Automedicação entre universitários da área da saúde no interior do Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.003.0014Palabras clave:
Acadêmicos, Medicamentos, Saúde, RiscosResumen
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) conceitua a automedicação como uso indiscriminado de medicações sem a prescrição, orientação e acompanhamento de um profissional da área da saúde (médico ou dentista). O ato de se automedicar entre os acadêmicos da área da saúde é considerado bastante comum nas instituições de ensino superior. Tem como objetivo em identificar os fatores associados e a prevalência ligada à automedicação em estudantes de uma instituição de ensino superior da área da saúde no interior do Tocantins. Este estudo é uma pesquisa de campo, transversal com análise quantitativa, seleção de amostra por meio randomizado. A pesquisa foi realizada com os acadêmicos de Enfermagem, Biomedicina e Fisioterapia matriculados no Instituto Educacional Santa Catarina – IESC – Faculdade Guaraí – FAG, no Tocantins, através de um questionário virtual contendo 20 questões. A pesquisa é composta por 198 universitários, sendo o gênero feminino predominante (86%). Ao analisar a prática 42% dos pesquisados afirmam que se automedicam com certa frequência, sendo que 70% dos estudantes procuram informações sobre os medicamentos antes de se automedicarem, as informações são obtidas em sua maioria na internet. A classe farmacológica mais utilizada foram as vitaminas, com 95%. Para 45% a automedicação foi influenciada pelo seu conhecimento sobre os medicamentos por ser estudante da área da saúde. A pesquisa demonstra a importância do tema, promover ações nas instituições de ensino que visam a percepção dos acadêmicos em relação à automedicação e o papel como profissional da saúde a não realização de tal prática.
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