Percepção sensorial de raízes de mandioca minimamente processada desenvolvida para agricultura familiar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2021.002.0001

Palavras-chave:

CETAF-Parauapebas, Tratamentos, Qualidade, Aceitação

Resumo

A mandioca (Manihot esculena Crantz) é classificada como o sexto mais importante alimento em todo o globo, sendo consumida por mais de 800 milhões de famílias em todo o mundo. O objetivo deste estudo consiste em determinar as características sensoriais da mandioca de mesa minimamente processada, produzida pelo Centro Tecnológico de Agricultura Familiar de Parauapebas (CETAF-Parauapebas), submetidas aos diferentes tratamentos para avaliar a qualidade e aceitabilidade dessa matéria-prima. Foram realizados os seguintes tratamentos: T1: raízes lavadas em água corrente; T2: raízes sanitizadas (150 ppm); T3: raízes sanitizadas (150 ppm) e acidificadas (1% de ácido cítrico) e T4: raízes sanitizadas (150 ppm) e branqueadas (55ºC / 10 minutos). As raízes foram avaliadas sensorialmente quanto aos atributos aparência, textura, sabor e impressão global, utilizando-se da escala hedônica estruturada de nove pontos, sendo os extremos desgostei muitíssimo (1) e gostei muitíssimo (9). Para a intenção de compra, utilizou-se a escala estruturada de cinco pontos, cujos extremos foram: eu certamente compraria (1) e eu certamente não compraria (5). A partir destes resultados, observou-se que a mandioca minimamente processada é uma alternativa viável já que apresenta alta qualidade nutricional, organoléptica, frescor, aroma e sabor, assim como praticidade e economia de tempo no preparo diário, com elevada aceitação sensorial pelos potenciais consumidores.

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Biografia do Autor

Cleiton Moraes de Abreu, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2019). Trabalhando atualmente com assistência técnica aos produtores da região.

Maria Rebeca Araújo Castro, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduanda em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, experiência na área de Biotecnologia de Plantas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, atua em laboratório e produção de trabalhos de pesquisa, facilidade de trabalhar em equipe. Atualmente desenvolve trabalhos na área científica, tendo objetivo de criar e desenvolver ao longo da graduação mecanismos que contribuam para o desenvolvimento sustentável da produção agrícola.

Victória Carolline do Moraes Gatti, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduanda em engenharia agronômica - Universidade Federal rural da Amazônia (2018)

 

Henrique da Silva Barata, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) Campus sede, Belém-Pará. Foi estagiário do Laboratório e Herbário de Botânica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA Amazônia Oriental (2020). Foi estagiário da Empresa Namata Paisagismo LTDA (2020), atuando nos segmentos de floricultura e paisagismo. Foi Bolsista de Iniciação científica pelo CNPq-UFRA (2020-2021), no projeto denominado (Qualidade de sistemas de plantio de açaí e mandioca, produzidos pelos pequenos produtores agroindustriais no município de Parauapebas-PA), atuando na pesquisa de duas culturas de extremo valor econômico para o Estado do Pará. Atualmente participa do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) no projeto (Desenvolvimento tecnológico de novos produtos aplicados à pecuária do Sudeste do Pará), ciclo (2021-2022) Participa no projeto de extensão de Treinamento e Capacitação em micropropagação no laboratório de Biotecnologia da UFRA (2020-2021). Monitor Voluntário das disciplinas de Botânica e Sistemática Vegetal (2021). Busca atuar nos três segmentos do tripé da Universidade, ensino, pesquisa e extensão. Nos cursos de capacitação realizados, adquiriu-se conhecimento em diversas áreas de ciências agrárias. Tem experiência na área de Botânica, Sistemática Vegetal, Tecnologias agroalimentares, Floricultura e paisagismo, Metodologia Científica, além de atuar em atividades extracurriculares como a produção trabalhos científicos na área de ciências agrárias. Áreas de interesse: Fitotecnia/produção vegetal com ênfase em plantas ornamentais e paisagismo, horticultura (floricultura), produção de sementes e mudas e fruticultura.

Fábio Israel Martins Carvalho, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui Graduação em Química Bacharelado pela Universidade Federal do Pará (2003), Mestrado em Química pela Universidade Federal do Pará (2008). Doutorado em Química (área: Química Analítica) pela Universidade Federal do Pará (2015). Atualmente é Professor do Magistério Superior, Adjunto C - Nível I, da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Campus de Parauapebas. Atuou, também, como Professor da Secretária Estadual de Educação do Pará (SEDUC) e Professor Substituto da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Também é Pesquisador Colaborador do grupos de pesquisa Estudos Ecotoxicológicos dos Sistemas Amazônicos (UFRA), Estudos em Mecanização e Agricultura de Precisão (UFRA), Núcleo de Estudos em Geociências, Engenharia e Meio Ambiente (NUGEMA - UFRA) e do Grupo de Espectrometria Analítica Aplicada (GEAAp - UFPA). Tem experiência com ênfase em Cromatografia Gasosa e Líquida, atuando principalmente nos seguintes temas: contaminantes traço orgânicos (BTEX e HPA).

Priscilla Andrade Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui Graduação em Tecnologia de Alimentos pela Universidade do Estado do Pará (2009) e Graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2019). Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Pará (2011). Doutorado em Agronomia (Fisiologia e Bioquímica) pela Universidade Federal Rural da Amazônia e sanduíche pela Universidade Federal de Viçosa (2016). Atualmente Professora Adjunta da UFRA. Linhas de Pesquisa: Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal e Vegetal, Bioquímica e Fisiologia da Produção Vegetal. Coordena o Projeto de Pesquisa intitulado "Qualidade de Sistemas de Plantios das Culturas de Açaí e Mandioca no Sudeste do Pará". O Projeto de Extensão intitulado "Transferência de tecnologia aplicada aos produtores assistidos pelo CETAF-Parauapebas". E o Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico "Alimentos Artesanais Padronizados: uma alternativa tecnológica para a agricultura familiar do Estado do Pará". O Projeto de Pesquisa "Desenvolvimento tecnológico de novos produtos aplicados a pecuária do Sudeste do Pará". Docente do Programa de Pós-Graduação em Produção Animal na Amazônia da UFRA-Parauapebas.

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Publicado

2021-04-12

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