Avaliação do ciclo de vida do uso de cimento na construção civil residencial brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.011.0011

Palavras-chave:

Construção civil habitacional, Avaliação do ciclo de vida, Pegada hídrica, Pegada de escassez hídrica

Resumo

A construção civil habitacional é um dos maiores consumidores de cimento no Brasil. O cimento demanda grande quantidade de matéria prima e energia, para a sua produção, com emissões nocivas ao meio ambiente. O presente trabalho tem como objetivo quantificar os impactos ambientais relacionados ao uso de cimento na construção habitacional brasileira, por m² de área construída, enfatizando, também, o uso de recursos hídricos ao longo de sua cadeia produtiva. Para esse fim, foram utilizados como referência para os cálculos três projetos habitacionais de padrão popular. Os impactos ambientais do cimento foram estimados com base na avaliação do seu ciclo de vida, pegada hídrica e pegada de escassez hídrica. Os resultados demonstram que os maiores impactos negativos estão relacionados às emissões de gases que provocam mudanças climáticas e ao uso excessivo de recursos hídricos. Por fim, o presente estudo fornece subsídios para melhorias de projetos de arquitetura, processos construtivos e materiais empregados para minimizar os danos ambientais.

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Biografia do Autor

Emmanuel Eduardo Vitorino de Farias, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em engenharia civil pela Universidade Federal de Campina Grande (2006) e mestrado em engenharia civil e ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (2009). Atualmente é engenheiro civil da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

Rui de Oliveira, Universidade Estadual da Paraíba

Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual do Maranhão (1974), Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (1983) e PhD em Engenharia Civil - Leeds University (1990). Professor aposentado da Unidade Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Federal de Campina Grande, onde atuou entre março de 1977 e maio de 2007. Atualmente é Professor Associado B do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual da Paraíba onde ministra as disciplinas Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental, Gestão de Recursos Hídricos, Hidrologia , Análise de Risco e Análise de Águas. Tem experiência em pesquisa na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Técnicas Convencionais de Tratamento de Águas, particularmente lagoas de estabilização. Atualmente desenvolve pesquisa na área de Gestão da Qualidade da Água. 

Mônica Maria Pereira da Silva, Universidade Estadual da Paraíba

Doutora em Recursos Naturais pela UFCG. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA/UFPB. Especialista em Educação Ambiental pela UEPB. Licenciada em Ciências Biológicas pela UEPB. Membro associada da ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental). Fundadora do GGEA/UEPB (Grupo de Extensão e de Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental). Trabalhou na educação básica de escolas públicas (concursada) e privadas durante seis anos. Trabalhou na UEPB por 26 anos (concursada), nos níveis de graduação e pós-graduação Lato sensu e stricto sensu. Foi colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da UFCG e no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da UFPB. Atualmente, aposentada, é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da UEPB. Desenvolve pesquisas e orienta dissertações nas áreas de Gestão e Educação Ambiental, Saneamento, Avaliação de Impactos, Tecnologias Sociais e Formação e Mobilização Social. Concede apoio técnico voluntário à ARENSA (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Comunidade Nossa Senhora de Aparecida), associação resultante de seus trabalhos de extensão. Publicou 215 artigos científicos em eventos nacionais e internacionais. Publicou 55 artigos científicos em revistas científicas na área de Gestão Ambiental, Ciências Ambientais, Engenharia Sanitária e Educação Ambiental. Publicou 25 capítulos de livros e quatro livros completos. É autora do Livro Manual de Educação Ambiental; uma contribuição à formação de Agentes Multiplicadores em Educação Ambiental. Tem 263 orientações concluídas, nas modalidades iniciação científica, conclusão de curso de graduação e de especialização, dissertação de mestrado e tese de doutorado. Participou de coordenação de conferências municipais e estaduais de meio ambiente na Paraíba (2003, 2005, 2008 e 2013) e da elaboração de políticas públicas voltadas ao meio ambiente nos âmbitos municipal, estadual e federal. Compôs a equipe de delegados e delegadas eleitas nas conferências estaduais para representar a Paraíba na Conferência de Educação Ambiental (1997), nas 1ª e 2ª Conferências Nacionais de Meio Ambiente (2003 e 2005). Ministrou mais de 100 cursos de agentes multiplicadores em Educação Ambiental envolvendo mais de 6.000 pessoas em diferentes áreas do conhecimento. Continua na militância em favor da justiça ambiental e social. Endereço do Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8972860324282858.

Giselaine Maria Gomes de Medeiros, Instituto Federal de Pernambuco

Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Campina Grande (2001), mestra em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (2007) e Doutora em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (2022). Possui experiência na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, com ênfase em Sistemas de Tratamento de Água e Esgoto, Reuso de Águas Residuárias e Gestão de Águas Pluviais Urbanas. Professora do Departamento de Infraestrutura e Construção Civil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). Atualmente desenvolve pesquisa na área de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental com ênfase em Gestão de Águas Pluviais Urbanas.

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Publicado

2021-12-18

Edição

Seção

Construções e Arquitetura Sustentáveis

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