Definição de segmentos homogêneos para o trecho da BR-040 que compreende a cidade de Congonhas/MG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.005.0014

Palavras-chave:

Pavimentos, Segmentos Homogêneos, Trafegabilidade

Resumo

As condições de trafegabilidade do pavimento de uma rodovia estão sujeitas às mais diversas variações ao longo de sua extensão; seja devido a características físicas; seja devido alterações no tráfego, no clima ou, em obras de revitalização. Dessa forma, muitos são os parâmetros considerados no desempenho do pavimento rodoviário, o que consequentemente, resultará em suas condições de trafegabilidade e, tornar-se-á, imprescindível, a consequente divisão da rodovia em segmentos homogêneos, os quais necessitam conter características estruturais e comportamentais semelhantes. Neste ínterim, este trabalho visa a elaborar uma nova proposta para segmentação homogênea da rodovia BR-040, trecho que compreende a cidade de Congonhas/MG, contribuindo assim com o processo de análise comportamental da rodovia. Para tanto, foram utilizadas informações do banco de dados da gerência de pavimentos da concessionária responsável pelo trecho entre Brasília/DF e Juiz de Fora/MG. A delimitação dos novos segmentos homogêneos foi determinada conforme o “Método das Diferenças Acumuladas” (Analysis Unit Delineation by Cumulative Differences), recomendado pela American Association of State Highway and Tranportation Officials – AASHTO (1993) e definida com base na estrutura do pavimento, bem como parâmetros que refletem as condições estruturais e funcionais dos pavimentos. Foi possível a identificação de 45 segmentos homogêneos, evidenciando que houve alterações significativas nas condições estruturais e funcionais do pavimento analisado.

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Biografia do Autor

Camila Antunes Martins, Instituto Militar de Engenharia

Graduada em Engenharia Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2015). Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Construção Civil. Atualmente cursa o Programa de Pós Graduação Mestrado em Engenharia de Transportes do Instituto Militar de Engenharia, com ênfase em Engenharia de Transportes.

Ben-Hur de Albuquerque e Silva, Instituto Militar de Engenharia

Possui Graduação em Engenharia de Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia (1997), Mestrado em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia (2003), Doutorado em Engenharia Civil, ênfase em Pavimentação, pela COPPE/UFRJ, Pós-Doutorado em Engenharia Civil pela University of Virginia (USA, 2015). Atualmente é Pró-Reitor de Pós-Graduação do Instituo Militar de Engenharia, Professor dos cursos de Graduação em Engenharia de Fortificação e Construção, Pós-graduação em Engenharia de Transportes no Instituto Militar de Engenharia, e Professor contratado da PUC-Rio. Tem experiência na área de Engenharia Civil - Geotecnia - Pavimentos, com ênfase em rodovias, aeroportos e portos - projeto e execução. Consultor Ad Hoc do CNPq. Membro do Comitê Técnico-científico da Revista Pavimentação e revisor da Revista Transportes e da Revista Militar de Ciência e Tecnologia. 

Maria Esther Soares Marques, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989), mestrado em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ (1996) e doutorado em Engenharia Civil pela COPPE/UFRJ (2001) com pesquisas de campo e laboratório realizadas na Université Laval, Québec. Atualmente é professora associada do Instituto Militar de Engenharia. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Mecânicas dos Solos, atuando principalmente nos seguintes temas: comportamento de solos moles, ensaios de campo, ensaios de laboratório, aterros sobre solos moles e pavimentos. Publicou dois livros em co-autoria: Aterros sobre solos moles ? projeto e desempenho (2010) e Design and Performance of Embankments on Very Soft Soils (2013). Foi Coordenadora de Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes de 2011 a 2014. É professora do corpo permanente dos cursos de Graduação em Engenharia de Fortificação e Construção, na Pós Graduação em Engenharia de Transportes e na Pós Graduação em Engenharia de Defesa do IME.

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Publicado

2018-09-24

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