Atividade peroxidásica em feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) cv. Aporé na presença de ácido salicílico e Thanatephorus cucumeris
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.001.0008Palabras clave:
Feijão, Indução de Resistência, T. cucumerisResumen
O feijoeiro é cultivado em todas as regiões do país, apresentando grande importância econômica e social, e constitui-se em um dos elementos básicos da alimentação, sendo um dos principais fornecedores de proteínas, ferro e carboidratos. O objetivo deste estudo foi avaliar a indução de proteínas relacionadas à patogênese, de forma específica a enzima peroxidase, em plantas de feijoeiro comum desafiadas com indutores bióticos e abióticos. Para isso, foi borrifado 1 mL de solução de ácido salicílico (AS) 10 mM nas folhas primárias de feijoeiro, e posteriormente estas foram coletadas em quatro tempos: 0, 24, 48 e 72 hai (horas após a inoculação) e armazenadas em freezer -20 ºC para realização das análises bioquímicas. A cultivar apresentou teores de proteínas variando de 0,046 a 0,076 mgP/mL nas plantas testadas com água e inoculadas com o fungo, apresentando pico de proteína 72 hai. Nas plantas testadas com ácido salicílico 10 mM e posteriormente inoculadas com o fungo, os valores variaram de 0,052 a 0,086 mgP/mL, com pico de proteína 24 hai. Os níveis de atividade peroxidásica (POX) variaram de 5,31 a 29,37 UA/mgP nas plantas inoculadas com água e fungo e de 1,17 a 22,83 UA/mgP nas plantas tratadas com ácido salicílico e o fungo. As plantas tratadas com o AS 10 mM e depois inoculadas com o fungo mostraram pico de atividade POX 24 horas após a inoculação do patógeno, enquanto que nas plantas tratadas com água o pico de atividade POX ocorreu 72 horas após a inoculação do patógeno. Os resultados alcançados até o momento sugerem um potencial do ácido salicílico como indutor da resposta de defesa do feijoeiro comum contra o fungo T. cucumeris.
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