Biossorção do corante Rodamina B por mesocarpo do coco do babaçu: estudo em batelada e em coluna

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.002.0009

Palavras-chave:

Dye removal, Kinetic, Isotherms, Fixed-bed column, Thermodynamic study

Resumo

Neste estudo, a biossorção do corante Rodamina B (RhB) de solução aquosa usando mesocarpo do coco do babaçu (BCM) foi avaliada em batelada e operação contínua. As influências do pH, tempo de contato, concentração do biossorvente, concentração de corante e temperatura foram investigadas em estudos de batelada. Taxas mais altas de remoção de RhB (79,3 ± 0,49 %) foram obtidas em pH 2.0. Os estudos cinéticos e de equilíbrio indicaram que a biossorção segue o modelo de pseudossegunda ordem e o modelo de isoterma de Langmuir, respectivamente. A capacidade máxima de biossorção do BCM foi estimada em 111,52 mg g-1 a 40 °C. De acordo com o modelo de isotermas de Dubinin–Radushkevich (DR), a biossorção da RhB pelo BCM é um processo físico. Os parâmetros termodinâmicos (ΔG < 0 e ΔH > 0) sugeriram que o processo de biossorção é espontâneo e facilitado com o aumento da temperatura (endotérmico). O estudo contínuo foi realizado em uma coluna de leito fixo de fluxo ascendente alimentada com solução de RhB de 50 mg L-1 e vazão de 4 mL min-1. Os modelos de Yan e Yoon-Nelson descreveram os dados experimentais da curva de ruptura com excelente precisão. A captação máxima da coluna de leito fixo e o tempo de ruptura foram determinados como 72,45 mg g-1 e 611 min, respectivamente. Conclui-se que o BCM é um biossorvente atraente para a remediação de RhB de fase aquosa.

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Biografia do Autor

Eduardo Beraldo de Morais, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutor em Ciências Biológicas - Área de Concentração em Microbiologia Aplicada, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professor Associado II na Universidade Federal de Mato Grosso ministrando disciplinas no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental. Foi coordenador do curso de graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental (2011-2012) e do Programa de Mestrado em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Mato Grosso (2016-2019).Tem experiência na área de Recursos Hídricos, atuando nos temas: gestão integrada de bacias hidrográficas e tecnologias verdes e sustentáveis; e na área de Microbiologia, atuando nos temas: biodegradação de xenobióticos; biorremediação de solos e águas; biotratamento de águas residuárias e indicadores microbiológicos da qualidade ambiental.

Leonardo Gomes de Vasconcelos, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso (2007). Mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Catarina pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de Santa Catarina, PosENQ/UFSC (2011). Doutor em Biotecnologia pela Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE (2018). Atua nos seguintes temas: biodiesel, micro-ondas, ultrassom, síntese, tratamento de resíduos em geral (efluentes industriais, sólidos e entre outros), desenvolvimento de processos e reatores. Conhecimento em técnicas analíticas, tais como: RMN; HPLC/MS; HPLC/MS-MSMS; HPLC-UV/Vis; FTIR; FTIR-NIR; CGMS; CGFID; Titulação Potenciométrica e Network Analyzer. Atualmente professor do Departamento de Química da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Coordenador da Central Analítica do Laboratório de Pesquisas em Química de Produtos Naturais e Novas Metodologias Sintéticas em Química Orgânica - CALPQPN do Departamento de Química - ICET - UFMT, laboratório associado a Rede Multiusuária de Pesquisas da UFMT/Campi Cuiabá e na Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa - PNIPE. 

Frederico Carlos Martins de Menezes Filho, Universidade Federal de Viçosa

Professor Adjunto do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba (UFV-CRP). Coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Zoneamento Ambiental Produtivo (NEPZAP/UFV-CRP). Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (2014) pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Engenharia do Meio Ambiente (2007) e bacharel em Engenharia Civil (2005) pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente é Pesquisador Associado e Docente Colaborador ao Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGRH/UFMT). Têm experiência na área de Engenharia Civil e Engenharia Sanitária e Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: modelagem hidrológica, manejo de águas pluviais, séries temporais e planejamento experimental. 

Danila Soares Caixeta, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário de Patos de Minas-MG, mestre e doutora em Ciências, área Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras-MG. Professora Associada II na Universidade Federal de Mato Grosso. Atua no desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, com enfoque nas áreas de Microbiologia Aplicada, Bioquímica Ambiental e Recursos Hídricos. 

Evandro Luiz Dall’Oglio, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Bacharelado em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (1989), Mestrado em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994) e Doutorado em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002). Atualmente é Professor Titular do Departamento de Química/Orgânica, da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Físico-Química Orgânica, atuando principalmente nos seguintes temas: síntese, micro-ondas, ultra-som, medidas de propriedades dielétricas, estudos fitoquímicos e biocombustíveis. Foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Química da UFMT, Bolsista DTI-nível 1 CNPq, Chefe do Departamento de Química. atualmente é Diretor do Instituto de Ciências Exatas e da Terra da UFMT. 

Rossean Golin, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso (2004). Técnica de laboratório da Universidade Federal de Mato Grosso. Atuando principalmente nos seguintes temas: water quality, biodegradação, coliformes totais e escherichia coli, water reuse e remoção de bactérias em um sistema. Mestre em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT.

Alessandra Lima Deluque, Universidade Federal de Mato Grosso

Técnica de Laboratório em Análises Clínicas - Laboratório de Microbiologia, Microscopia e Biologia molecular do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental - UFMT (2019- Atual). Mestre em Imunologia e Parasitologia Básicas e Aplicadas pela Universidade Federal de Mato Grosso (2017). Graduada em Biomedicina habilitada em Análises Clínicas pela Universidade Federal de Mato Grosso (2018), Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2013). MBA Executivo em gestão Hospitalar pela Unyleya (2018-2020). Especialista em Biomedicina Estética pelo Nepuga (2019-2020).Integrante dos laboratórios de pesquisas de Imunomodulação e Imunologia da Relação Materno-Infantil a qual avalia os componentes imunológicos do colostro humano. Docente na Universidade do Estado de Mato Grosso, na disciplina de Processo de Cuidar I: Semiologia e Semiotécnica (2018-2019). Atuou como docente no Instituto Educacional de Cáceres, ministrando as matérias de Assistência ao Idoso e Aspectos éticos e legais sobre a Enfermagem (2013-2014). Atuou também como voluntária do Projeto de Extensão: "Burnout em profissionais da Estratégia de Saúde da Família: um diagnóstico da estafa profissional" e foi bolsista do Projeto de Valorização do Idoso-PROVI. Voluntária na Associação Remanso João Gabriel em Cáceres e na elaboração dos projetos dos cursos Técnicos de Imobilização Ortopédica, Aquicultura e Estética. Atua ministrando e organizando eventos e palestras em escolas sobre DSTs/Aids, é voluntária em ações com idosos, e integrante do Grupo de Estudos Mosaico Intercultural da Faculdade Indígena (UNEMAT). Tem experiência nas áreas de saúde do idoso, saúde da mulher, biologia, imunologia e parasitologia.

Aldecy de Almeida Santos, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Sanitária-Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2005). Mestre em Física e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Mato Grosso (2008). Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2012). Professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) de 2009 a 2013. Professor da Universidade Federal de Mato grosso (UFMT) desde 2013. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em recursos hídricos (águas superficiais e subterrâneas), plano de gerenciamento de resíduos sólidos, reuso, tratamento de água para abastecimento, tratamento de efluente doméstico e industrial, Controle de qualidade de alimentos e gestão ambiental de industria de bebidas.

Publicado

2022-07-02

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