Estudo do comportamento resiliente de cinco solos finos da ilha de São Luís para fins de pavimentação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0035

Palavras-chave:

Módulo de resiliência, Solos finos, Análise mecanicista, Solos tropicais

Resumo

O avanço da mecânica dos pavimentos tornou possível analisar a deformabilidade de solos à aplicação de cargas cíclicas, e assim representar melhor a condição de campo. Pensando nisso este trabalho tem como objetivo investigar o comportamento resiliente de solos finos provenientes da região de São Luís, no estado do Maranhão, como alternativa para emprego em camadas de pavimento. Foram estudados sete solos, classificados segundo a Metodologia MCT como: um solo laterítico argiloso, três solos lateríticos arenosos e três solos não lateríticos siltosos. Após a caracterização geotécnica, foram moldados corpos de prova a energia proctor modificado para determinação do módulo de resiliência pelo ensaio de triaxial de cargas repetidas. Em seguida com o auxílio do programa STATISTICA 2.0 foram realizados tratamentos estatísticos para definir o melhor modelo de previsão de comportamento resiliente. Os resultados mostraram que os modelos que melhor se encaixaram foram o modelo estatístico proposto pela NCHRP (2014) e o modelo composto proposto por PEZO et al. (1992). Todas as amostras estudadas apresentaram valores de Módulo de Resiliência adequados para o emprego em camadas de pavimento. Dessa forma, esta pesquisa foi fundamental para contribuir o banco de dados de solos brasileiros com o comportamento mecânico de solos da região, assim, melhor a acurácia de projetos de pavimentação.

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Biografia do Autor

Gleyciane Almeida Serra, Instituto Militar de Engenharia

Atualmente cursa pós-graduanda em Geologia do Quaternário, pelo Museu Nacional/UFRJ(2020. Mestre em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Possui graduação em Engenharia Civil pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), com período sanduíche na Western Michigan University nos EUA. Foi bolsista de Iniciação Cientifica PIBITI - IFMA, PIBIC - IFMA e monitora da disciplina de Topografia. Participou do Grupo de Pesquisa de Transportes do IFMA com foco voltado para pesquisas na área de mecânica dos solos e misturas asfálticas. Tem experiência na área de construção civil desenvolvendo pesquisas com matérias visando produtos sustentáveis. Interesse na Área de Materiais e Geotecnia. 

Antonio Carlos Rodrigues Guimarães, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia de Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia (1996), especialização em Geologia do Quaternário e Ambiental pelo Museu Nacional da UFRJ (2007), mestrado (2001) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPE/UFRJ (2009). Atualmente é professor dos cursos de graduação em engenharia de fortificação e construção, pós-graduação em engenharia de transportes e pós-graduação em engenharia de defesa, todos do Instituto Militar de Engenharia (IME). Colabora com o curso de mestrado profissionalizante em Geotecnia da Universidade Federal de Outro Preto/MG e com aulas de materiais de pavimentação e participação em projetos de pesquisa da COPPE/UFRJ. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos - projeto e construção - atuando principalmente nos seguintes temas: materiais de pavimentação, mecânica dos pavimentos, solos tropicais e metodologia MCT, mecânica dos solos, solos não saturados, pavimento ferroviário e geologia do quaternário.

Maria Esther Soares Marques, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989), mestrado em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ (1996) e doutorado em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ (2001) com pesquisas de campo e laboratório realizadas na Université Laval, Québec. Atualmente é professora associada do Instituto Militar de Engenharia. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Mecânicas dos Solos, atuando principalmente nos seguintes temas: comportamento de solos moles, ensaios de campo, ensaios de laboratório, aterros sobre solos moles e pavimentos. Publicou dois livros em co-autoria: Aterros sobre solos moles – projeto e desempenho (2010) e Design and Performance of Embankments on Very Soft Soils (2013). Foi Coordenadora de Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes de 2011 a 2014, e de 2020 até a data. É professora do corpo permanente dos cursos de Graduação em Engenharia de Fortificação e Construção, na Pós Graduação em Engenharia de Transportes e na Pós Graduação em Engenharia de Defesa do IME.

Carmen Dias Castro, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de Passo Fundo (UPF,2001), com Mestrado (2004) e Doutorado (2009) em Engenharia de Minas na área de concentração: Tecnologia Mineral, Ambiental e Metalurgia Extrativa, pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizou Doutorado modalidade Sandwich no Departamento de Engenharia Química da Universitat Politècnica de Catalunya - Universidade Politécnica da Catalunha, Barcelona (2006 - 2007), sob orientação do professor José Luis Cortina Pallás. Possui Pós-Doutorado na área de Geotecnia, realizado comitantemente com o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) e o laboratório de Geotecnia da COPPE/UFRJ pelo Programa de Engenharia Civil (PEC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a supervisão do professor Márcio Almeida. Realizou estágio Pós-Doutoral no exterior pela University of Texas at Austin (2012), no Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura sob a orientação do professor Jorge Zornberg. Atualmente trabalha no Instituto Militar de Engenharia (IME) orientando alunos do Mestrado e Pós-Graduação. Possui experiência na área de Engenharia de Civil e Engenharia de Minas, atuando principalmente nos seguintes temas: tintas, minerais industriais, análise em componentes principais, cargas minerais, modelagem centrífuga, barreira capilar e drenagem ácida de minas (DAM), uso de resíduos na pavimentação.

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Publicado

2020-06-05

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