Desenvolvimento inicial de plantas de tomateiro em resposta a bioestimulantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0005

Palavras-chave:

Solanum lycopersicon L, Promoção de crescimento, Enraizadores

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de bioestimulantes no desenvolvimento inicial de plantas de tomateiro. O experimento foi desenvolvido em estufa no Instituto Federal Goiano - campus Urutaí. Os tratamentos consistiram na aplicação de quatro bioestimulantes (Raizer, NK+ Aminosoil, Rootex e Booster) em seis doses (0, 25, 75, 100, 125 e 150% da dose recomendada). Após 30 dias do transplantio, foram avaliados a altura (cm), a massa fresca de raiz (MFR, g), a massa seca de raiz (MSR, g), a massa fresca da parte aérea (MFPA, g) e seca da parte aérea (MSPA). Também foram avaliados o teor de nitrogênio (N), fósforo (P) e enxofre (S) nas folhas. Os dados foram submetidos à análise de variância (F, 5% de probabilidade) e os tratamentos comparados pelo teste t de Student. O tratamento com NK+Aminosoil promoveu incremento para altura de plantas, MSPA e teor de N nas folhas com as melhores doses variando entre 75 e 100% da dose recomendada. Rootex promoveu incrementos na MFR, MFPA, MSPA e teor de N, com as melhores com uso de 125 e 150% da dose recomendada. O Booster teve efeito positivo sobre o desenvolvimento radicular (MFR e MSR), com aumento nos teores de P e S nas aplicações variando de 125 a 150% da dose recomendada. O Raizer promoveu maior desenvolvimento de parte aérea (MFPA e MSPA), com aumento nos teores de N com aplicação de 125% da dose recomendada. Pôde-se inferir que os bioestimulantes avaliados tiveram efeito sobre o desenvolvimento inicial de plantas de tomateiro.

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Biografia do Autor

Carla Geovanna Caixeta Issa, Instituto Federal Goiano

Atualmente formada em Agronomia cursando mestrado profissional em olericultura no Instituto Federal Goiano - campus Morrinhos - GO. Possui experiência em técnicas de pesquisas, com ênfase em Produção Vegetal e Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, nativas, Cultura de Tecidos Vegetais com florestais nativas, frutíferas, culturas anuais e ornamentais; Meio ambiente; Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável; possui experiência em técnicas de Biossegurança.

Nadson de Carvalho Pontes, Instituto Federal Goiano

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão (2006), mestrado (2009) e doutorado (2012) em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é professor do Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos. Está vinculado ao Curso de Bacharelado em Agronomia e aos Programas de Pós-graduação em Olericultura e Proteção de Plantas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: fitobacterioses, epidemiologia e manejo de doenças em hortaliças. Tem coordenado projetos visando a prospecção de agentes de controle biológico de doenças de plantas. 

Muza do Carmo Vieira, Instituto Federal Goiano

Pós-Doutoranda em Agronomia (2018-2020); Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Goiás (2005), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Goiás (2011) e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (2014). Atualmente é responsável laboratório de biotecnologia do Instituto Federal Goiano, administrativo do Instituto Federal Goiano, professor colaborador do Instituto Federal Goiano, professor colaborador do Instituto Federal Goiano, administrativo do Instituto Federal Goiano e engenheira agrônoma do INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍ-GO. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, nativas, cultura de tecido, cerrado, florestais nativas, cultura de tecidos, micropropagação, meio de cultura, meristema, cerrado; frutíferas nativas; biometria e cultivo in vitro.

Abadia dos Reis Nascimento, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Ciências Agrárias de Rio Verde (2002). Mestrado e Doutorado em Produção vegetal pela Universidade Federal De Goiás (UFG). Realizou Pós-Doutorado na Embrapa Hortaliças. É professora efetiva da Universidade Federal de Goiás desde 2011 e atualmente Professora Associada II. É docente permanente dos Programas de Pós-Graduação em Agronomia e Agronegócio da UFG. Foi coordenadora do primeiro Curso de Especialização em Tomate para Processamento Industrial (UFG). Atualmente esta como vice-Diretora do Campus de Caldas Novas da UFG. Ministra as disciplinas de Produção de Hortaliças e Hortas urbanas: PANCs, aromáticas e medicinais para a Graduação e as Disciplinas de Produção de Hortaliças, Produção de mudas de Hortaliças e Cadeias Produtivas do Estado de Goiás para a Pós-Graduação. Desenvolve pesquisas na área da fitotecnia principalmente nas culturas: tomate, alface, melancia, milho doce, pimenta e produção de mudas de hortaliças. Delegada da Associação Brasileira de Horticultura (ABH) do Estado de Goiás.

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Publicado

2021-10-20

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