Abacaxi ‘pérola’ produzido em floresta do Araguaia/PA: elaboração e perfil sensorial de produtos artesanais saborizados

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2020.002.0002

Palabras clave:

Camomila, Canela em pau, Aceitabilidade, Opção tecnológica

Resumen

O abacaxi da cultivar ‘Pérola’ é muito apreciado no mercado brasileiro interno devido à sua polpa ser suculenta e saborosa. O trabalho objetivou elaborar produtos artesanais (geleia e doce em massa) saborizados com flor de camomila e canela em pau, e avaliar suas características sensoriais. Para obtenção dos produtos foram elaboradas as seguintes formulações (F1: 30% de polpa de abacaxi; 35% de açúcar; 15% de xarope de glicose; 20% de albedo de maracujá; F2: 30% de polpa de abacaxi; 35% de açúcar; 15% de xarope de glicose; 19,95% de albedo de maracujá; 0,05% de flor de camomila desidratada e F3: 30% de polpa de abacaxi; 35% de açúcar; 15% de xarope de glicose; 19,9% de albedo de maracujá; 0,1% de canela em pau), as polpas concentradas e com/sem partículas foram acrescidas em função do teor de sólidos solúveis, a quantidade de açúcar suficiente para elevar a 65 (geleia) e 70°Brix (doce em massa). As análises microbiológicas realizadas nas polpas e nos produtos artesanais elaborados foram fungos filamentosos e leveduras, Salmonella spp., Coliformes a 35 e a 45°C e Staphylococcus coagulase positiva. Para a avaliação sensorial foram realizados os testes de aceitabilidade para os seguintes parâmetros: aparência, aroma, textura, sabor e impressão global; assim como o índice de aceitação e a intenção de compra dos produtos. Os resultados das análises sensoriais dos produtos elaborados foram submetidos à análise de variância através do teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados verificados nas polpas de abacaxi e nos produtos elaborados, indicaram ausência de microrganismos para 25 g de amostra. Todos os parâmetros avaliados no teste de aceitação sensorial obtiveram notas médias entre 7 (gostei moderadamente) e 8 (gostei muito), indicando aceitação e intenção de compra dos produtos por parte dos provadores. Segundo os resultados observados na avaliação sensorial, os produtos podem se tornar uma opção tecnológica para os frutos de abacaxi devido a elevada aceitabilidade (97,48 a 98,45), assim como uma forma alternativa de renda para o pequeno produtor da região do Sudeste do Pará.

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Biografía del autor/a

Juliana Guimarães Rocha, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2019).

João Paixão dos Santos Neto, Instituto Nacional de Investigação de Portugal

Possui graduação em Tecnologia de Alimentos pelo Instituto Federal de Alagoas - Matriz (2013), mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (2016) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2018). Atualmente é investigador científico do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em conservação e pós-colheita de produtos vegetais. 

Igor Vinícius de Oliveira, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2011). Mestre em Bioquímica e Fisiologia Vegetal na mesma instituição (2014). Tendo atuando como extensionista, instrutor (professor) no SENAR-PA, professor voluntário na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e desde de 2015 atua como Técnico Administrativo em Educação (cargo: Engenheiro Agrônomo), na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

Fabio Israel Martins Carvalho, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui Graduação em Química Bacharelado pela Universidade Federal do Pará (2003), Mestrado em Química pela Universidade Federal do Pará (2008). Doutorado em Química (área: Química Analítica) pela Universidade Federal do Pará (2015). Atualmente, é Professor do Magistério Superior, Classe 6, Nível 601, Adjunto C, da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Campus de Parauapebas. Atuou, também, como Professor Substituto da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Também é Pesquisador Colaborador do grupo de pesquisa Estudos Ecotoxicológicos dos Sistemas Amazônicos da UFRA e do Grupo de Espectrometria Analítica Aplicada (GEAAp) da UFPA. Tem experiência com ênfase em Cromatografia Gasosa e Líquida, atuando principalmente nos seguintes temas: contaminantes traço orgânicos (BTEX e HPA) e inorgânicos (metais pesados).

Priscilla Andrade Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui Graduação em Tecnologia de Alimentos pela Universidade do Estado do Pará (2009) e Graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2019). Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Pará (2011). Doutorado em Agronomia (Fisiologia e Bioquímica) pela Universidade Federal Rural da Amazônia e sanduíche pela Universidade Federal de Viçosa (2016). Atualmente Professora Adjunta da UFRA-ISPA-Belém, ministrando as disciplinas do Eixo de Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Vegetal aos Cursos de Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Zootecnia e Agronomia. Linhas de Pesquisa: Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal e Vegetal, Bioquímica e Fisiologia da Produção Vegetal. Coordena o Projeto de Pesquisa intitulado "Qualidade de Sistemas de Plantios das Culturas de Açaí e Mandioca no Sudeste do Pará" e o Projeto de Extensão intitulado "Transferência de tecnologia aplicada aos produtores assistidos pelo CETAF-Parauapebas". 

Publicado

2020-05-19

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