Ácido 2,4-dichlorophenoxyacetico e sacarose na manutenção e indução de rizogênese em estacas de cagaita e mangabeira do cerrado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0014

Palavras-chave:

Frutífera, Propagação, Sacarose, Auxinas

Resumo

O Cerrado apresenta enorme diversidade de espécies vegetais frutíferas. Dentre elas estão a cagaita e mangabeira que se destacam pelo potencial alimentício de seus frutos. Estas são propagadas por meio de sementes. Este método gera plantas geneticamente distintas. Assim, seria interessante a propagação destas plantas por meio de técnicas de propagação vegetativa visando selecionar genótipos superiores e idênticos à planta matriz. Portanto, objetivou-se estabelecer uma metodologia para a manutenção, sobrevivência e indução ao enraizamento de estacas semilenhosas de Eugenia dysenterica e herbáceas de Hancornia speciosa var. pubescens em solução nutritiva com diferentes concentrações de sacarose adicionados da auxina 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D). Nas estacas de cagaita e mangabeira avaliaram-se cinco concentrações de sacarose: 0; 5; 10; 15 e 20% para a primeira e 0; 10; 20; 30 e 40% para a segunda espécie. Além destes foi avaliada a testemunha (água deionizada). À solução de sacarose foram acrescidos NH4NO3 a 190 g L-1; Ca3ClO; K2SO4 e 3,00 mg L-1 de 2,4-D. Além destes ensaios foi realizado um segundo para a cagaita em que se avaliou doses de 2,4-D: 0; 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 mg L-1; e testemunha (água deionizada). Em todos os experimentos foi adotado delineamento inteiramente casualizado. Ao fim dos ensaios foram coletados dados de: sobrevivência; contaminação; estacas com folhas permanentes; oxidação da base; formação de calo e primórdios radiciais. No primeiro experimento de cagaita a sobrevivência das estacas foi superior a 80%. Já no segundo ensaio o uso de 2,4-D não favoreceu a sobrevivência das estacas de cagaita, bem como não promoveu a formação de primórdios radiciais. Para a mangabeira observou valores de sobrevivência de 100% em todos os tratamentos avaliados. Também foi constatada presença de primórdios radiciais nas suas estacas herbáceas.

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Biografia do Autor

Muza do Carmo Vieira, Instituto Federal Goiano

Pós-Doutoranda em Agronomia (2018-2020); Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Goiás (2005), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Goiás (2011) e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (2014). Atualmente é responsável laboratório de biotecnologia do Instituto Federal Goiano, administrativo do Instituto Federal Goiano, professor colaborador do Instituto Federal Goiano, professor colaborador do Instituto Federal Goiano, administrativo do Instituto Federal Goiano e engenheira agrônoma do INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍ-GO. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, nativas, cultura de tecido, cerrado, florestais nativas, cultura de tecidos, micropropagação, meio de cultura, meristema, cerrado; frutíferas nativas; biometria e cultivo in vitro.

Jaqueline Lima da Conceição Souza, Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás

Curso de Bacharelado em Agronomia pelo Instituto Federal Goiano Campus Ceres (2012-2016). - Mestrado em Agronomia com área de concentração em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Goiás - UFG (2017-2019). - Atualmente é Doutoranda em Agronomia com área de concentração em Produção Vegetal pela UFG (2019).

Gilson Dourado da Silva, Instituto Federal Goiano

Possui graduação em Agronomia pela Universidade José do Rosário Vellano (1994), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1997) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é professor titular do Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: propagação e substrato, ambiental, propagação musa in vivo, método propagação bananeira e laranja cvc.

Caio César de Oliveira Pereira, Instituto Federal Goiano

Bacharel em Agronomia pelo Instituto Federal Goiano campus Urutaí, com experiência em Fitopatologia, Genética Molecular e Biotecnologia (Material Vegetal), pela mesma instituição. Alumini do The Ohio Program, um programa de intercâmbio internacional do CFAES e OSU, gerenciado pelo International Programs in Agriculture (IPA), onde obtive experiência com cultivo de plantas para venda atacadista, além de cultivo de microgreeens e flores e folhas comestíveis. Atualmente estudante de MBA em Agronegócio, pela UNICESUMAR.

Wellington José Pereira, Instituto Federal Goiano

Possui Curso Técnico em Agropecuária pela Escola Família Agrícola de Orizona (2014). Discente de Bacharelado em Agronomia no Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí. Bolsista de Iniciação Científica, trabalhando com micropropagação de plantas. Participante do Grupo de Estudos em Culturas Anuais.

Eli Regina Barboza de Souza, Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás-Goiânia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (1994). Mestrado (1999) e Doutorado (2006) em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (UFG). É professora efetiva da Universidade Federal de Goiás desde 2008 e atualmente Professora Associada II. É docente permanente do Programa de Pós Graduação em Agronomia. Foi sub-coordenadora do primeiro Curso de Especialização em Tomate para Processamento Industrial (UFG). Ministra as disciplinas de Horticultura Geral e Fruticultura para a graduação e as disciplinas de Fruticultura II e Frutíferas Nativas do Cerrado para a Pós-Graduação. Desenvolve pesquisas na área de Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cerrado, frutíferas nativas, frutíferas comerciais, hortaliças, propagação, fenologia e substratos.

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Publicado

2020-02-27

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