Emergência e caracterização biométrica inicial de cajuzinho-arbóreo-do-cerrado (Anacardium othonianum Rizz.) em diferentes temperaturas e substratos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.004.0023

Palavras-chave:

Frutíferas nativas do Cerrado, B.O.D, Produção de mudas

Resumo

A obtenção do cajuzinho-arbóreo-do-cerrado (Anacardium othonianum Rizz) dá-se predominantemente de forma extrativista, tornando-se essencial dominar técnicas de produção de mudas desta espécie para a conservação e produção em larga escala. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar emergência e desenvolvimento de cajuzinho-arbóreo-do-cerrado em diferentes temperaturas e substratos. Foram coletados frutos e pseudofrutos na região de Luziânia (GO). O experimento foi instalado no laboratório de Biotecnologia do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí, onde se avaliou a emergência e o desenvolvimento de mudas de cajuzinho-arbóreo-do-cerrado em diferentes substratos e temperaturas em condições controladas. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4 (quatro substratos x quatro temperaturas) e vinte repetições. Sendo os substratos: S1: substrato comercial + vermiculita (2:1); S2: terra de barranco + vermiculita + areia fina (2:1:1); S3: substrato comercial + terra de barranco + vermiculita (2:2:1) e S4: terra de barranco + vermiculita + casca de arroz(2:1:1), e as temperaturas: T1: 24°C; T2: 30°C; T3: 36°C e T4: 42°C. Foi avaliada a emergência diariamente por 40 dias consecutivos para a obtenção da porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência. E após 40 dias de semeadura foram avaliadas as variáveis: número de par de folhas, altura de planta, diâmetro de caule, largura da folha, comprimento de folha, comprimento da raiz, matéria fresca e matéria seca. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey e análise de regressão pelos softwares Sisvar e Assistat 7.7 Beta. O substrato S4 (terra de barranco + vermiculita + palha de arroz) e a temperatura de 30°C apresentaram as melhores condições de emergência e no desenvolvimento de mudas cajuzinho-arbóreo-do-cerrado.

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Biografia do Autor

Ana Flávia de Jesus Pinto, Instituto Federal Goiano

Engenheira Agrônoma pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Urutaí. Atualmente é Mestranda do Programa em Conservação de Recursos Naturais do Cerrado (CRENAC);Instituto Federal Goiano- Campus Urutaí e Pós Graduanda em Planejamento em Gestão de Negócios ;Universidade Estadual de Goiás. Participou do Programa de Monitoria do Instituto Federal Goiano- Campus Urutaí, na disciplina de Fitopatologia/ Microbiologia;. Bolsista do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC/ Instituto Federal Goiano- Campus Urutaí) no LABIOTEC - Laboratório de Biotecnologia em projetos e pesquisas realizadas no mesmo, com ênfase em Produção Vegetal e Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, nativas, Cultura de Tecidos Vegetais com florestais nativas, frutíferas, culturas anuais e ornamentais; Meio ambiente; Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável. e Membro da Comissão Eleitoral e membro do Colegiado do curso de Bacharelado em Agronomia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Urutaí . Participou do Programa de Monitoria Voluntaria do Instituto Federal Goiano- Campus Urutaí, na disciplina de Fitopatologia.

Mateus Teixeira Rincon Cardoso, Instituto Federal Goiano

Engenheiro Agrônomo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Urutaí. Cursou Técnico em Logística e Participou como Membro Voluntário do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Agroecologia (NEPA). Participou como Voluntario do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIVIC/ Instituto Federal Goiano- Campus Urutaí) no LABIOTEC Laboratório de Biotecnologia em projetos e pesquisas realizadas no mesmo, com ênfase em Produção Vegetal e Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, nativas, Cultura de Tecidos Vegetais com florestais nativas, frutíferas, culturas anuais e ornamentais; Meio ambiente; Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável; e Participa do Programa de Monitoria do Instituto Federal Goiano- Campus Urutaí, na disciplina de Química Geral/ Orgânica. 

Cinthia Luzia Teixeira Silva, Universidade Estadual de Goiás

Possui Graduação em Bacharelado em Agronomia pelo Instituto Federal Goiano Campus Urutaí e Mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual de Goiás Câmpus Ipameri, na linha de pesquisa Recursos Genéticos e Biodiversidade com enfâse ao Manejo Integrado de Pragas. Possui experiência na área de Agronomia, com ênfase em Entomologia Agrícola.

Wellington José Pereira, Instituto Federal Goiano

Possui Curso Técnico em Agropecuária pela Escola Família Agrícola de Orizona (2014). Discente de Bacharelado em Agronomia no Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Bolsista de Iniciação Científica, trabalhando com micropropagação de plantas. Participante do Grupo de Estudos em Culturas Anuais.

Carla Geovanna Caixeta Issa, Instituto Federal Goiano

Atualmente formada em Agronomia cursando mestrado profissional em olericultura no Instituto Federal Goiano - campus Morrinhos - GO. Possui experiência em técnicas de pesquisas, com ênfase em Produção Vegetal e Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, nativas, Cultura de Tecidos Vegetais com florestais nativas, frutíferas, culturas anuais e ornamentais; Meio ambiente; Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável; possui experiência em técnicas de Biossegurança.

Eli Regina Barboza de Souza, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (1994). Mestrado (1999) e Doutorado (2006) em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (UFG). É professora efetiva da Universidade Federal de Goiás desde 2008 e atualmente Professora Associada II. É docente permanente do Programa de Pós Graduação em Agronomia. Foi sub-coordenadora do primeiro Curso de Especialização em Tomate para Processamento Industrial (UFG). Ministra as disciplinas de Horticultura Geral e Fruticultura para a graduação e as disciplinas de Fruticultura II e Frutíferas Nativas do Cerrado para a Pós-Graduação. Desenvolve pesquisas na área de Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, frutíferas nativas, frutíferas comerciais, hortaliças e propagação. 

Muza do Carmo Vieira, Instituto Federal Goiano

Pós-Doutoranda em Agronomia (2018-2020); Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Goiás (2005), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Goiás (2011) e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (2014). Atualmente é responsável laboratório de biotecnologia do Instituto Federal Goiano, administrativo do Instituto Federal Goiano, professor colaborador do Instituto Federal Goiano, professor colaborador do Instituto Federal Goiano, administrativo do Instituto Federal Goiano e engenheira agrônoma do INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍ-GO. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, nativas, cultura de tecido, cerrado, florestais nativas, cultura de tecidos, micropropagação, meio de cultura, meristema, cerrado; frutíferas nativas; biometria e cultivo in vitro.

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Publicado

2019-09-04

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