Estudo da influência do tipo de finos no comportamento resiliente de solos tropicais para uso em pavimentos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.005.0008

Palavras-chave:

Comportamento resiliente, Solos Tropicais

Resumo

Buscou-se com a realização deste artigo identificar a influência do tipo de finos, avaliado de acordo com a classificação MCT, no comportamento resiliente de solos tropicais, cuja porcentagem passante na peneira nº 10 situa-se entre 50 e 97%. Estes solos não podem, a rigor, ser avaliados pela metodologia MCT, a qual prevê uma porcentagem de 100% de material passante na peneira nº 10, com abertura de 2mm, porém há fortes indícios, tal como o trincamento após a execução de compactação, que indicam uma elevada influência do tipo de fino de acordo com a classificação MCT no comportamento desse tipo de material. Assim, relacionou-se o tipo de classificação fina com uma faixa específica de módulo resiliente, uma vez que o módulo resiliente representa um dos parâmetros fundamentais para subsidiar o dimensionamento mecanicista de pavimentos. Para atingir os objetivos propostos estudou-se 662 solos de diversas granulometrias e procedências, permitindo obter ao final da pesquisa uma relação qualitativa entre a classificação dos finos com o comportamento resiliente dos solos estudados.

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Biografia do Autor

Mayara Souza Gomes, Instituto Militar de Engenharia

Mestre em Engenharia de Transportes com ênfase em pavimentos pelo Instituto Militar de Engenharia do Brasil. Especialista em Engenharia Geotécnica e Obras de Terra pela Universidade Cidade de São Paulo e em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UcamProminas. Engenheira Civil pela Unidade de Ensino Superior Dom Bosco. Técnica em Estradas que inclui Rodovia e Ferrovia pelo Instituto Federal de Educação Tecnológica do Maranhão . Participou do programa de restauração da BR 316 , do projeto de proteção da área florestal da UFMA, do processo de retaludamento/ recomposição do trecho pertencente a Ferrovia da Vale, da implantação do PCM (Programa de controle de Manutenção de Máquinas) da Empresa Européia PrioFuels - Grupo Martifer, e da Metodologia de Dimensionamento do Pavimento Ferroviário da Estrada de Ferro Carajás - VALE S.A. Experiência na rede privada e na área da Docência como professora de curso de graduação e pós graduação, lecionando disciplinas como Terraplenagem, Investigação Geotécnica, Pavimentação, Fundações, Mecânica dos Solos, Ferrovia e Rodovia. 

Maria Esther Soares Marques, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989), mestrado em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ (1996) e doutorado em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ (2001) com pesquisas de campo e laboratório realizadas na Université Laval, Québec. Atualmente é professora associada do Instituto Militar de Engenharia. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Mecânicas dos Solos, atuando principalmente nos seguintes temas: comportamento de solos moles, ensaios de campo, ensaios de laboratório, aterros sobre solos moles e pavimentos. Publicou dois livros em co-autoria: Aterros sobre solos moles ? projeto e desempenho (2010) e Design and Performance of Embankments on Very Soft Soils (2013). Foi Coordenadora de Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes de 2011 a 2014. É professora do corpo permanente dos cursos de Graduação em Engenharia de Fortificação e Construção, na Pós Graduação em Engenharia de Transportes e na Pós Graduação em Engenharia de Defesa do IME. 

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Publicado

2018-09-24