Extratos vegetais do gênero capsicum com potencial atividade antifúngica contra Rhizoctonia solani e Sclerotium rolfsii

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.001.0010

Palavras-chave:

Controle alternativo, Fitopatógenos, Doenças fúngicas

Resumo

O uso excessivo de fungicidas na agricultura tem sido bastante questionado pela sociedade em geral em função destes serem caros, de elevada persistência no solo e de elevado risco à saúde humana e ao meio ambiente. Nesse sentido medidas alternativas de controle tem sido buscadas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes extratos de sementes de pimentas do gênero Capsicum sobre o crescimento micelial de Rhizoctonia solani e Sclerotium rolfsii. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 25 tratamentos, tendo dois controles (água e fungicida) e quatro repetições para os testes in vitro e seis para in vivo. Os dados foram submetidos à análise de Scott Knott a 5% de probabilidade. Os testes in vitro evidenciaram que todos os extratos se mostraram eficientes na inibição dos patógenos, destacando-se os extratos de Capsicum annuum, os quais obtiveram resultados significativamente superiores ao controle com o fungicida.  Nos ensaios em diluição seriada, observou-se que na concentração de até 1x105 os extratos foram capazes de inibir o patógeno S. rolfsii. No ensaio in vivo em folhas destacadas, 13 extratos apresentaram eficiência no controle da mela, sendo que os extratos obtidos a partir de Capsicum baccatum e Capsicum frutescens apresentaram efeitos de controle semelhantes ao fungicida.

 

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Biografia do Autor

Aline Souza da Fonseca, Universidade Federal de Rondônia

Possui graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado); Mestrado em Ciências Ambientais e Pós graduação em Docência do Ensino Superior; Atualmente é doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pelo Programa Bionorte; Atua no Laboratório de Fitopatologia - Embrapa -RO, trabalhando com Atividade Bioquímica e Citológica de plantas quanto à resistência a patógenos, também atua com microrganismos e com extratos vegetais sobre fungos, nematoides e bactérias de plantas e solos. Tem experiência na área da educação. É componente do grupo de pesquisa em Biotecnologia Vegetal da Embrapa Rondônia.

Cléberson de Freitas Fernandes, Embrapa Agroindústria Tropical

possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará (1995), mestrado em Bioquímica pela Universidade Federal do Ceará (1998) e doutorado em Bioquímica pela Universidade Federal do Ceará (2004) e pelo Institute of Phytopathology and Applied Zoology, Giessen, Alemanha, dentro do Programa DAAD/CAPES/CNPq. Pesquisador A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa. Atua como Docente e Orientador no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - PPG-Bionorte e no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia de Recursos Naturais da Universidade Federal do Ceará (UFC). Tem experiência na área de Bioquímica Vegetal e Fitopatologia, com ênfase em respostas de defesa ao ataque de patógenos, atuando principalmente nos seguintes temas: mecanismo de defesa de plantas, estresse oxidativo, proteínas vegetais de defesa, análises microscópicas e moleculares da interação planta-patógeno. Atua também na identificação e caracterização de compostos bioativos para o controle de patógenos de interesse agropecuário.

José Roberto Vieira Júnior, Embrapa Rondônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF (2001) e doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal de Viçosa (2005). Em 2006, atuou como pesquisador-Bolsista de Desenvolvimento Científico Regional, na Universidade Estadual do Norte Fluminense- UENF. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Controle biológico e alternativo de doenças de plantas, epidemiologia e controle de doenças de plantas, microbiologia agrícola. Atualmente, é pesquisador na área de fitopatologia, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, no Centro de Pesquisas Agroflorestais de Rondônia e, desde a fundação em 2013, é membro do programa de pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Rondônia.

Rodrigo Barros Rocha, Embrapa Rondônia

possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Viçosa (2002), mestrado e doutorado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (2007). É pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) desde Abril de 2007, trabalhando na Embrapa Rondônia (Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia). Atua como docente permanente da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede BIONORTE) e dos programas de Pós Graduação em Ciências Ambientais (PGCA) e Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), ambos da Universidade Federal de Rondônia. Tem focado seu trabalho no melhoramento genético de plantas perenes, tendo experiência nas áreas de: estatística experimental, métodos de seleção e marcadores moleculares.

Tamiris Chaves Freire, Embrapa Rondônia

Possui graduação em Agronomia pelas Faculdades Integradas Aparício Carvalho (2013). Bolsista no laboratório de fitopatologia desde 2012. Mestra em ciências ambientais pela UNIR/EMBRAPA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela REDE Bionorte. Tem experiência na área de fitopatologia, atuando principalmente com: Rhizoctonia solani; Phaseolus vulgaris; Coffea canephora; Nematoides-das-galhas e Hemileia vastatrix. Participação em projetos de pesquisa: Prospecção e validação de substâncias bioativas como estratégia de controle para fitopatógenos (2013 - 2016). Bolsista FUNAPE no projeto "Novas estratégias químicas no controle de Meloidogyne em cafeeiro" (2016). Habilitada em emissão de CFO/CFOC.

Simone Carvalho Sangi, Embrapa Rondônia

Possui graduação (Bacharelado e Licenciatura) em Ciências Biológicas pela Faculdade São Lucas (2014).Bolsista no laboratório de fitopatologia desde 2013. Mestra em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Rondônia UNIR/EMBRAPA (2018). Atualmente é doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela REDE Bionorte. Tem experiência na área de Fitopatologia- Embrapa -RO, trabalhando com extratos vegetais no controle de fungos, nematoides e bactérias. Integrante (Estagiária) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA RO). 

Jéssica Silva Félix Bastos, Embrapa Rondônia

Graduada em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharel, com ênfase em Botânica) pela Faculdade São Lucas( 2014). Realizou estágio (Iniciação Cientifica) na Fundação Oswaldo Cruz - Rondônia na modalidade CIEE, no laboratório de Imunologia Celular e Cultura Celular (2013 - 2014). Atuou como Educadora Ambiental na Sala Verde da Faculdade São Lucas (2014 - 2016). Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Rondônia (2018). Pós Graduada em Docência do Ensino Superior pela faculdade São Luís (2019). Atualmente é doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pelo Programa Bionorte.

Rita de Cássica Alves, Universidade Federal de Rondônia

2° Tenente Farmacêutica da Força Aérea Brasileira. Doutoranda em Biotecnologia pela rede Bionorte no Laboratório Engenharia de Anticorpos da Fiocruz Rondônia. Mestra em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Rondônia/ EMBRAPA RO. Citologista Clínica pela SBCC/Faculdade Sto André. Graduada em Farmácia pela FIMCA. Iniciação Científica no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Rondônia. Experiências Anteriores: Drogarias, Sesai (Secretaria de Saúde Indígena), Sesau (Secretaria Estadual de Saúde), . Docência 2016 - Graduação de Agronomia FIMCA; 2018 - Pós Graduação em Análises Clínicas - FIMCA; 2019 - Disciplina de Farmacognosia na UNAMA.

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Publicado

2020-01-06

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