Azospirillum Brasilense e ácido jasmônico como atenuadores na produtividade de espigas de milho crioulo sob diferentes regimes hídrico
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.001.0005Palavras-chave:
Sinalização, Produção, ResistênciaResumo
Objetivou-se com o estudo avaliar a ação da Azospirillum brasilense e ácido jasmônico como atenuadores na produtividade nas espigas de milho crioulo em diferentes lâminas de água. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, pertencente a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) cidade de Belém (PA), o delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial do tipo 2 A. brasilense (ausência e presença) x 3 Ácido Jasmônico (0,10 e 20 µmol.L-1) x 3 lâminas de irrigação (60, 80 e 100% da CC – Capacidade de Campo), contendo 4 repetições, totalizando 72 unidades experimentais, utilizando sementes de milho crioulo. Foram realizadas avaliações no estádio R6-maturidade fisiológica: altura de inserção da espiga, diâmetro da espiga com palha, diâmetro da espiga sem palha, diâmetro do sabugo, massa da espiga com palha, massa da espiga sem palha, massa do sabugo, comprimento da espiga, número de fileiras por espiga, número de grãos por espiga, massa de grãos por espiga. Os dados experimentais foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilks e Levene à 5% de significância. Posteriormente, realizou-se análise de variância, na qual procedeu-se aos desdobramentos que se mostraram significativos. Os efeitos das doses de ácido jasmônico na presença e ausência da A. brasilense e nas condições de deficiência hídrica foram estudados mediante análise de regressão polinomial, observando-se os resultados do teste F (p<0,05) da análise de variância, por meio do software estatístico SISVAR. A variável de MGE apresentou ajuste ao modelo quadrático nos estados de 80% e 100% da CC na ausência e presença da A. brasilense com melhor Valor matemático de eficiência técnica (Ymet) em 100% da CC na presença de A. brasilense, 41,48% superior ao tratamento de 80% da CC. Na variável NGE as condições de 60%, 80% e 100% da CC na ausência de A. brasilense apresentaram ajuste ao modelo quadrático obtendo melhor Ymet em 100% da CC, quantidade 50,55% maior em relação a 80% da CC e 66,35% em comparação com 60% da CC. A lâmina de 80% da CC apresentou melhores interações entre a A. brasilense e o ácido Jasmônico nas variáveis estudadas. O ácido jasmônico obteve melhores respostas isoladamente entre as lâminas de irrigação. Os resultados para a lâmina de 60% da CC com uso de atenuantes foram inferiores aos das demais lâminas. O tratamento de 10 µmol L-1 de AJ foi o que mais se aproximou das dosagens estimadas como positivas para a produtividade das espigas.
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