Macronutrientes e produtividade da forragem hidropônica de milho fertilizado com soluções compostas por águas amarelas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.007.0005

Palavras-chave:

Zea Mays L., Manipueira, Urina Humana, Reciclagem de Nutrientes, Saneamento Ecológico

Resumo

Esta pesquisa objetivou avaliar os teores de macronutrientes e a produtividade na forragem verde hidropônica de milho cultivado em bagaço de cana-de-açúcar fertilizado com solução de urina humana associada à manipueira. O experimento foi realizado em uma casa de vegetação instalada no Campus I da Universidade Federal de Campina Grande. Utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso composto por seis tratamentos distribuídos em quatro blocos. Os tratamentos consistiram por fertilizações com doses de 0, 1, 2, 3, 4 e 5% de urina humana com pH ajustado para 6,4 com manipueira. Para efeito dos tratamentos foram avaliadas a produtividade e teores de nutrientes na parte aérea e substrato com raízes da forragem. Os resultados indicada resposta significativa (p < 0,05) para as massas verde e seca da parte aérea e teores dos macronutrientes (N, P, K, Ca e S) da forragem, de forma que as doses de urina humana associada à manipueira exerceram influência na incorporação destes elementos na parte aérea e substrato com raízes. Conclui-se que o uso da urina humana associada à manipueira mostrou-se eficaz para a fertilização do milho cultivado em sistema hidropônico, podendo substituir a solução nutritiva utilizada convencionalmente no cultivo da forragem hidropônica de milho.

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Biografia do Autor

Narcísio Cabral de Araújo, Universidade Federal do Sul da Bahia

Engenheiro Sanitarista e Ambiental. Mestre em Engenharia Civil e Ambiental, na Área de Engenharia de Recursos Hídricos e Sanitária. Doutor em Engenharia Agrícola, na Área de Irrigação e Drenagem (Recursos Hídricos). Professor Adjunto A DE do Centro de Formação em Tecno-ciências e Inovação da Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB. Possui experiência nas áreas de tratamento e reúso agrícola de águas residuárias, gestão integrada de resíduos sólidos, plano Municipal de saneamento básico e estudos de impacto de vizinhança.

Rui de Oliveira, Universidade Estadual da Paraíba

Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual do Maranhão (1974), Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (1983) e PhD em Engenharia Civil - Leeds University (1990). Professor aposentado da Unidade Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Federal de Campina Grande, onde atuou entre março de 1977 e maio de 2007. Atualmente é Professor Associado B do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual da Paraíba onde ministra as disciplinas Introdução à Engenharia Sanitária e Ambiental, Gestão de Recursos Hídricos, Hidrologia , Análise de Risco e Análise de Águas. Tem experiência em pesquisa na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Técnicas Convencionais de Tratamento de Águas, particularmente lagoas de estabilização. Atualmente desenvolve pesquisa na área de Gestão da Qualidade da Água.

Mônica de Amorim Coura, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Química pela Fundação Universidade Regional do Nordeste (1976), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (1983) e doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2002). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Técnicas de tratamento de águas residuárias, qualidade de água, reuso e saneamento ambiental.

Francisco de Assis Bandeira, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Regional do Nordeste URNE (1976) e mestrado em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo USP (1986). É professor aposentado da Universidade Federal da Paraíba.

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Publicado

2018-09-24

Edição

v. 9 n. 7 (2018): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Ago, Set 2018

Seção

Experimentação Agrícola

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