Índice social de desenvolvimento (ISD): cálculo para municípios da região metropolitana de Campinas/SP

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.001.0039

Palavras-chave:

Sustentabilidade Social, Indicador, Índice Social de Desenvolvimento, Agenda 21, Políticas públicas

Resumo

A construção de índices em unidades subnacionais são de extrema importância para fornecer informações pormenorizadas para avaliação da situação e acompanhamento de políticas públicas considerando aspectos de sustentabilidade social. Os índices e indicadores são essenciais porquanto servem como guia para tomadas de decisão em vários níveis, permitindo mensurar o progresso e o atingimento dos objetivos do desenvolvimento social estabelecidos em ações governamentais. Esta pesquisa visa encontrar evidências sobre o desenvolvimento social dos municípios da Região Metropolitana de Campinas/SP (RMC) mediante a construção e avaliação do Índice Social de Desenvolvimento (ISD). Esse índice servirá de subsídio, em futura pesquisa, para construção do Índice de Desenvolvimento Sustentável (IDS) para a RMC. No resultado, detectou-se fragilidade social na Região Metropolitana de Campinas, em que somente dois municípios atinges um patamar 'aceitável' de sustentabilidade social para um conjunto de 62 indicadores. Espera-se que o presente estudo sirva de referência para formulação e aplicação de políticas públicas de desenvolvimento metropolitano mais eficazes, além de possibilitar a criação de um banco de informações (painel de índices e indicadores) para monitoramento e avaliação a partir de um Observatório ou de uma Sala de Situação Gerencial.

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Biografia do Autor

Celso Fabricio Correia de Souza, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Graduado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC/1996), especialista em Desenvolvimento Regional e Competitividade (UFMS/2003) e mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (UNIDERP/2005). Consultor de empresas credenciado ao SEBRAE/MS nas áreas de: finanças, marketing, planejamento estratégico e captação de recursos (licenciado). Coordenou o Núcleo de Inteligência em Políticas Públicas do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Atuação na área de Finanças, Planejamento e Gestão Estratégica. Mestrando em Sustentabilidade na PUC-Campinas (início fevereiro de 2019). Bolsista apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior: Brasil (CAPES), Código de Financiamento 001.

Josué Mastrodi Neto, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Professor Titular Categoria A2 da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Membro do corpo docente permanente dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu em Direito (PPGD) e em Sustentabilidade (PPGS) da PUC-Campinas. Orientador de mestrado. Professor das disciplinas Direito ao Desenvolvimento Social nas Ordens Internacional e Interna e Direito e Planejamento Urbano. Professor da disciplina Direito Administrativo na Faculdade de Direito da PUC-Campinas. Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo (2008). Mestre em Direito da Administração Pública pela Universidade Gama Filho (2003). Especialista em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999). Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (1994). Líder do grupo de pesquisa Direito e Realidade Social (CNPq/Puc-Campinas). Atua na linha de pesquisa Direitos Humanos e Políticas Públicas, principalmente em temas envolvendo proteção e promoção de direitos sociais, com ênfase em Direito à Cidade, Orçamento e Políticas Públicas. Atua na linha de pesquisa Ciência, Sociedade, Políticas Públicas e Sustentabilidade, com ênfase em Direito Ambiental e Planejamento Urbano, e na crítica ao chamado desenvolvimento sustentável. As pesquisas desenvolvidas nas duas linhas de pesquisa têm em comum a relação entre direito e realidade social, isto é, a relação entre direitos fundamentais e escassez de recursos, numa abordagem que visa a constatar que muitas das saídas normativas encontradas para os problemas sociais, tais como os postulados da proporcionalidade ou do desenvolvimento sustentável, não são verdadeiramente aptos a resolvê-los.

Celso Correia de Souza, Universidade Estadual de Campinas

Possui graduação em Matemática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Penápolis (1972); mestrado em Matemática Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1985) e; doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1994). É professor aposentado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, Campus de Três Lagoas, MS. Atualmente, é professor doutor da Universidade Anhanguera Uniderp, Campus de Campo Grande, MS. É professor do Curso de Matemática e dos Mestrados em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Produção e Gestão Agroindustrial e do Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Anhanguera Uniderp de Campo Grande (MS). Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Probabilidade e Estatística Aplicadas, Otimização e Pesquisa Operacional e Controle Automático de Sistemas. É pesquisador da Fundação Manoel de Barros (FMB) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (NEPES) que calcula a Inflação da cidade de Campo Grande (MS).

Daniel Massen Frainer, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria (2000), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) e doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos e Modelos Matemáticos, Econométricos e Estatísticos, atuando principalmente nos seguintes temas: Mato Grosso do Sul, Desenvolvimento Regional, Economia Industrial, Mercado de Trabalho e Meio Ambiente. Atualmente desenvolvendo projetos relacionados com o tema de Matriz de Insumo-Produto Regional.

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Publicado

2020-01-06

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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