar o tempo de estabilização, facilidade de operação, aplicação em pequena escala e a qualidade do composto final, o modelo CPC mostrou-se mais eficiente. Portanto, as tecnologias estudadas foram viáveis ao alcance dos objetivos esperados para o tratamento biológico aeróbio de resíduos sólidos orgânicos domiciliares: estabilização e higienização da parcela orgânica com espaço de tempo médio inferior a 80 dias.

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Biografia do Autor

Ivanise Gomes, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em ciências biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (2016); Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (2019). 

Mônica Maria Pereira da Silva, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (1990); Especialização em Educação Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba; Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba (2000) e Doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2008). Professora aposentada da UEPB em 13 de dezembro de 2018. Colaboradora nos Programas de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (UEPB) e Recursos Naturais (UFCG). Associada à ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) desde 2000. Desenvolve apoio técnico voluntário à ARENSA (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Comunidade Nossa Senhora Aparecida). Tem experiência nas áreas de Engenharia Sanitária e Ambiental, Saneamento Ambiental, Ciências Ambientais, Gestão Ambiental, Ecologia e Educação Ambiental. Atua primordialmente nos seguintes temas: formação continuada em Gestão e Educação Ambiental, percepção ambiental, Educação Ambiental, gestão de resíduos sólidos, tecnologias sociais, tratamento aeróbio de resíduos sólidos orgânicos e de lodo de esgotos e formação e mobilização de líderes comunitários e catadores de materiais recicláveis. Militante Ambiental desde 1992, compôs a equipe coordenadora da I, II e III Conferências Estadual de Meio Ambiente Estadual e da I, II, III e IV Conferência Municipal de Meio Ambiente de Campina Grande. Representou a Paraíba na condição de delegada na I Conferência Nacional de Educação Ambiental (1997), nas I e II Conferências Nacionais de Meio Ambiente (2003 e 2005), no II Encontro Nacional de Povos da Floresta (2007), no I Seminário Nacional de Combate à Desertificação (2008). Participou da elaboração de políticas públicas nacionais, estaduais e municipais voltadas à Educação Ambiental e à Gestão de Resíduos Sólidos. Militante nas causas ambientais e de justiça social e ambiental. Acredita na força da Educação Ambiental e da mobilização dos diferentes segmentos da sociedade. Compreende que não há mudança sem participação.

Rosilene Barros Gomes, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (2015).Tem experiência na área de Educação Ambiental e integrante Grupo de Extensão e de Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental ? GGEA 

Fernando Luiz Barbosa Farias, Universidade Estadual da Paraíba

Graduando em Ciências Biológicas (Licenciatura). Atualmente é estagiário do programa de iniciação científica (PIBIC) no departamento de Biologia na Universidade Estadual da Paraíba. Faz parte do Grupo de Extensão e Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental (GGEA). Desenvolve projetos na área de resíduos orgânicos, tecnologias sociais e monitoramentos físico-químicos. 

Elaine Cristina dos Santos Araujo, Universidade Estadual da Paraíba

Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais - UFCG/CTRN (em andamento). Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB/PPGCTA/Campus I (2018). Graduada em Ciências Biológicas pela UEPB/Campus I (2016). Faz parte do grupo de pesquisa Etnoecologia, Gestão e Educação Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba.

Adrianne Teixeira Barros, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação (bacharelado e licenciatura) em Ciências Biológicas e mestrado em Ciências Biológicas (Área de concentração: zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba. É Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Campina Grande e é professora adjunto IV da Universidade Estadual da Paraíba (Campus I - Campina Grande/PB). Tem experiência em Zoologia, Educação Ambiental e ensino de Ciências (zoologia). 

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Publicado

2020-09-15

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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