Destilação para tratamento de lixiviado: obtenção de subsídios para projeto e avaliação

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.005.0008

Palabras clave:

Aterro sanitário, Condições climáticas, Processo físico, Resíduos sólidos

Resumen

O lixiviado, devido a elevada carga poluente e complexa composição, é umas das principais fontes de contaminação ambiental. Para minimizar os impactos e atender aos requisitos legais é necessário tratar o lixiviado antes do lançamento nos corpos hídricos. A destilação solar é um processo físico e químico de tratamento indicado para regiões com condições climáticas favoráveis, isto é, onde se tem um clima mais quente e seco. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o sistema de tratamento do lixiviado por evaporação natural e forçada utilizando destilador solar em escala piloto. A metodologia consistiu em analisar a interferência das condições climáticas na destilação solar de lixiviado; determinar a evaporação de lixiviado média diária em um sistema com destilação natural e destilação forçada; e avaliar o efluente destilado de acordo com a legislação vigente. No monitoramento das condições climáticas verificou-se que na destilação natural ocorreu uma diminuição da produção do destilado no período chuvoso quando houve menor radiação solar e precipitação. A destilação forçada não sofreu influência das condições climáticas. A destilação forçada obteve um rendimento de 84 L/dia e a destilação natural de 12 L/dia. Os índices de remoção dos parâmetros analisados são inferiores ao estabelecido pela legislação vigente.

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Biografía del autor/a

Everton da Silva Cândido, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestre no Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Mato Grosso (2021). Pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho (2017), Pós-graduado em MBA Gestão de Pessoas e Performance Organizacional (2007). Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2013) e graduação em Administração pela União das Faculdades de Alta Floresta (2004). Experiência na área de docência em Curso de Graduação em Engenharia Civil e Curso Técnico em Edificações e Segurança do Trabalho. Experiência em projetos e execução de obras civis pública e privada.

Aldecy de Almeida Santos, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Sanitária-Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2005). Mestre em Física e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Mato Grosso (2008). Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2012). Professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) de 2009 a 2013. Professor da Universidade Federal de Mato grosso (UFMT) desde 2013. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em recursos hídricos (águas superficiais e subterrâneas), plano de gerenciamento de resíduos sólidos, reuso, tratamento de água para abastecimento, tratamento de efluente doméstico e industrial, Controle de qualidade de alimentos e gestão ambiental de industria de bebidas.

Gabriel Figueiredo de Moraes, Universidade Federal de Mato Grosso

Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental (2016), Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho (2018) e Mestre em Engenharia de Edificações e Ambiental (2019) pela Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá. Possui experiência profissional e de pesquisa na área de planejamento integrado de recursos hídricos e de saneamento básico. Atuou nos projetos de extensão para elaboração do PMSB para 111 municípios mato-grossenses (Convênio FUNASA, Governo do Estado de Mato Grosso e UFMT), do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (Convênio Secretaria de Estado de Meio Ambiente e UFMT) e Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Cuiabá, UPG P-4, (Convênio Ministério Público do Estado de Mato Grosso e UFMT). 

Publicado

2022-07-02

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