Análise da eficiência das indústrias de açúcar e álcool com a análise envoltória de dados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.001.0032

Palavras-chave:

Produção de açúcar, Produção de etanol, Eficiência produtiva

Resumo

Este artigo teve como objetivo determinar a eficiência produtiva das indústrias sucroalcooleiras situadas no estado de Mato Grosso do Sul (MS) e verificar quais indústrias eficientes podem ser referências às ineficientes. Utilizou-se de metodologia quantitativa com dados secundários, obtidos de organismos oficiais, tais como: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), com uso da Análise Envoltória de Dados (DEA – sigla em inglês de Data Envelopment Analysis) ferramenta não paramétrica que avalia a eficiência técnica relativa de unidades produtivas. Os anos analisados foram 2000, 2005, 2010 e 2015, com um insumo (cana-de-açúcar) e dois produtos (açúcar e etanol). Esses períodos foram escolhidos seguindo preceitos do IBGE, com fins de determinar se as empresas se encontram em comparação a períodos passados e, também, em razão de apurar as (in) eficiências no decorrer dos períodos nas Unidades Tomadoras de Decisão (DMU, da sigla em inglês Decision Making Units). O modelo DEA-CCR com orientação de entrada foi escolhido para obter a classificação das indústrias de cana-de-açúcar. Os resultados mostraram que as empresas instaladas apresentaram de média a alta eficiência no uso de cana-de-açúcar. As conclusões apontaram que a eficiência média caiu entre os períodos analisados, no entanto, nenhuma das unidades apresentou baixa eficiência, nem mesmo aquelas que estavam paralisando as atividades.

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Biografia do Autor

Valdir Antonio Balbino, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela Universidade Anhanguera Uniderp de Campo Grande (MS) 2019; Mestre em Agronegócios e Desenvolvimento pela Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD (2014); Especialista em Gestão Financeira pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS (2003); Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS (1999). Professor na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, nos cursos de Administração (Maracaju-MS) e Ciências Contábeis (Ponta Porã-MS) desde 2005. 

Celso Correia de Souza, Universidade Anhanguera

Doutor em Engenharia Elétrica pela UNICAMP (1994); Mestre em Matemática pela UNICAMP (1985); Graduado em Matemática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Penápolis (1972). É professor aposentado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, Campus de Três Lagoas. Atualmente, é professor do Curso de Matemática e dos Mestrados em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Produção e Gestão Agroindustrial e do Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Anhanguera Uniderp de Campo Grande (MS). Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Probabilidade e Estatística Aplicadas, Otimização e Pesquisa Operacional e Controle Automático de Sistemas. É pesquisador da Fundação Manoel de Barros (FMB) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (NEPES) que calcula a Inflação da cidade de Campo Grande (MS).

Daniel Massen Frainer, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010); Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004); Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria (2000). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos e Modelos Matemáticos, Econométricos e Estatísticos, atuando principalmente nos seguintes temas: Mato Grosso do Sul, Desenvolvimento Regional, Economia Industrial, Mercado de Trabalho e Meio Ambiente. Atualmente é professor na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.

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Publicado

2020-01-06

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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