Percepções de estudantes do curso técnico em agropecuária sobre o uso de fertilizantes no semiárido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.008.0015

Palavras-chave:

Percepção, Fertilizantes químicos, Adubação orgânica

Resumo

Os diferentes conhecimentos expressos sobre o uso de fertilizantes químicos e orgânicos estão intimamente ligados à formação dos agricultores e profissionais que atuam no campo. Este estudo teve como objetivo analisar o conhecimento dos estudantes do curso Técnico Integrado em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, campus de Apodi (RN) sobre a utilização de fertilizantes, químicos e orgânicos, na região do semiárido. Para tanto, foram aplicados questionários estruturados para estudantes do curso mencionado nesse campus. Posteriormente, as respostas foram analisadas e categorizadas em seis grupos: Supridores artificiais das necessidades do solo; Uso de fertilizantes sem critério técnico; Fertilizantes prejudiciais à saúde; Fertilizantes agressores do meio ambiente; Adubação orgânica benéfica ao solo; Ênfase Sustentável. Grande parte dos entrevistados acreditava que os fertilizantes químicos são usados para correção e nutrição do solo, trazendo benefícios para a produção, mas podem causar doenças e problemas ambientais, sobretudo em elevadas quantidades. Além disso, os estudantes também acreditam que a adubação orgânica traz inúmeros benefícios, sobretudo por ser natural. Os discentes entrevistados consideram que, tanto os fertilizantes químicos quanto os orgânicos, são importantes para suprir as necessidades do solo, contudo os orgânicos se destacaram por serem mais rentáveis e mais sustentáveis.

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Biografia do Autor

Allyne do Nascimento Eufrásio Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA (UFRN). Especialista em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (2015). Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014). Atua no Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas (LIMVE - UFRN). Atuei como professora de Ciências no Ensino Fundamental na rede particular.

Sueli Aparecida Moreira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Nutricionista(1996). Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública FSP/USP (2003). Pesquisadora participante de 2005 a 2008 na FSP/USP para estudar Segurança Alimentar de jovens em contexto de vulnerabilidade. Em 2007 realizou Estágio em Antropologia da Alimentação na Universidad de Barcelona. Doutora em Ciências - Ecologia Aplicada (Ambiente e Sociedade) pelo CENA/ESALQ/USP (2014). É docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN desde 2009, onde leciona em Turismo e Hospitalidade. Coordena o Grupo de Pesquisa HIDEAS em estudos da Segurança Alimentar e Hospitalidade. Realizou pós-doutorado em Analise Ambiental Integrada - PPG-AAI - UNIFESP em Segurança Alimentar/percepção de risco no consumo de tomates.

Elaine Cristina do Nascimento Rodrigues, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Engenharia de Aquicultura pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014). Possui Especialização em EAD e Novas Tecnologias pela Faculdade Educacional da Lapa (2016). Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA-UFRN). Atualmente é técnico administrativo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Juliana Espada Lichston, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo; Mestrado e Doutorado em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Comparada da Universidade de São Paulo; Pós-Doutorado em Agricultura em Terras Áridas na Ben-Gurion University - Israel. Atualmente é Pesquisadora e Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Departamento de Botânica e Zoologia e Coordenadora do Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas. Membro do Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA/UFRN; Coordenadora do Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas - UFRN; Coordenadora Regional da Rede Brasileira de Temática em Biodiesel (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações - Governo Federal); Membro do Núcleo de Tecnologia e Inovação (NIT - UFRN). Área de atuação: Botânica com foco em desenvolvimento da bioenergia e recursos biológicos nas regiões semiáridas do nordeste do Brasil, principalmente na investigação de culturas vegetais para produção biodiesel, visando aprimorar a utilização da biomassa e contribuir para a inserção do semiárido nordestino cadeia energética brasileira; Anatomia Vegetal.

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Publicado

2019-05-14

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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