Tratamento de efluente sanitário pela associação de tanque séptico e wetland construído aerado e não aerado
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.004.0038Palabras clave:
Tratamento de águas residuárias, Wetlands horizontal de escoamento superficial, Wetlands aerado horizontal de escoamento superficialResumen
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e o comportamento de um sistema de tratamento de esgoto sanitário de uma mineradora, localizada no município de Nova Lima – MG, composto por tanque séptico (TS) seguido de um wetland aerado horizontal de escoamento subsuperficial (WAHESS) e um wetland horizontal de escoamento subsuperficial (WHESS), em escala plena e o potencial de replicabilidade em outros sistemas e empresas. O sistema de tratamento de efluentes foi dimensionado para uma vazão média diária de 40 m³ dia⁻¹, cargas de DBO (Demanda bioquímica de oxigênio) de 13,5 kg dia⁻¹, de DQO (Demanda química de oxigênio) de 27,5 kg dia⁻¹, e carga de SST (Sólidos suspensos totais) de 15 kg dia⁻¹, sendo composto por dois TS de 18 m³ cada e TDH (Tempo de detenção hidráulica) de 0,5 dia, seguido de dois Wetlands construídos (WC), sendo o primeiro com TDH de 1,49 dia⁻¹ cultivado com Cyperus prolifer e o segundo com TDH de 0,64 dia⁻¹ cultivado com Thalia Dealbata, tendo a brita nº 1 como meio suporte nos wetlands. Foram avaliadas as variáveis DBO, DQO, SST, turbidez, pH e temperatura com periodicidade quinzenal, totalizando 10 amostras no período de 03/10/2019 a 18/02/2020, além dos dados de vazão. Observou-se que o sistema de WC foi essencial para o tratamento de efluentes, sendo o WAHESS o que apresentou maiores taxas de remoção dos poluentes (94% e 88% para DBO e DQO respectivamente, SST com 83% e turbidez com 94%), seguido do WHESS. O estudo permitiu concluir que o emprego de WC para o tratamento de esgoto doméstico após tratamento por TS, foi eficiente, atingindo os valores exigidos pela legislação estadual vigente para lançamento de efluentes.
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