Análise de parâmetros físicos, químicos e biológicos necessários à qualidade de adubo orgânico oriundo de processo de compostagem realizado na Universidade Estadual da Paraíba, PB

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0034

Palavras-chave:

Compostagem, Matéria orgânica, Sanitização

Resumo

O presente trabalho é resultado de um projeto de extensão universitária, realizado na Escola Municipal Padre Cornélio de Boer, em Campina Grande - PB, junto a 66 estudantes de turmas do pré-escolar II, 2º, 3º e 5º ano do Ensino Fundamental I. Os resíduos sólidos orgânicos gerados na escola foram coletados, triados, misturados a folhas, pesados e colocados em três composteiras de concreto, dispostas no sistema de tratamento descentralizado de resíduos orgânicos (SITRADERO), localizado no anexo do laboratório do Grupo de Extensão e Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental, do Departamento de Biologia (GGEA/DB/UEPB). A partir de então, foi realizado o monitoramento (por um período de 104 dias), de diversos parâmetros dentre eles: analises diárias (temperatura), semanais (sólidos totais, umidade, aeração, pH, mesoinvertebrados e carbono orgânico), início e final do experimento (ovos de helmintos) e apenas ao termino processo de compostagem (potássio, fósforo e nitrogênio), para caracterizar a sanitização do composto (adubo orgânico) em formação. Como resultado do monitoramento do sistema, observou-se que os valores obtidos para quase todas as análises estavam de acordo com a Instrução Normativa nº 25, de 23 de julho de 2009 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para fertilizantes orgânicos, os valores finais obtidos foram: pH (8,05), SVT (36,18%), COT (20%), Umidade (32%), Ovos de helmintos (0,0 ovos / gst), Nitrogênio total (1,3) e Fósforo (4,2), os valores obtidos para potássio (0,80) não atinge os valores sugeridos pela Instrução Normativa nº 25. Ao final do período de monitoramento do sistema de compostagem, o mesmo foi desmontado, pois todas as análises físicas, químicas e biológicas indicavam estabilização. Passou-se então à realização do peneiramento e à classificação do composto. A retirada do composto das composteiras foi feita com auxílio de bacias e pás, seguido do peneiramento em peneiras de malha 4 mm e 2 mm para classificação. O composto orgânico obtido recebeu três classes: rejeito, farelo e pó de acordo com a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nº 25, de 23 de julho de 2009.

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Biografia do Autor

Maria José Silva, Centro Universitário Maurício de Nassau

Graduanda em Ciências Biológicas pela UEPB.

Adrianne Teixeira Barros, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação (bacharelado e licenciatura) em Ciências Biológicas e mestrado em Ciências Biológicas (Área de concentração: zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba. É Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Campina Grande e é professora adjunto IV da Universidade Estadual da Paraíba (Campus I - Campina Grande/PB). Tem experiência em Zoologia, Educação Ambiental e ensino de Ciências (zoologia). 

Érick Jardel de Araújo Silva, Universidade Estadual da Paraíba

Graduando de licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. Atualmente compõe a equipe do Grupo de Extensão e Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental - GGEA, trabalhando diretamente com Educação Ambiental e Compostagem e atua no Projeto de Extensão de Conscientização da Comunidade Universitária Sobre Abandono, Maus Tratos e Direito Animal na Universidade Estadual da Paraíba como voluntário. 

Lívia Duarte Marinho de Melo, Universidade Estadual da Paraíba

Graduando de licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. Atualmente compõe a equipe do Grupo de Extensão e Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental - GGEA, trabalhando diretamente com Educação Ambiental e Compostagem e atua no Projeto de Extensão de Conscientização da Comunidade Universitária Sobre Abandono, Maus Tratos e Direito Animal na Universidade Estadual da Paraíba como voluntário. 

Fernando Luiz Barbosa Farias, Universidade Estadual da Paraíba

Graduando em Ciências Biológicas (Licenciatura). Atualmente é estagiário do programa de iniciação científica (PIBIC) no departamento de Biologia na Universidade Estadual da Paraíba. Faz parte do Grupo de Extensão e Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental (GGEA). Desenvolve projetos na área de resíduos orgânicos, tecnologias sociais e monitoramentos físico-químicos. 

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Publicado

2021-07-15

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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