Dimensionamento das emissões de CO2 do setor sucroenergético do Estado de Mato Grosso do Sul, com a aplicação da matriz insumo-produto, ano 2015
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0040Palavras-chave:
Matriz Insumo-Produto, Agronegócio, Desenvolvimento RegionalResumo
O objetivo deste trabalho foi, a partir do uso da matriz de insumo-produto, dimensionar as emissões de CO2 pelo setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul, com choque na economia, procurando demonstrar os impactos na emissão de CO2 e o encadeamento do setor com outros setores, a interdependência setorial, através de índices que sintetizam as ligações para trás e para frente das atividades produtivas, identificando os setores-chave da economia regional. De outra forma, verificar como multiplicadores contribuíram para o processo decisório de políticas públicas de desenvolvimento regional. Verificou-se que o setor sucroenergético do Estado MS de 2015 responde por 21,99% das emissões de CO2 do total de emissões do agronegócio. Na análise dos agregados do setor, o agregado II (agricultura) tem 41,54% de emissões CO2, e o agregado IV (comércio e serviço) tem 31,16% de emissões CO2. Com choques na economia sucroenergética, os efeitos direto, indireto e induzidos, em sua totalidade, destaca-se a produção de açúcar com o total de 53,01 t., em segundo o etanol com 19,37 t. e, por último, a cana-de-açúcar com 11,71 t., Destaca-se, portanto, que os efeitos ocorrem com maior intensidade na produção de açúcar. Nas outras atividades, destaca-se em primeiro os Serviços Industriais e de Utilidade Pública (SIUP), com 62,78 t. e, na sequência, Outras Indústrias de transformação com 39,96 t. No encadeamento, observou-se que apenas a produção de açúcar apresenta ligação para trás, cujas ligações intersetoriais são com fornecedores de insumos. Quanto à ligação para frente, os setores de Comércio, Transporte e Outros Serviços. São dois setores-chave: Outros Agropecuária e SIUP. Conclui-se que o setor sucroenergético pode ser considerado num contexto ecologicamente correto, embora utilize-se da queima do bagaço da cana, liberando emissão de CO2. Porém, este é capturado pelas plantas durante seu crescimento, no processo de fotossíntese, gerando um efeito global na ajuda do controle do 'efeito estufa'.
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