O macrossetor da construção civil na economia de Mato Grosso do Sul e a sua emissão de CO2: um estudo apoiado na matriz insumo-produto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0021

Palavras-chave:

Desenvolvimento, ambiente e sustentabilidade, Gestão e planejamento de políticas públicas ambientais, Planejamento e políticas públicas ambientais, Construção, Mato Grosso do Sul

Resumo

O uso de indicadores para avaliar determinado fenômeno tem sido empregado nas mais diversas áreas do conhecimento. Mais recentemente, indicadores têm sido utilizados com o intuito de vencer o desafio quando se discute a questão ambiental, e se busca a harmonia entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente. Desse modo, os indicadores podem ser os instrumentos mais adequados para melhorar a comunicação entre os tomadores de decisões políticas, e a sociedade na discussão de temas complexos sobre os quais há necessidade de um consenso. Os objetivos deste estudo foram analisar os impactos no desenvolvimento e no meio ambiente devido à atividade do macrossetor da construção civil do Estado e estimar o PIB do macrossetor da construção civil na economia e a sua emissão de CO2 na atmosfera, com a utilização da matriz insumo-produto que permite a análise conjunta de diversos indicadores. Esses indicadores servem de parâmetros para a geração de emprego e renda, e com isso permite avaliar o nível de sustentabilidade do estado de MS. Foram coletados dados secundários a partir da matriz insumo-produto do estado de Mato Grosso do Sul, em 2015. Como resultado geral, pode-se identificar a importância deste macrossetor dentro da economia, pois gera um PIB de 13,28% para o estado de MS e gera cerca de 19.585 (dezenove mil quinhentos e oitenta e cinco) empregos diretos. Com isso foi possível identificar a real importância deste macrossetor para a economia do estado de MS. De modo semelhante, também foi possível analisar o desenvolvimento sustentável e a emissão de CO2 dentro do estado de Mato Grosso do Sul.

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Biografia do Autor

Robson Marcelo Oliveira Eloi, Universidade Anhanguera

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Anhanguera - Uniderp conclusão em (2016). Tendo experiência na área de projetos arquitetônicos, com ênfase em projetos Urbanísticos. Possui Pós-Graduação em nível lato senso Engenharia de Segurança do Trabalho pelo IPOG conclusão em (2019). Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional em nível stricto senso pela Universidade Anhanguera - Uniderp em (2020).

Daniel Massen Frainer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria (2000), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) e doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos e Modelos Matemáticos, Econométricos e Estatísticos, atuando principalmente nos seguintes temas: Mato Grosso do Sul, Desenvolvimento Regional, Economia Industrial, Mercado de Trabalho e Meio Ambiente. Atualmente desenvolvendo projetos relacionados com o tema de Matriz de Insumo-Produto Regional. 

Celso Correia de Souza, Universidade Estadual de Campinas

Possui graduação em Matemática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Penápolis (1972); mestrado em Matemática Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1985) e; doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1994). É professor aposentado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, Campus de Três Lagoas, MS. Atualmente, é professor doutor da Universidade Anhanguera Uniderp, Campus de Campo Grande, MS. É professor do Curso de Matemática e dos Mestrados em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Produção e Gestão Agroindustrial e do Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Anhanguera Uniderp de Campo Grande (MS). Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Probabilidade e Estatística Aplicadas, Otimização e Pesquisa Operacional e Controle Automático de Sistemas. É pesquisador da Fundação Manoel de Barros (FMB) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (NEPES) que calcula a Inflação da cidade de Campo Grande (MS).

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Publicado

2020-09-15

Edição

Seção

Construções e Arquitetura Sustentáveis

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