Resíduos sólidos urbanos de Maceió/AL: análise da composição gravimétrica sob influências sazonais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.003.0033

Palavras-chave:

Material orgânico, Recicláveis, Rejeitos, Percentuais

Resumo

A composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos (RSU) é um importante instrumento de gestão, que possibilita conhecer as quantidades das frações de cada resíduo gerado. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo estimar as características dos resíduos gerados e destinados ao aterro municipal de Maceió/AL, quantificando e classificando-os como orgânicos, recicláveis e rejeitos, por regiões administrativas, além de avaliar características de variação no perfil dos resíduos que podem estar associadas à sazonalidade. Os dados sobre os resíduos foram obtidos por meio dos relatórios mensais, referentes às pesagens dos resíduos na chegada dos caminhões na balança do aterro sanitário, ao longo de um ano. Análises da composição gravimétrica dos resíduos foram efetuadas a fim de identificá-los em relação à sua classificação nas classes de: orgânicos, recicláveis e rejeitos, em 8 regiões administrativas, a  partir dos roteiros de coleta de resíduos. Com base nas avaliações efetuadas constatou-se que, em média, os resíduos orgânicos representam 67,45%, os materiais potencialmente recicláveis 20,32%, e os rejeitos representam 12,23% de todos os resíduos de Maceió. O estudo mostrou a média de massa percentual de materiais recicláveis de 18,06% e 22,58%, do total de resíduos coletados, nos meses de junho, julho, agosto e novembro, dezembro 2017 e janeiro 2018 respectivamente, comprovando as diferenças relacionadas à sazonalidade e aos eventos festivos. Considerando os resultados obtidos, há necessidade de investir em educação, conscientização ambiental, informação e promoção do bem estar social, considerando o descarte e a separação adequada de resíduos sólidos domiciliares.

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Biografia do Autor

Claudionor de Oliveira Silva, Universidade do Vale do Taquari

Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento da Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES/RS, Mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Especialização em Recursos Hídricos-UFSC/UFAL, graduação em geografia e Gestão Ambiental. É pesquisador dos Grupos de Pesquisas em Geografia - GRUPEGE - Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL e Biogás: Estudos de diferentes Substratos - Universidade do Vale do Taquari-UNIVATES. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Tratamento de Resíduos Sólidos, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão de resíduos Sólidos, Biogás, lixão, aterro sanitário, consórcio intermunicipal, geografia e meio ambiente, impactos ambientais, recuperação de lixões, cemitérios e necrochorume.

 

Odorico Konrad, Universidade do Vale do Taquari

Possui doutorado em Engenharia Ambiental e Sanitária - Montanuniversitat Leoben Austria (2002), graduação em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1992). Atualmente é professor/pesquisador da UNIVATES. Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: biogás, biorreatores, energias renováveis, resíduos sólidos, meio ambiente, saneamento. 

Nélia Henriques Callado, Universidade Federal de Alagoas

 Possui graduação em Engenharia Civil (1988) e Especialização em Recursos Hídricos (1989) pela Universidade Federal de Alagoas, Mestrado (1992), Doutorado (2001) e Pós-doutorado (2013) em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo. Foi Diretora de Planejamento e Superintendente de Desenvolvimento Organizacional da CASAL (Companhia de Saneamento de Alagoas) e Superintendente de Infraestrutura da UFAL. Atualmente é professora Titular e pesquisadora do Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Alagoas, Coordenadora do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária e Coordenadora do Laboratório de Saneamento Ambiental da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Planejamento Estratégico, Técnicas Avançadas de Tratamento de Águas, atuando principalmente nos seguintes temas: águas de produção, resíduos sólidos, reatores sequenciais em batelada, resíduos de petróleo, aterro sanitário e indicadores de saneamento.

 

Liz Geise Santos de Araujo, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente é Assessora Técnica da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (SLUM), atuando principalmente na área de gestão de resíduos sólidos. Possui graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL - 2015), tendo participação em projetos nas áreas de Saneamento e Recursos Hídricos.

Camila Hasan, Universidade do Vale do Taquari

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD/UNIVATES), na linha de pesquisa em Tecnologia e Ambiente. Graduada em Engenharia Ambiental pela UNIVATES. Trabalhou com pesquisas no Laboratório de Biorreatores - Tecnovates, na área de Energias Renováveis, com foco na geração de biogás para aproveitamento energético, produzido através do processo de biodigestão anaeróbia de biomassas de diferentes origens (2014 - 2019). Atuou com educação (2009 - 2012) e gestão ambiental (2016 - 2018), extensão rural (2012 - 2014) e educação infantil (2008 - 2012). Atualmente desenvolve atividades como docente do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da UNIVATES, vinculada ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.

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Publicado

2020-04-02

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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