Diagnose por subtração de macronutrientes em mudas de tomate para processamento industrial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0011

Palavras-chave:

Elemento Faltante, Índice Relativo de Clorofila, Solanum lycopersicum L., Viveiro Comercial

Resumo

O objetivo do estudo foi identificar e descrever os sintomas visuais em mudas de tomate para processamento industrial, decorrentes da carência individual de macronutrientes e avaliar atributos biométricos nessa fase, bem como seu estado nutricional. O experimento foi conduzido em estufa agrícola, em blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: solução nutritiva completa; soluções com omissão individual dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg e S; e solução apenas com água deionizada. As sementes foram semeadas em bandejas com substrato e posteriormente transplantadas para bandejas com espuma fenólica. Diariamente aplicavam-se as soluções nutritivas. Durante 30 dias foram realizadas análise descritivas e registros da evolução dos sintomas de deficiência nutricional. Aos 30 dias após a semeadura, foram obtidas a leituras do Indice Relativo de Clorofila, altura, diâmetro do caule e o número de folhas das mudas dos híbridos (N901 e H9553) de tomate industrial e a parte aérea das mudas foram armazenadas para a determinação da matéria seca. As omissões promoveram alterações morfológicas, caracterizadas por sintomas visuais de deficiência nutricional, sendo a omissão de N, água deionizada e Ca os primeiros a apresentar os sinais de carência. As deficiências dos nutrientes N e Ca foram as mais limitantes para o desenvolvimento das mudas de tomate industrial. A carência de N e de Mg foram as que mais afetaram o IRC. O clorofilômetro pode ser utilizado para avaliar o estado nutricional das mudas de tomate industrial.

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Biografia do Autor

Yoná Serpa Mascarenhas, Instituto Federal do Piauí

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Goiás (2012), mestrado em Agronomia (Solo e Água) pela Universidade Federal de Goiás (2014) e doutorado em Agronomia (Solo e Água) pela Universidade Federal de Goiás (2018). É professora do Instituto Federal do Piauí desde 2018. Atuando principalmente nos seguintes temas: nutrição de plantas, física, química e conservação do solo.

Abadia dos Reis Nascimento, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Ciências Agrárias de Rio Verde (2002). Mestrado e Doutorado em Produção vegetal pela Universidade Federal De Goiás (UFG). Realizou Pós-Doutorado na Embrapa Hortaliças. É professora efetiva da Universidade Federal de Goiás desde 2011 e atualmente Professora Associada I. É docente permanente dos Programas de Pós-Graduação em Agronomia e Agronegócio da UFG. Foi coordenadora do primeiro Curso de Especialização em Tomate para Processamento Industrial (UFG). Ministra a disciplina de Produção de Hortaliças para a Graduação e as Disciplinas de Produção de Hortaliças, Produção de mudas de Hortaliças e Cadeias Produtivas do Estado de Goiás para a Pós-Graduação. Desenvolve pesquisas na área da fitotecnia principalmente nas culturas: tomate, alface, melancia, milho doce, pimenta e produção de mudas de hortaliças. Delegada da Associação Brasileira de Horticultura (ABH) do Estado de Goiás. E-mail: nascimentoufg@gmail.com

Vladia Correchel, Universidade Federal de Goiás

Graduação em Agronomia pela UFLA (1996), mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela USP/ESALQ (1998) e doutorado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pela USP/CENA (2004). Atua na Escola de Agronomia da UFG desde 2006, sendo atualmente professora associado III. Participa do PPG em Agronomia na EA desde 2005, colaborando em diversas comissões , ministrando as disciplinas Física do Solo e Erosão e Conservação do Solo I e orientando mestres e doutores de diferentes áreas de formação (Agronomia, Geografia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal) desde então nos seguintes temas: indicadores de qualidade física do solo e conservação do solo. Coordena o Laboratório de Física do Solo da EA desde 2006, desenvolvendo pesquisas com graduandos e pós graduandos em Física aplicada a Conservação do Solo (Grupo de pesquisa do CNPq), com ênfase em solos frágeis. É membro do Núcleo Docente Estruturante dos cursos de graduação em Agronomia e Engenharia Florestal e da CISSP/EA. Desenvolve atividades de pesquisa e ensino com a Universidade de São Paulo e a Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Eli Regina Barboza de Souza, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (1994). Mestrado (1999) e Doutorado (2006) em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (UFG). É professora efetiva da Universidade Federal de Goiás desde 2008 e atualmente Professora Associada II. É docente permanente do Programa de Pós Graduação em Agronomia. Foi sub-coordenadora do primeiro Curso de Especialização em Tomate para Processamento Industrial (UFG). Ministra as disciplinas de Horticultura Geral e Fruticultura para a graduação e as disciplinas de Fruticultura II e Frutíferas Nativas do Cerrado para a Pós-Graduação. Desenvolve pesquisas na área de Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, frutíferas nativas, frutíferas comerciais, hortaliças, propagação, fenologia e substratos.

Gelson Goulart da Silva Lima, Universidade Federal de Goiás

Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase na Produção de Mudas e Melhoramento Vegetal

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Publicado

2020-06-05

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