Cultivo inicial de mangabeira consorciada com adubos verdes no cerrado do sudeste de Goiás

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.002.0007

Palavras-chave:

Frutífera Nativa, Apocinaceae, Mudas

Resumo

A Mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) ocorre principalmente nos Biomas Cerrado e Caatinga. O fruto da mangabeira é o principal produto explorado pela frutífera principalmente por indústrias de polpas, sucos e sorvetes. O uso de leguminosas para contribuir no fornecimento de nitrogênio para as culturas, ajudando no estabelecimento das mudas no campo. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento inicial da cultura da Mangabeira, consorciado com adubos verdes. A pesquisa foi conduzida no campo experimental da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri, situada a 17º 46' 30,3'’ latitude Sul, 48º 19' 15,6'’ de longitude Oeste e altitude de aproximadamente 800 metros. Mudas de H. speciosa com 11 meses de idade, foram plantadas no campo com espaçamento de 8 x 5.  Entre as linhas foram semeadas as crotalaria juncea, mucuna preta, feijão-guandu (Cajanus cajan) e feijão de porco (Canavalia ensiformis), em espaçamento 0,40 x 0,80. As variáveis analisadas foram: altura da planta em centímetros (cm); diâmetro do caule (mm); diâmetro de copa (cm). Os dados foram submetidos à análise de variância e, nos casos em que o teste F foi significativo, realizou-se o teste de Scott-Knott para comparação múltipla das médias dos tratamentos principais. O incremento de altura final da mangabeira foi favorecido pelo feijão guandu.    O consórcio com feijão de porco proporcionou maior incremento final de diâmetro do caule. O plantio de mudas de mangabeira (Hancornia speciosa) em consórcio com adubação verde se apresenta como promissor.

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Biografia do Autor

Roberli Ribeiro Guimarães, Universidade Estadual de Goiás

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Estadual de Goiás. Mestre em Geografia; área de concentração: Geografia e Ordenamento do Território; Linha de Pesquisa: Trabalho e Movimentos Sociais, pela Universidade Federal de Goiás, doutorado em Agronomia, com área de atuação em Produção Vegetal, pela Universidade Federal de Goiás. Atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, agroecologia, frutos nativos do cerrado e movimentos sociais.

Muza do Carmo Vieira, Universidade Estadual de Goiás

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Estadual de Goiás. Mestre em Geografia; área de concentração: Geografia e Ordenamento do Território; Linha de Pesquisa: Trabalho e Movimentos Sociais, pela Universidade Federal de Goiás, doutorado em Agronomia, com área de atuação em Produção Vegetal, pela Universidade Federal de Goiás. Atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, agroecologia, frutos nativos do cerrado e movimentos sociais.

Ednaldo Cândido Rocha, Universidade Estadual de Goiás

Possui graduação em Ciências Biológicas pela UNEMAT, mestrado e doutorado em Ciência Florestal (área de concentração: Meio Ambiente e Conservação da Natureza) pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente, é Docente de Ensino Superior (DES IV, Nível II) vinculado à Universidade Estadual de Goiás (Câmpus Ipameri), onde ministra aulas nos cursos de graduação e no Mestrado em Produção Vegetal. Além disto, é Docente no Mestrado profissional em Conservação de Recursos Naturais do Cerrado do Instituto Federal Goiano (Câmpus Urutaí). Tem experiência na área de Ecologia e Conservação de Recursos Naturais, com ênfase em mastozoologia e efeitos de fragmentação de habitat. Além disto, tem interesse em Avaliação de Impacto Ambiental e Unidades de Conservação.

Nei Peixoto, Universidade Estadual de Goiás

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (1975), mestrado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (1986) e doutorado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal Universidade Estadual Paulista (2001). É membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Ipameri onde é docente de nível superior. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento de Hortaliças e em Fruticultura, atuando principalmente nos seguintes temas: propagação, produtividade, Phaseolus vulgaris, melhoramento genético, cultivares, cucurbita moschata e frutíferas nativas do Brasil.

Briza i Volusia Schetin, Universidade Estadual de Goiás

Mestre em Proteção de Plantas com ênfase em Nematologia Agrícola, pelo Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí - Goiás (2017). Engenheira Agrônoma pela Universidade Estadual de Goiás - Campus Ipameri (2014). Possui experiência em controle biológico de nematoides utilizando Trichoderma asperellum.

Larissa Leandro Pires, Universidade Estadual de Goiás

Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1996), mestrado em Agronomia, área de concentração Produção Vegetal, pela Universidade Federal de Goiás (1999), e doutorado em Agronomia, área de concentração Produção Vegetal, pela Universidade Federal de Goiás (2003). Atualmente, atua como Professora Adjunto IV da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Paisagismo e Floricultura, atuando principalmente com plantas nativas do Cerrado.

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Publicado

2019-06-20

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